O Ministro das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, Ri Yong Ho, pronunciou no dia 4 um discurso na Reunião Ministerial do Fórum Regional da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), efetuada em Singapura.
O chanceler disse que o encontro e conversações de Cúpula realizados em Singapura pela primeira vez na história de relações RPDC-EUA trata-se de um evento importantíssimo que deu influência mais significativa e positiva ao desenvolvimento da situação da região da Ásia-Pacífico.
"Esta Cúpula mostrou que se é criada a confiança mútua, os países com longa história de hostilidade podem solucionar o problema da paz e do asseguramento da segurança da região e do mundo mediante o diálogo e as negociações, eis aqui o grande significado internacional desse evento.
É invariável a posição da RPDC de desenvolver ativamente as relações de amizade e cooperação com todos os países da região e seguir contribuindo aos esforços comuns para criar a confiança no Fórum Regional da ASEAN e praticar a diplomacia preventiva aderindo ao principio de respeito à soberania, a igualdade e o benefício mútuo.
A nova corrente de paz e estabilidade formada na Península Coreana é uma semente preciosa a que todos os países da região devem prestar atenção ativa, apreciar e consolidar com os esforços comuns a fim de realizar o desenvolvimento estável e construtivo da situação geral da região da Ásia e do Pacífico.
Em poucas palavras, a atual situação da Península Coreana pode ser qualificada como um momento histórico em que se suprime o velho e nasce o novo.
Em junho passado, os máximos líderes da RPDC e dos EUA realizaram um acordo secular na Ilha de Sentosa em Singapura.
São invariáveis a determinação e posição da RPDC de levar adiante com responsabilidade e sinceridade a Declaração Conjunta RPDC-EUA.
A criação de confiança é a chave fundamental que garante a execução completa desse documento.
A confiança não se alcança em um dia. A fim de criar uma confiança suficiente entre a RPDC e o EUA, são indispensáveis as ações simultâneas de ambas partes e se necessita o método escalonado de fazer de maneira gradual os trabalhos possíveis.
Consideramos que o único e realista meio que pode alcançar-se é o novo modo de antepor a criação da confiança e praticar de maneira equitativa, simultânea e escalonada todos os artigos da Declaração Conjunta.
Somente quando a parte estadunidense nos permita aproximarmos-nos com calma, também poderemos abrigar uma confiança nela e mostrá-las com ações.
Este é o núcleo fundamental do espírito do acordo alcançado pelos máximos líderes de ambos países.
Porém, nos preocupamos muito com o fato de que nesse país americano não cessam de aparecer tentativas para voltar ao passado em contraste com a tentativa de sua liderança.
Não devem permitir que a Declaração Conjunta RPDC-EUA se converta na vitima da política interna dos EUA e criar um vento contrário à tentativa dos máximos líderes.
Já pensávamos que se os EUA saísse com um projeto construtivo faríamos algo para responder a ele. Porém, não faremos primeiro e unilateralmente nenhuma ação enquanto a parte estadunidense não mostre com ações sua vontade de eliminar as nossas preocupações.
A fim de alcançar a desnuclearização da Península Coreana é preciso criar a confiança mediante as ações simultâneas, o que é o atalho mais curto e exato.
A RPDC tomou em abril passado uma nova linha estratégica de concentrar todas as forças na construção da economia.
O desenvolvimento da economia e a melhora da vida popular na RPDC serão úteis para a paz e a segurança e ao crescimento econômico da região.
A sociedade internacional deverá responder com as medidas construtivas para estimular o asseguramento da paz e do desenvolvimento econômico da Península Coreana e às medidas de boa vontade tomadas pela RPDC para a desnuclearização.
Finalmente, exponho a confiança e a convicção de que todos os países membros participantes no Fórum da ASEAN apreciarão a oportunidade secular para a mudança da situação da Península Coreana preparada com muitos esforços e farão os trabalhos de apoio para solucionar radicalmente o problema da Península Coreana."
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