Ri Min, nascida em novembro de 1924, foi uma destacada combatente antijaponesa de origem coreana na China e uma das mulheres de etnia coreana que mais alto ascenderam em cargos públicos naquele país. Ingressou aos 12 anos nas fileiras da luta contra o imperialismo japonês, perdendo o pai e o irmão no processo, mas mantendo-se firme na resistência. Após a libertação, desempenhou várias funções administrativas e, em seus últimos anos, foi vice-presidente da Conferência Consultiva Política da província de Heilongjiang. Casada com Chen Lei, também veterano da resistência, manteve laços profundos com a Coreia — laços reconhecidos por Kim Il Sung e Kim Jong Il, que mativeram contado profundo com o casal.
Além de sua trajetória militar e política, Ri Min desempenhou um papel central na preservação da memória histórica da resistência antijaponesa. Foi a principal impulsionadora da mudança oficial nos livros escolares chineses que ampliou a duração da guerra de resistência contra o Japão de oito para catorze anos, reconhecendo o início da luta em 1931 com o Incidente da Manchúria. Este feito, concretizado em 2017, foi visto como a realização de seu maior desejo e consolidou sua contribuição duradoura à educação patriótica da China e à amizade entre os povos chinês e coreano. Ri Min faleceu em 21 de julho de 2018, aos 93 anos, sendo lembrada como uma figura lendária da resistência e símbolo da fraternidade sino-coreana.
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