sábado, 4 de agosto de 2018
Minju Joson acusa os EUA de alentar a ambição nuclear do Japão
Em 16 de julho passado, EUA e Japão prorrogaram automaticamente o convênio de energia atômica, posto em vigor em julho de 1988.
Com este tema, o jornal Minju Joson publicou neste sábado o seguinte comentário individual:
"Em virtude desse documento, os EUA permitiu excepcionalmente ao Japão, que nem sequer possui arma nuclear, a extração de plutônio mediante o reprocessamento de combustíveis nucleares usados e o enriquecimento de urânio sob a condição de que o país insular não utilize para fabricação de bombas atômicas.
O convênio de 30 anos de validez deveria ser cancelado 6 meses depois que uma parte anunciasse a vontade o anular.
Sem embargo, os EUA e o Japão renovaram automaticamente ao modo de não pedir um ao outro o cancelamento da emenda até julho, mês de vencimento.
Como resultado, o Japão pôde manter o 'privilegio' de extrair o plutônio mediante o reprocessamento de combustíveis nucleares usados e o enriquecimento de urânio.
Isto é o produto da cumplicidade e conchavo entre ambos países.
É que a ambição dos japoneses de conseguir a todo custo as armas nucleares com a proteção e tolerância de seu mestre gringo se adapta aos interesses dos últimos para usá-las como uma brigada de choque no cumprimento da estratégia estadunidense de dominar a Ásia.
De século a século, a ambição nuclear do Japão atinge seu extremo.
O problema é a atitude dupla dos Estados Unidos. que apresenta a demanda unilateral e bandidesca à RPDC, país amante da paz, mas tolera e encoraja a ambição nuclear do Japão, país frustrado em adquirir a arma nuclear e o criminoso e derrotado na guerra.
De fato, o armamento nuclear do Japão não deveria estar ligado aos interesses dos EUA porque ameaça o destino da humanidade e além de tudo, colocará em perigo também o território estadunidense."
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