segunda-feira, 16 de março de 2020

Autoridades japonesas são responsáveis pelo caso de discriminação nacional: ACNC


São intensificados em escala internacional a cooperação e a ajuda humanitária no combate à pandemia de COVID-19 que aflige o mundo.

Todavia, as autoridades da cidade de Saitama excluíram recentemente o grupo infantil da escola coreana da lista de distribuição de máscaras que inclui todos os jardins e infância e creches locais.

Ao argumentar a medida discriminatória, ofenderam a honra dos coreanos residentes no Japão dizendo que as "máscaras distribuídas podem ser usadas inapropriadamente" ou "vendidas".

Indignados pelo caso, os funcionários de Chongryon (Associação Geral de Coreanos Residentes no Japão) e os coreanos residentes nesse país empreenderam uma campanha de protesto de 3 dias.

Rendidas ante as críticas dos meios de imprensa dentro e fora do país e da opinião pública, as autoridades urbanas se viram obrigadas a declarar a distribuição de máscaras também ao grupo infantil coreano.

Porém, o prefeito de Saitama não pediu desculpas pelo ato de discriminação nacional desumana dizendo que "(a mudança de decisão) não é uma resposta ao protesto" e "foram obtidas mais máscaras e foram ampliados os alvos de distribuição para prevenir o contágio".

O presente caso não é uma simples questão de máscaras mas um assunto relacionado com a vida e a dignidade de todos os coreanos radicados no Japão.

A realidade demonstra que a política de discriminação nacional das autoridades é aceita pelas autonomias locais e toda a sociedade japonesa está contagiada com o "vírus" de ultranacionalismo, chauvinismo nacional e xenofobia à comunidade coreana.

Historicamente, os reacionários japoneses fazem reinar em todo o arquipélago a onda xenófoba ao coreano considerando a RPDC e sua digna entidade de cidadãos em ultramar, a Chongryon, como espinhas atravessadas na garganta.

Em particular, Abe e sua camarilha, que tomaram como política estatal a campanha anti-RPDC e anti-Chongryon, recrudescem as manobras de supressão à Chongryon com os métodos mais astutos que os usados pelos executivos antecessores e estendem suas garras até aos ingênuos alunos e crianças coreanos.

É um dever legal e obrigação histórica das autoridades japonesas proteger a segurança física, os interesses e os direitos dos coreanos residentes em seu país e seus filhos, vítimas diretas da colonização japonesa sobre a Coreia.

Mas, pelo contrário, elas suspenderam o pagamento de subsídios às escolas coreanas e excluíram estas e os grupos infantis do sistema de apoio à escola superior e ao ensino e crianção das crianças.

A ameaça, calúnia e ações violentas dos gângsteres contra os coreanos radicados no Japão, que se reportam quase todos os dias, e outros atos anti-RPDC e anti-Chongryon na sociedade japonesa são uma "epidemia social" causada pela política hostil e de discriminação à nação coreana do atual governo.

A responsabilidade do presente caso recai inteiramente sobre as autoridades japonesas.

Elas devem pedir desculpas a todos os coreanos em seu país, em vez de descrever o caso como se fosse um assunto da autonomia local.

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