Esses são os dados de destruição na Faixa de Gaza compilados e divulgados por uma agência estrangeira em conexão com o segundo aniversário da crise em Gaza. Esses números, que dilaceram o peito, expõem ao mundo, em todos os detalhes, as ações desumanas de Israel.
Alguns meses após o início da crise em Gaza, um especialista que investigou os danos ali declarou, estarrecido: “Em comparação com outros teatros de guerra que analisei no passado, a extensão dos estragos em Gaza ultrapassa a imaginação. Nunca vi tamanha destruição ocorrer tão rapidamente.”
Recentemente, um alto funcionário da ONU lamentou que Gaza se tornou “o maior inferno humano habitado na Terra.”
Israel vem conduzindo uma campanha de extermínio e destruição meticulosa contra um povo inteiro. Não existe um único lugar seguro na Faixa de Gaza. Os algozes, além de bombardear e atacar, ignoram até mesmo o direito internacional que proíbe o uso de civis em operações militares ou forçá‑los a participar de ações bélicas, empurrando inocentes palestinos para a condição de escudos humanos. Até crianças pequenas são transformadas em alvos de assassinato seletivo. Trata‑se, sem dúvida, de crimes atrozes comparáveis apenas aos piores bandidos.
As áreas residenciais em Gaza há muito tempo se tornaram montes de escombros e pilhas de pedra. Estima‑se que, após o início da crise, cerca de 92% das habitações (aproximadamente 436.000) foram danificadas ou destruídas.
Os relatórios que indicam que, entre os 42.000 permanentemente incapacitados, cerca de um quarto são crianças, causam horror. Há muitos feridos graves com membros ou coluna lesionados, lesões cerebrais traumáticas e queimaduras.
Como muitas instalações de saúde foram destruídas, é impossível tratar o fluxo contínuo de feridos. Dos 38 hospitais que existiam na Faixa de Gaza, 25 encontram‑se impossibilitados de funcionar devido aos intensos ataques israelenses. A maioria das clínicas também foi destruída.
Cerca de 500.000 residentes de Gaza enfrentam uma fome devastadora.
A situação é mais grave na cidade de Gaza e nas áreas próximas. As pessoas sofrem com a escassez de alimentos e medicamentos; as crianças que sobreviveram por um triz padecem de desnutrição severa e traumas psicológicos. Atualmente, cerca de 51.000 crianças menores de 5 anos encontram‑se em estado de desnutrição grave.
Ainda assim, as forças israelenses, sob o pretexto de erradicar as fontes de renda do Hamas, bloquearam a entrada de ajuda humanitária em Gaza e desprezaram abertamente suas obrigações de cumprir acordos. No dia 8, uma nova frota de embarcações de ajuda internacional rumo a Gaza foi novamente impedida pelas forças israelenses.
Atualmente, os setores militares e políticos de Israel declaram abertamente que não se retirarão das áreas já ocupadas mesmo após o fim da crise, defendendo a completa ocupação e anexação da Faixa de Gaza. Não há dúvida de que o propósito por trás das matanças e destruição que vêm sendo justificadas sob o pretexto de “direito de legítima defesa” é expulsar os habitantes palestinos de suas terras e usurpar totalmente o território — um plano de extermínio nacional e despejo forçado.
Meios de comunicação estrangeiros avaliam que o destino dos palestinos em Gaza não é apenas uma questão de segurança regional, mas uma crise da humanidade inteira.
Aqueles que transformam os inocentes palestinos em sacrifício dos planos de anexação territorial do Estado judeu, em reféns da ambição de domínio do Oriente Médio, e cometem crimes hediondos, são, na verdade, um bando de malfeitores piores até mesmo que os nazistas.
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