Pak Il U foi um elemento que, em determinados períodos, participou das atividades revolucionárias no exterior e desempenhou funções relacionadas à luta antijaponesa. Durante o tempo em que esteve na Manchúria e nas bases revolucionárias, ele participou de ações armadas contra o inimigo e tomou parte na organização de forças coreanas no exterior. No entanto, mesmo nessas etapas, suas concepções políticas eram marcadas por fortes influências estrangeiras, o que mais tarde se revelaria em seu comportamento oportunista e sectário.
Após a libertação da pátria, Pak Il U regressou e foi nomeado para cargos no novo governo. No início, participou dos trabalhos de construção do Estado e de organização das Forças de Segurança Interna. Porém, em vez de se dedicar sinceramente à causa da revolução e ao fortalecimento da unidade partidista, ele se deixou dominar por tendências faccionistas e por métodos de trabalho alheios à realidade do país, o que gerou sérios entraves à disciplina e à pureza ideológica do Partido.
Durante o período da Guerra de Libertação da Pátria, Pak Il U demonstrou ainda mais claramente suas limitações políticas. Em vez de seguir fielmente as orientações do Comitê Central e do Comandante Supremo, ele envolveu-se em disputas inúteis sobre métodos e modelos estrangeiros, ignorando a linha independente e autóctone do Partido. Sua postura dogmática e seu apego às experiências de outros países revelaram um grave afastamento dos princípios revolucionários da Coreia.
O Partido, ao perceber essas tendências negativas, advertiu repetidamente Pak Il U e seus seguidores, exigindo autocrítica e correção ideológica. Contudo, ele não reconheceu plenamente seus erros e continuou agindo de maneira contrária ao espírito de unidade, enfraquecendo o trabalho coletivo e a direção unificada. Esses desvios foram prejudiciais ao fortalecimento da disciplina e à consolidação da direção monolítica do Partido.
Com o avanço do trabalho de retificação e a consolidação do sistema de direção única, o Partido identificou com clareza o caráter nocivo das atividades de Pak Il U e dos que o seguiam. Foi decidido, então, proceder à sua remoção dos postos de responsabilidade, a fim de proteger a pureza da linha revolucionária e eliminar as influências perniciosas do faccionismo. Essa decisão representou um passo necessário para reforçar a unidade ideológica e política sob a direção do líder.
A experiência de Pak Il U constitui uma lição profunda sobre a necessidade de manter firme o princípio da pureza ideológica e da lealdade absoluta ao Partido. A revolução não tolera hesitações nem influências estrangeiras vazias; somente sob a bandeira do Juche e da direção única é possível garantir o triunfo da causa socialista. Assim, a queda de Pak Il U serviu para consolidar ainda mais a coesão do Partido e fortalecer o espírito revolucionário entre seus quadros e militantes.
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