domingo, 5 de agosto de 2018
CCPAP revela a realidade oculta dos EUA e Japão no prolongamento do convênio de energia atômica
O convênio de energia atômica entre os EUA e o Japão, com prazo de 30 anos, foi automaticamente prorrogado, que deveria vencer em 16 de julho.
A este respeito, o Comitê Coreano para a Paz da Ásia e do Pacífico (CCPAP) publicou em 4 de julho uma carta branca para revelar a intenção criminosa dos Estados Unidos e dos reacionários japoneses, refletida em suas manobras para o adiamento desse documento.
De acordo com a nota, o Japão persegue persistentemente sua fanática ambição nuclear século após século.
"Historicamente, os reacionários japoneses costumavam falar como sempre sobre se opor à posse e ao uso de armas nucleares porque seu país é a única vítima de armas nucleares no mundo.
Mas, em contraste com suas palavras, há muito que nutrem a ambição das armas nucleares e envidaram esforços desesperados para consegui-la.
O Japão iniciou a pesquisa nuclear no início dos anos 1930. Na década de 1940 a camada militar japonesa estava encarregada desse estudo e acelerou o desenvolvimento das bombas atômicas até as vésperas de sua derrota.
A fim de adquirir a capacidade nuclear latente, o país insular adotou em 1956 a política de reprocessamento de combustíveis nucleares e começou a produzir plutônio desde 1977. E na década de 1980, fabricou o reator superregenerativo de Monju para obter em grande quantidade o plutónio
Após a assinatura do referido acordo em 1988, ele se rendeu freneticamente à extração de plutônio, retratando até mesmo os combustíveis nucleares importados de outros países.
Os Estados Unidos assumiram a dupla posição de ignorar a tentativa japonesa de desenvolvimento nuclear.
O Japão é o único país do mundo a produzir plutônio por meio de reprocessamento nuclear, com exceção dos cinco países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
Por 30 anos desde que seu mestre gringo lhes atribuiu a autoridade para reprocessar combustível nuclear usado assinando o acordo acima mencionado em 1988, os reacionários japoneses estão dando mais incentivo ao armazenamento de plutônio para suas armas nucleares.
Em meados da década de 1950, os EUA transferiu para o Japão a técnica de enriquecimento de urânio e outros núcleos necessários ao desenvolvimento de armas nucleares no âmbito do "Plano Marshall de Energia Atômica". E no final da década de 1960, ele entregou 365 kg de plutônio com grau de arma sob o pretexto de uso experimental.
A administração Ford permitiu em 1976 a construção de uma fábrica de reprocessamento no Japão e a Carter em 1977 insinuou ao Japão que eles poderiam produzir com o plutônio para o reator nuclear as armas nucleares.
O país americano assinou em julho de 1988 o convênio de energia atômica com o Japão, permitindo a extração de plutônio e enriquecimento de urânio de acordo com o reprocessamento de combustíveis nucleares usados, o que deu asas a reacionários japoneses tão desesperados por armas nucleares independentes.
É questão de tempo o armamento nuclear do Japão e sua subsequente calamidade nuclear global.
O Japão tem 47 toneladas de plutônio entre as 518 toneladas conservadas no mundo.
Apesar disso, os EUA e os reacionários japoneses mais uma vez perpetraram o crime anti-humano e anti-pacífico de adiar automaticamente o acordo.
Não há dúvida de que o fato é o produto da cumplicidade entre os reacionários japoneses, que tentam realizar seu antigo sonho da 'Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental', conseguindo sem falhar seu propósito de conversão do país em potência militar sob a proteção ativa de seu mestre gringo, e dos EUA que é muito desonesto em levá-los em sua mão com 'magnanimidade excepcional' para lançá-los como uma brigada de choque para realizar sua estratégia de dominação asiática.
Se os EUA tem a vontade da desnuclearização da Península Coreana, deve primeiro questionar as manobras do Japão para armas nucleares e avaliar com posição justa a situação.
O Japão deve agir com prudência, tendo em mente que sua atitude absurda só irá acelerar seu isolamento e autodestruição na sociedade internacional."
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