Esta era de revitalização integral do Estado, na qual todos devem demonstrar esforços extraordinários, sabedoria e coragem para superar corajosamente dificuldades e obstáculos sem precedentes e elevar ao máximo a dignidade e o prestígio da nossa pátria perante o mundo, pode ser chamada de uma segunda era da construção do Estado.
Então, por que a época atual, várias décadas após a fundação do novo país, é comparada a uma era de construção?
E com que espírito cada cidadão deste país, vivendo nesta segunda era da construção estatal, deve lutar e conduzir sua vida?
O estimado camarada Kim Jong Un disse:
“Devemos avançar com passos firmes e responsáveis na luta para abrir a grandiosa causa do desenvolvimento integral, cumprindo até o fim a sagrada missão que a era e a revolução nos confiaram.”
Diz-se que a era atual é comparável a uma segunda era da construção do Estado porque, tanto pela grandeza dos objetivos a alcançar quanto pela dificuldade de sua realização, pode ser colocada lado a lado com os dias em que foram escritas as primeiras páginas da história da construção da pátria; e porque as condições e o ambiente em que nos encontramos exigem o mesmo espírito, a mesma coragem e a mesma autoconfiança daquele tempo em que o novo país foi erguido pela primeira vez.
Passo a passo, estamos trilhando um caminho de pioneirismo que, de fato, acompanha dolorosas provações e até sacrifícios comoventes — um caminho jamais percorrido por ninguém, carregado de enorme peso a cada avanço, um trajeto sem qualquer experiência prévia a ser tomada como referência.
A revolução na indústria da defesa, a nova revolução na construção, a revolução rural, a revolução na indústria local, a nova revolução na saúde pública, a revolução educacional do novo século — todas as lutas revolucionárias que estamos conduzindo hoje, não apenas em um ou dois setores, mas de modo simultâneo, equilibrado e unificado em todos os domínios da política, economia, defesa e cultura, para alcançar em curto tempo o desenvolvimento integral e a revitalização do Estado — possuem um significado transformador idêntico ao dos imensos esforços revolucionários da era da fundação do Estado, quando, sobre o terreno devastado pela destruição total causada pelo imperialismo japonês, tivemos de criar com nossas próprias forças a indústria bélica ao nosso estilo, erguer altos-fornos e produzir ferro fundido, restaurar as ferrovias e assegurar colheitas abundantes nesta terra.
As lutas travadas em todas as frentes, de forma simultânea, superando o cerco e a pressão cada vez mais intensos das forças hostis, a crise sanitária inesperada e os repetidos desastres naturais, são realizadas em circunstâncias onde, na verdade, não existem condições plenamente garantidas para assegurar seus resultados exitosos.
No cumprimento perfeito de todas essas tarefas revolucionárias, o que podemos confiar é, assim como na época da fundação do novo país, a força do povo unido pelo patriotismo.
O estimado camarada Secretário-Geral, em seu discurso programático proferido recentemente na visita ao Museu da História da Fundação do Partido, ensinou que, desde o 8º Período do Comitê Central do Partido, nosso Partido entrou em uma nova trajetória de desenvolvimento integral do socialismo; que, considerando nossos ideais e metas, devemos avançar a um ritmo muito mais rápido e, com um espírito mais audaz e uma luta mais devotada, transformar todos os setores, ramos e regiões dentro de dez anos; e que, nessa luta, nossa maior força, nossa vantagem e reserva mais seguras são a extraordinária consciência política e o ímpeto vigoroso de todo o povo, unido e mobilizado pelo patriotismo.
O que hoje, nesta segunda era da construção estatal, mais urgentemente se exige de nós é o mesmo espírito, a mesma coragem e autoconfiança daqueles tempos em que o Partido foi fundado e o novo país erguido.
Voltemos mais uma vez nossos pensamentos para a imagem orgulhosa dos primeiros cidadãos da República, que construíram o novo país e lançaram as bases de sua prosperidade.
Logo após a libertação, nosso povo não tinha absolutamente nada. O que existia eram apenas as fábricas e os campos destruídos pelos imperialistas japoneses derrotados, e um tesouro nacional vazio. A grande maioria dos coreanos era analfabeta, incapaz de reconhecer sequer os caracteres mais básicos, e era difícil encontrar até mesmo alguns técnicos qualificados.
Entretanto, ao ouvir o apelo patriótico do grande Líder, que convocou todos — os fortes com sua força, os instruídos com seu conhecimento, e os abonados com seus recursos — a contribuir ativamente para a construção do país, nosso povo se levantou como uma montanha. No ardente movimento de mobilização geral para a construção do Estado, todos reformaram as ideias antigas de suas mentes, travaram campanhas de aumento da produção e doações de arroz patriótico, e lutaram para erguer a economia nacional. Além disso, com o movimento de erradicação do analfabetismo, superaram a ignorância, aprenderam novos conhecimentos e uma nova civilização, concentrando-se na construção do novo país.
Esse era o pulsar do povo daquela época, que fervilhava de vitalidade, e a poderosa explosão do ardente entusiasmo patriótico e do fervor pela construção estatal que brotava das massas.
O que devemos aprender da geração que ergueu o novo país? É o espírito de unidade, que respondia de imediato ao apelo do Líder e se erguia como uma montanha; é o espírito patriótico peculiar do povo coreano, que dedicava toda sua força, conhecimento e recursos à realização da grande causa da construção estatal segundo a vontade e o propósito do Líder. É a coragem e a autoconfiança de acreditar que, seguindo os ensinamentos do Líder, poderíamos reconstruir a economia, reformar o pensamento e erguer rapidamente um paraíso civilizacional mesmo sobre as ruínas.
Embora os anos tenham passado desde os primeiros dias da fundação do país, o mesmo espírito, coragem e autoconfiança daquela época são hoje ainda mais urgentemente necessários na luta para abrir a nova era de desenvolvimento integral — a era equivalente a uma segunda era da construção do Estado.
Na segunda era da construção do Estado, cada um deve se colocar diante de si mesmo e se perguntar: estou vivendo como o camponês Kim Je Won de outrora, que se destacou no movimento de doação de arroz patriótico? Estamos, com nossas próprias forças, reparando locomotivas, extraindo carvão e garantindo o funcionamento das ferrovias como fazia a classe trabalhadora ferroviária de Jongju? Estamos dedicando esforços tão abnegados quanto a geração fundadora, que nada poupava em nome da pátria?
Cada pessoa deve refletir sobre isso e se esforçar para gravar claramente sua própria contribuição nesta era, deixando marcas patrióticas nítidas em todas as frentes de luta por um novo desbravamento.
Quando os corações patrióticos se unem, surge uma força verdadeiramente formidável.
O Partido já apresentou o lema “Unamo-nos com patriotismo!”, e a maré de luta do povo, que responde com vigor ao chamado do Partido e se empenha incansavelmente para abrir o caminho da revitalização integral do Estado, está em pleno auge.
Ontem, a classe trabalhadora de Ryongsong acendeu a tocha do espírito de Chollima da nova era; hoje, a classe trabalhadora de Sangwon lidera todo o país, e em toda a nação a disposição de acelerar a grande marcha rumo ao 9º Congresso do Partido, erguendo o lema do Partido “Recebamos o congresso de glória com a chama do aumento da produção!”, em meio ao elevado entusiasmo revolucionário e às conquistas milagrosas na produção, atinge níveis ainda mais altos.
Se ontem a geração fundadora lutava para erguer rapidamente um novo país reconhecido pelo mundo, hoje nossa geração deve, em todos os setores, ramos e regiões do país, transformar o país ponto de ser admirado pelo mundo, assumindo cada um sua parte do trabalho, dois ou três turnos, e demonstrando um ímpeto ainda mais audacioso.
Este é, sem dúvida, o momento mais importante, responsável e decisivo, quando devemos concluir plenamente todas as metas de luta apresentadas pelo 8º Congresso do Partido e fazer do 9º Congresso um marco histórico na história da pátria.
De funcionários a trabalhadores comuns, todos devem se unir firmemente em torno do estimado camarada Secretário-Geral, tornando-se pioneiros resolutos e combatentes corajosos que impulsionam com força o período de desenvolvimento integral. Devemos nos espelhar no sublime mundo de patriotismo do estimado camarada Secretário-Geral, que lidera a abertura do caminho para a revitalização integral do Estado.
Devemos lutar com o mesmo empenho dos inovadores laborais e beneméritos de patriotismo socialista, que cumprem exemplarmente seu papel pioneiro e de vanguarda na luta para antecipar o futuro digno de nossa nação.
Todas as unidades devem se tornar coletivos patrióticos e avançar juntas, com passos ainda mais firmes de patriotismo.
Devemos gravar na história da República, em letras de ouro, nosso cartão de visita patriótico e os preciosos rastros de luta de nossa geração, de modo que, no futuro, nossos descendentes possam recordar com orgulho que pertencemos à segunda geração da construção do Estado.
Unidos de coração em torno do estimado camarada Secretário-Geral, com nossa força fortalecida na luta e com a criatividade inabalável, a justiça, a firmeza e o orgulho do povo coreano, superaremos corajosamente todos os desafios diante de nós. Assim, serão gravados com brilho os registros gloriosos da construção da pátria que recordaremos com ainda mais orgulho, e o futuro resplandecente do nosso país, admirado pelo mundo, será antecipado.
Paek Song Gun

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