sexta-feira, 10 de agosto de 2018

O Japão não é a zona segura, aponta Rodong Sinmun


"Foram detectados durante o exame de vinhos feitos na Califórnia, nos EUA, as substâncias radioativas emitidas durante o acidente ocorrido em 2011 na central de Fukushima do Japão.

O exame, realizado por um órgão de investigação, comprovou que os vinhos produzidos depois de 2011 contém o cesio-137 duas vezes mais do que os anteriores.

No entanto, o Japão propaga amplamente que é a 'zona segura.'"

Assim critica do diário Rodong Sinmun em um comentário individual divulgado nesta sexta feira e prossegue:

"O objetivo dessa propaganda é libertar-se completamente da infâmia do 'Estado Radioativo'.

Todavia, o dano radioativo ainda é observado nas áreas periféricas da planta.

Substâncias radioativas são detectadas em plantas, animais silvestres, peixes e outros que habitam o departamento de Fukushima e outras regiões e mares próximos. O nível de contaminação se propaga para além do nível permitido.

O mais grave é que o Japão tem uma imensa quantidade de plutônio preservado, o que é um fator importante que pode repetir a qualquer momento a horrível calamidade nuclear.

Milhares de contêineres de materiais nucleares foram abandonados por muito tempo sem qualquer garantia de segurança em vários institutos da Agência Japonesa de Energia Atômica e causaram danos no ano passado.

O Japão nunca será a zona segura, mas a terra perigosa que pode impor ao mundo o desastre nuclear mais catastrófico que o acidente de Fukushima."

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