Durante o período inicial de construção do Estado, Ho Ka I mostrou-se ativo nos assuntos internos do Partido, mas demonstrou limitações ideológicas e falta de compreensão das condições reais do país. Influenciado por métodos estrangeiros, ele aplicava mecanicamente o modelo soviético sem considerar as particularidades da revolução coreana. Em seu trabalho, revelava tendências de formalismo e burocratismo, priorizando números e estatísticas em lugar da educação política e do fortalecimento da unidade partidista.
Com o desenvolvimento da luta pela consolidação do Poder Popular e pela defesa da pátria durante a Guerra da Libertação da Pátria, essas falhas tornaram-se mais evidentes. Ho Ka I adotou uma atitude sectária, conduzindo indiscriminadamente punições e expulsões de militantes do Partido, o que enfraqueceu a coesão das fileiras e contrariou o princípio da unidade baseada na lealdade às massas. Enquanto o Partido enfatizava a necessidade de combinar firmeza ideológica com a educação dos quadros, ele insistia em métodos coercitivos, revelando uma compreensão distorcida do trabalho político.
Em várias reuniões do Comitê Central, o Partido criticou severamente suas ações e expôs suas ideias errôneas. O grande Líder camarada Kim Il Sung apontou que não era correto imitar cegamente os métodos da União Soviética ou da China, mas sim aprender suas boas experiências e aplicá-las de modo criador conforme as condições da Coreia. O Partido sustentou que a construção de uma força revolucionária dependia da união do povo e da formação de um grande exército político, não de medidas punitivas arbitrárias.
Mesmo após repetidas orientações, Ho Ka I não corrigiu seus erros e continuou mostrando desconfiança em relação aos militantes do Partido e ao próprio povo. Suas ações acabaram por prejudicar o trabalho organizativo e dificultar a luta pela unidade. Por isso, ele foi afastado de suas funções de direção e submetido à crítica partidista.
Em 1953, durante o processo de reorganização do Partido e do Governo, Ho Ka I terminou sendo completamente afastado da vida política e, sem admitir seus erros e buscar um recomeço, optou pelo suicídio, encerrando tragicamente sua vida em 2 de julho de 1953.
Seu exemplo serviu como lição para todos os quadros e militantes sobre o perigo do sectarismo, do formalismo e do heroísmo individual. O Partido do Trabalho, sob a direção do grande Líder camarada Kim Il Sung, consolidou sua linha justa, reforçando a unidade ideológica e organizativa e orientando todo o trabalho político de acordo com as condições e as aspirações do povo coreano.
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