sábado, 21 de março de 2020
Kim Yo Jong avalia em sua nota a carta pessoal do Presidente dos EUA enviada ao Presidente da CAE da RPDC
A primeira vice-diretora de departamento do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Yo Jong, fez pública no dia 22 a seguinte declaração:
"Recebemos uma carta pessoal enviada pelo Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, ao camarada Presidente da Comissão de Assuntos Estatais, Kim Jong Un.
Penso que é um bom juízo e ação correta e merece o excelente reconhecimento o fato de que o Presidente estadunidense se esforça para manter as relações com nosso Presidente da CAE, que eram excelentes, voltando a enviar-lhe uma carta pessoal no tempo atual em que existem grandes dificuldades e desafios na via desenvolvimento das relações bilaterais.
Em sua mensagem, o Presidente Trump transmitiu seu cordial voto pelo bem-estar dos familiares do camarada Presidente da CAE e do povo coreano apontando que ficou alegre ao receber a notícia de que foram transmitidas corretamente suas felicitações de aniversário enviadas na carta anterior.
Após explicar seu projeto de promover as relações bilaterais, expôs a intenção de oferecer a cooperação no setor profilático ressaltando sua emoção pelos esforços do camarada Presidente da CAE para defender seu povo frente à séria ameaça da epidemia.
Expressou seu desejo de estreitar o contato com o Presidente da CAE, Kim Jong Un, dizendo que aprecia suas relações com ele e que teve dificuldades em avisar-lhe sua ideia devido à comunicação mútua não frequente nos tempos recentes.
Pensamos que tal carta pessoal do Presidente Trump constitui um bom exemplo das excepcionais e sólidas relações pessoais de amizade com o camarada Presidente Kim Jong Un.
Por sua vez, o camarada Presidente Kim Jong Un agradeceu o Presidente Trump pela carta amável, reafirmando sua especial amizade privada com ele.
Por sorte, as relações pessoais entre ambos Máximos Líderes seguem sendo excelentes, diferente das relações distanciadas entre os dois países em enfrentamento.
Porém, não se deve avaliar com premura os laços RPDC-EUA e seu desenvolvimento tomando em conta a amizade privada entre seus dignatários, nem muito menos prognosticá-las e esperá-las a base desta.
Certamente, a amizade entre os representantes dos dois países dará um efeito positivo, porém é um incógnita o quanto mudaria e promoveria a estrutura de desenvolvimento das relações bilaterais e seria pouco agradável tirar uma conclusão precipitada ou abrigar otimismo.
Se não renuncia à ideia unilateral e de ambição excessiva sem garantir a imparcialidade e o equilíbrio, as relações entre os dois países irá de mal a pior.
Em minha opinião particular, poderemos pensar nos laços bilaterais e no diálogo para os mesmos não quando haja cartas pessoais entre ambos dignatários mas no momento em que se mantenha o equilibro e se garanta a imparcialidade entre os dois países tanto no dinâmico como no moral.
Também nestes momentos, estamos trabalhando com emprenho para desenvolver-nos e defender-nos por conta própria em um ambiente tão cruel que "acondiciona" com paixão os EUA.
Ainda que seja um desejo nosso, haveria que observar com o passar do tempo se será possível o dia em que os laços entre ambos países se tornem tão bons como os de seus Máximos Líderes.
Porém, não perderemos em vão nem malgastaremos esse tempo e, até lá, nos fortaleceremos por conta própria de forma contínua, como fizemos nos dois anos passados.
Por fim, expresso sincero agradecimento ao Presidente dos EUA. que mostrou sua boa fé de sempre para com o camarada Presidente da CAE.
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