So Sun Ok, uma jovem guerrilheira que se juntou ao Exército Revolucionário Popular da Coreia com apenas 15 ou 16 anos, era muito querida por Kim Jong Suk, líder respeitada entre as mulheres guerrilheiras próximas ao Comando. Ela foi cozinheira na força principal do ERPC e casou-se com Kim Myong Ju, também combatente na mesma força. So Sun Ok recebeu de Kim Jong Suk um cobertor especial, usado com carinho pela camarada, como lembrança em sua partida para ações em pequenas unidades. Esse cobertor simbolizava o afeto e a proximidade entre as duas, que compartilhavam o mesmo leito nas acampamentos, sinal da confiança e irmandade entre elas.
Apesar das acusações falsas e cruéis de espionagem e tentativa de envenenamento feitas contra ela, Kim Jong Suk e outras mulheres guerrilheiras, So Sun Ok permaneceu firme e leal à revolução. As torturas sofridas não poderiam manchar a integridade de uma mulher que perdeu a família para os imperialistas japoneses e dedicou sua vida à luta revolucionária. Sua trajetória é marcada pela dedicação, coragem e pelas fortes relações de companheirismo que estabeleceu na resistência contra os invasores.
Mesmo após a libertação, seguiu contribuindo para a construção da nova Coreia e transmitindo o espírito da geração da luta armada antijaponesa.
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