segunda-feira, 9 de março de 2020

Massacre em Taegu


Se trata de uma das cruéis atrocidades cometidas pelo imperialismo japonês durante sua ocupação militar na Coreia (1905-1945).

Uma vez desatado um levante popular em primeiro de março de 1919, milhares de estudantes e habitantes da cidade de Taegu realizaram no dia 8 do mesmo mês uma ampla manifestação antijaponesa.

As polícias e gendarmes japoneses dispararam contra os manifestantes deixando vários feridos e mortos e perpetraram brutalidades contra as famílias das vítimas que iam levar seus cadáveres para enterrar. Ameaçaram com fuzis e espadas os médicos e os familiares que cuidavam dos feridos e e prenderam e torturaram os habitantes inocentes.

Ao ver um jovem lendo a “Declaração da Independência” junto com seu pai, um dos organizadores da manifestação, os policiais lhes agrediram deixando-os ensanguentados, prenderam os dois e os torturaram cruelmente até a morte.

Naquele tempo, na cidade de Taegu deixaram 32 mortos, 87 feridos e detiveram ou enceraram centenas

O incidente de Taegu é parte de mais uma das crueis atrocidades do Japão.

Durante sua dominação da Coreia prendeu mais de 8,4 milhões de jovens e adultos para forçar-lhes a trabalhos duros, sequestrou cerca de 200 mil mulheres incluindo meninas de 10 anos de idade para servir como escravas sexuais ao seu exército e matou mais de um milhão de habitantes inocentes.

No período da Guerra do Pacífico os militares japoneses cometeram atrocidades brutais matando os coreanos para aliviar a fome.

Todavia, o Japão nega totalmente seus crimes imperdoáveis preferindo que “são contraditórios ao fato”, que não eram escravas sexuais mas “prostitutas ”e que “não há nada para indenizar”.

Embora transcorram dezenas de anos e mude o século, os espíritos dos assassinados pelos imperialistas japoneses seguem reivindicando vingança.

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