sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Pesquisador do IAJ condena atos provocativos dos militaristas japoneses


Em seu artigo publicado no diário Rodong Sinmun nesta sexta feira, o pesquisador do Instituto de Assuntos Japoneses, Ra Myong Song, revela que o Japão marcha na contramão da corrente da paz, estabilidade e reconciliação que se observa na região do Nordeste Asiático com a Península Coreana como sua base.

"O Ministério da Defensa do Japão planejou incrementar ao máximo o orçamento de gastos militares do ano fiscal 2019 e procedeu para a etapa decisiva de sua elaboração", assinala o articulista e prossegue:

"Ao conseguir a participação da Austrália e outros países, encenou o chamado treinamento naval multinacional segundo a 'Iniciativa de Segurança contra a Proliferação' (PSI em inglês). Todos esses movimentos se realizam abertamente sob o pretexto da 'ameaça iminente' proveniente da RPDC.

Tais movimentos bélicos são os mais provocativos e perigosos dos militaristas japoneses que desafiam a corrente de paz, preparada graças à vontade pacífica da RPDC e seus esforços protagônicos. E ademais, não são mais que uma artimanha absurda para estabelecer a todo custo a 'Esfera de Co-prosperidade da Grande Ásia Oriental', velho sonho que não foi cumprido por seus antepassados, mediante a conversão do país em potência militar e a realização de sua ambição de expansão ao exterior.

O mundo deseja de todo coração que se elimine o estado técnico de guerra e se alcance a paz e estabilidade duradouras na Península Coreana, e sobretudo, se ponha em apogeu o ambiente de reconciliação e melhoramento de relações.

Sem embargo, os desafia frontalmente a classe governante do Japão de carácter reacionário. Ela está desesperada para manter a conjuntura conflitiva na Península Coreana e abrir assim a estrada para seu sonho militarista.

E seguem aumentando os gastos militares de seus país insular. Em particular, os gastos militares estão batendo anualmente os recordes anteriores depois da aparição da camarilha de Abe.

A esfera de operação militares das 'Forças de Autodefesa' se estende não só ao Pacífico, mas também ao Índico. As forças governante de Abe tratam de emendar a atual Constituição para converter o país em um Estado capaz de fazer guerra.

Os militaristas japoneses devem dar-se conta de que se arruinarão se tentam jogar água fria no ambiente positivo criado na Península Coreana com o fim de realizar sua sinistra ambição de reagressão."

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