Kim Hye Sun foi uma destacada guerrilheira antijaponesa e cantora de renome, conhecida entre seus companheiros pelo apelido de “rouxinol”. Integrou-se às forças revolucionárias após a reorganização da nova divisão do Exército Revolucionário Popular, juntando-se a outros combatentes como Paek Hak Rim e Pak Rok Kum. Durante esse período, Kim Hye Sun participou de atividades culturais e artísticas, contribuindo para elevar o moral dos guerrilheiros e das massas com sua voz e talento. Ela mantinha laços próximos com as famílias dos combatentes — chegou inclusive a mencionar o irmão do comandante, Yong Ju, relatando como ele liderava uma organização infantil e um grupo artístico em Antu, e até recitou uma canção composta por essas crianças, lembrada com emoção pelos revolucionários.
Apesar de seu caráter firme e dedicação à causa, Kim Hye Sun enfrentou falsas acusações durante um período de turbulência interna, quando rumores infundados a rotularam, junto a outras mulheres guerrilheiras, como espiãs do imperialismo japonês. Essas acusações foram posteriormente desmentidas, sendo consideradas absurdas e comparáveis aos excessos cometidos nas purgas do “Minsaengdan”. Reconhecida por sua integridade e fidelidade inabalável, Kim Hye Sun simbolizou o espírito das mulheres revolucionárias da época — combatentes devotadas, preparadas ideologicamente e imunes à traição, mesmo nas condições mais árduas da luta contra o imperialismo japonês.
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