segunda-feira, 13 de agosto de 2018
Máscara de "paz" do Japão ridicularizada
Com motivo do 73º aniversário da derrota do Japão, foi publicado no dia 13 o artigo intitulado "Até quando o Japão enganará o mundo com a 'máscara da paz' ?", escrito por Ri Myong Hwa, pesquisadora do Instituto de Assuntos Japoneses.
"Todo ano, no dia 15 de agosto, o dia da derrota, dá um sentimento triste ao Japão", começa o artigo e prossegue:
Por 73 anos após sua derrota em agosto de 1945, o Japão tem feito esforços desesperados para remover a imagem contaminada do país fascista e do criminoso de guerra e obter um novo status social de um 'estado pacifista' e 'estado normal'.
Por esta razão, após a guerra, o país insular usou a palavra 'paz' na arena da política externa em inúmeras ocasiões.
O país insular fala em voz alta do 'pacifismo' e propaga a trajetória de 'estado honesto', abusando da corrente do século atual que leva a justiça, a moral e a paz como regulamento da civilização e do desenvolvimento.
A imagem de 'japonês honesto' registrada na história como uma caricatura política sem precedentes se torna uma prova clara da loucura de mudar a imagem do Japão.
Na década de 1980, um editorial de um jornal japonês convidou um cartunista político mundialmente famoso e fez com que ele desenhasse um novo retrato dos japoneses ao batizá-lo de 'Senhor Taro', que significa o bom filho mais velho.
Logo, os políticos japoneses chegaram a enganar o mundo, colocando no seu país a máscara do 'estado honesto' e do 'estado pacifista', baseado no 'Sr. Taro'.
Em seu comunicado divulgado por ocasião do 60º aniversário da derrota, o presidente japonês repetiu a palavra 'paz' 12 vezes e afirmou que a história do Japão no pós-guerra foi dos 60 anos de 'paz' que mostraram com a prática a reflexão sobre a guerra.
A construção do 'belo país' e do 'pacifismo ativo' foram os temas da política externa do 'aspecto estatal do Japão do século XXI', esclarecidos por um órgão consultivo político.
O primeiro-ministro Abe disse que 'o pacifismo ativo é o novo auto-retrato do Japão e uma bandeira que no futuro representará e conduzirá o Japão'.
É muito desagradável a declaração de Abe publicada por ocasião do 70º aniversário da derrota do Japão na Guerra do Pacífico. Nesse documento, o primeiro-ministro japonês insistiu que seu país tem mantido o juramento negativo à guerra como um 'estado pacifista' no período após sua derrota e, a partir de agora, dará também uma contribuição ativa para a paz e a segurança do mundo.
O governante japonês comentou que 'está orgulhoso da trajetória pacífica do Japão por mais de 70 anos após o fim da guerra'. Desta forma, o Japão se entrega ao embelezamento de seu país.
O Japão realmente percorreu o caminho do desenvolvimento como um estado pacifista?
Não. Depois de sua derrota na guerra, o país insular manteve seu sistema de 'imperador' e por trás da cortina de paz esforçou-se para ressuscitar o militarismo em todos os domínios, como política, economia, assuntos militares, cultura e diplomacia.
Agora, o Japão paga o preço caro por seu duplo comportamento de quem usa a 'paz' como um disfarce para sua agressiva política externa.
A situação da Península Coreana e da região é voltada para o diálogo e a distensão e muitos países do mundo seguem o caminho do controle total das relações e do desenvolvimento para alcançar a igualdade, o benefício mútuo e o futuro.
Neste momento, a dupla atitude do Japão não pode esconder sua natureza na posição em relação ao problema da Península Coreana que decide a corrente da paz mundial.
É natural que o país insular seja menosprezado no campo do diálogo pela paz na região.
O Japão que se sentiu inquieto está tentando encontrar uma saída. Mas o problema reside no fundamental.
A chave para resolver o problema da Península Coreana que dá grande influência à paz e estabilidade do mundo está em ver precisamente a entidade real da RPDC, um Estado estratégico de classe mundial, e regular sua posição na política externa.
A liquidação do passado mostrará a sinceridade do Japão em relação à paz.
A propaganda da 'paz' desprovida de atos práticos torna-se apenas engano e ridicularização para o mundo.
Se o Japão realmente deseja o reconhecimento internacional, terá que dispor, antes de tudo, do aspecto político e moral maduro que possa convencer o mundo transformado.
Então, a frustração do Japão chegará ao fim."
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