segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Dedico estas palavras aos 80 anos de história do Partido do Trabalho da Coreia, mãe que abrançou o grande povo, partido do nosso destino


Ensaio político

É o comovente mês de outubro em que o grande Partido do Trabalho da Coreia, nossa mãe, celebra seu octogésimo aniversário. O coração se aquece de gratidão e emoção pela partido-mãe que nos criou com tanto afeto e amor.

Acima de todos os oitenta anos de glória, o que mais resplandece, o que mais sagrado se mostra, é a imagem do povo. Foram anos do povo, em que, sobre as inúmeras provações do partido-mãe, a vida do povo irradiou incontáveis luzes.

Como o povo desta terra começou uma nova vida junto com a fundação do Partido, o dia 10 de outubro é o verdadeiro aniversário do povo coreano. O nascimento do Partido é, ao mesmo tempo, o nascimento de um novo povo. A história da direção do Partido é, ao mesmo tempo, a brilhante crônica do destino vivido pelo povo.

Os longos oitenta anos, comparáveis à vida de um ser humano desde o nascimento até o embranquecer dos cabelos, são a história em que o Partido assumiu e protegeu o destino do povo. O Partido do Trabalho da Coreia elevou isso como sua missão de existência e aspiração suprema. Para isso, dedicou, com firmeza, os oitenta anos de venturas e infortúnios.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

“A decisão de nosso Partido é fazer com que todos aqueles que têm suas raízes nesta terra desfrutem de uma vida verdadeira sob o amparo do Partido.”

O que é o Partido? Nos dicionários de política, isso não está escrito dessa forma, mas o povo deste país o chama de seio materno. O Partido é uma organização política. Então, por que nosso povo conferiu ao Partido, que significa política, o nobre nome de mãe, símbolo de sangue e afeto, ligando a ele toda a sua vida?

O Partido do Trabalho da Coreia é diferente desde suas raízes e nascimento. Não surgiu por ambições partidárias nem pelo poder em si, mas apareceu na história para servir o povo — é o Partido do povo.

Outros partidos têm como objetivo o poder, mas para o nosso Partido o significado é diferente. No nosso Partido, “governar” e “servir” não são conceitos opostos, mas complementares. Para o nosso Partido, governar significa assumir uma solene responsabilidade pelo destino do povo e servi-lo incondicionalmente. Assim, enquanto o povo existir, o poder do Partido ultrapassará o conceito histórico de duração máxima e se tornará eterno e imortal.

No mundo, nada é mais grave que o problema do destino. Assim como a vida é única, o destino só ocorre uma vez para cada pessoa. Desde o nascimento, o ser humano se depara com uma questão crucial: como viver e que tipo de ser tornar-se. Nascer é importante, mas mais importante é como se vive.

Assim como se diz que o destino bate à porta, não apenas cada pessoa, mas também cada país e povo se encontram sempre diante das encruzilhadas do destino — ascensão ou queda, prosperidade ou ruína. Apesar de todas as esperanças, expectativas, até mesmo dos gritos e lutas desesperadas, isso não muda a noção de ser um fado predestinado, um destino inevitável.

Mas algo mudou!

Não apenas mudou, como também há quem tenha transformado isso em uma era, em uma história — o guia e guardião do destino: o grande Partido do Trabalho da Coreia.

Nosso Partido pôs fim à velha concepção de que o ser humano deve se submeter ao destino e apresentou a grande ideia de que o ser humano é o mestre do próprio destino. Todos os que nasceram nesta terra sob o amparo do Partido do Trabalho e todos os seus filhos e filhas têm a honra e o direito de desfrutar de um destino nobre, belo e invejável. No caminho da vida há dificuldades e dores, mas na autobiografia do destino cada um pode escrever apenas páginas de glória. Esse é o nosso feliz e inalterável destino recebido na era do Partido do Trabalho, a felicidade peculiar do povo coreano.

Como poderiam não ter ocorrido inúmeros acontecimentos nesses oitenta anos passados?

Ao longo de oito décadas — tempo em que dez anos se passaram oito vezes —, nosso povo escreveu a história de seu destino com sangue, vida e vitória.

Quem éramos nós, afinal? Como se deu o encontro entre o Partido e o povo? Não éramos, por acaso, as vítimas que, sob a opressão colonial do imperialismo japonês, perderam não apenas o direito de viver, mas também sua fala, sua escrita e até seus nomes?

Nosso Partido partiu na primeira encosta de outubro, carregando às costas um povo pobre, oprimido, espoliado, faminto e sem país, que havia suportado longos anos de uma história de subjugação. Difícil de acreditar, mas essa era a realidade de oitenta anos atrás.

Nosso Líder concedeu terras aos camponeses sem terra e deu novos nomes àqueles que viviam sem nome. Lançou também o movimento de erradicação do analfabetismo, que ensinou a ler a mais de 2,3 milhões de adultos. Colocou lápis nas mãos dos filhos dos antigos servos e abriu-lhes o caminho para a escola. Os direitos ao trabalho, à igualdade, ao voto e ao aprendizado chegaram a todos os que tanto haviam sofrido. Essas pessoas comuns subiram orgulhosamente à tribuna da soberania do novo país.

Os anos tempestuosos colocaram incontáveis vezes à prova a prosperidade e a ruína de nosso Estado e de nosso povo. Quantos e quantos desafios e provações aguardaram o destino do povo desta terra, que partiu junto com o Partido. Antes mesmo que o vigor do novo Estado amadurecesse plenamente, foi substituído pelas nuvens de fogo da guerra. Menos de cinco anos depois, o país se viu novamente diante da encruzilhada de um destino em que poderia voltar a ser uma nação subjugada. Foi uma guerra de três anos vencida ao preço de batalhas sangrentas e incontáveis sacrifícios. E, após ela, aguardavam-nos mais de setenta anos de uma guerra sem tiros, ainda mais árdua.

Sobreveio, em escala mundial, a corrente retrógrada da história que fez colapsar sucessivamente os países socialistas. Nosso povo perdeu o grande Pai e afundou-se em um mar de lágrimas de sangue. Houve também o rigoroso período da Marcha Áruda, em que o Estado e o povo arriscaram a própria vida.

Durante esses dias, o nosso Partido assumiu uma solene responsabilidade — mesmo que o céu desabasse, deveria incondicionalmente proteger e abraçar com devoção o que tinha de mais precioso: o destino do amado povo.

A missão do Partido é inculcar no povo a ideia e o propósito corretos. Nisso reside o valor do Partido. É algo único e exclusivo que somente o Partido pode conceder. A ideia que alguém incorpora e o espírito com que vive determinam o verdadeiro valor, o caráter e o destino de cada ser humano e de cada povo.

Por que o nosso Partido ergueu tão alto a bandeira da Ideia Juche? Por que manteve inabalavelmente o caminho da independência política, do autossustento econômico e da autodefesa militar, e fez da transformação ideológica e do espírito revolucionário o núcleo da transformação humana?

A ideologia é o alimento para abrir o destino, e somente os fortes em ideologia podem se tornar mestres do próprio destino no forno ardente da revolução. Foi porque nosso povo, armado com a Ideia Juche, trilhou o caminho de uma luta heroica que nunca conheceu desgraça nem humilhação e sempre seguiu uma história digna e vigorosa. Tendo apostado seu destino na ideia da autoconfiança, rompeu destemidamente tempestades e vendavais, e hoje desfruta de prosperidade e paz sob o céu eternamente claro e azul.

Se, no cumprimento dessa sagrada responsabilidade e missão, o nosso Partido tivesse se desviado um só instante ou hesitado por um momento, este país não seria a Coreia que conhecemos hoje. O destino do nosso povo teria sido completamente diferente.

Tudo, apenas pelo povo! Quantas grandes histórias nasceram dessas simples palavras. A felicidade e a desgraça do destino dependem de onde se firmam suas raízes. O destino de uma pessoa varia conforme o Estado, a sociedade e o sistema em que vive. Por que, então, o nosso Partido escolheu o socialismo e o mantém até o fim, mesmo diante das maiores dificuldades? O capitalismo é o mundo dos ricos, mas o socialismo é o mundo do povo trabalhador. O socialismo é a casa do povo, onde este pode abrir as asas de uma vida verdadeira. Somente neste sistema o povo pode fazer brilhar seu destino.

Por isso, o nosso Partido removeu as cinzas deixadas pela guerra e, sobre elas, ergueu o Estado socialista, assentando o povo nesse novo lar. No lugar das cabanas de palha surgiram casas de telhas; nas famílias, desapareceu a preocupação com o que comer; nas lojas, aumentaram os bens de uso e vestuário. O povo desfrutou da felicidade, e o Partido sentiu a alegria.

Com aqueles anos de abundância, a canção "Não invejamos nada no mundo" ecoava incessantemente pelas ruas e nos lares. “Nosso pai é o marechal Kim Il Sung, nossa casa é o seio do Partido” — este verso, tão conhecido e tantas vezes entoado, era a grande reverência de gratidão que o povo, emocionado até as lágrimas de felicidade, oferecia. Diante desse ardente sentimento do povo, o nosso Partido assumiu ainda mais pesadas responsabilidades.

Proporcionar felicidade já é difícil, mas preservá-la é uma luta ainda mais árdua. O povo jamais esquecerá a história de dedicação patriótica de nosso General, que, com a resolução solene de que ninguém poderia derrotar quem estivesse pronto para morrer, protegeu o destino da pátria, atravessando montanhas elevadas e desfiladeiros perigosos.

Durante aqueles tempos difíceis, nosso povo experimentou, com lágrimas nos olhos, o quanto o Partido é precioso. O Partido bloqueou todas as neves e chuvas gélidas das provações, tornando-se a luz brilhante e o teto firme de nossa casa socialista. Tornou-se uma muralha sólida que não se abalou diante de nenhuma tempestade.

Ao longo de oitenta anos, em nossa casa socialista cresceram trabalhadores honrados e belos.

A classe operária, antes acorrentada pela opressão, ergueu-se como a primogênita da nação, à vanguarda da revolução. Os camponeses, que haviam carregado a pobreza e o atraso como um fardo do destino, tornaram-se revolucionários e heróis.

A bandeira vermelha do nosso Partido foi ampla. Nenhuma vida nesta terra foi ignorada ou abandonada; todos foram calorosamente abraçados e protegidos. Por isso, o Partido gravou até mesmo o pincel em seu emblema — símbolo do intelectual. Nenhum outro partido da classe trabalhadora no mundo jamais desfraldou uma bandeira assim.

Os intelectuais, relegados às margens da sociedade, haviam vagado como barquinhos à deriva do destino. Acolhidos no seio do Partido do Trabalho da Coreia, lançaram âncora em um novo destino. Deixaram de estar nas periferias da revolução e passaram a ocupar a vanguarda da era do progresso. “O começo e o fim da minha vida estão apenas no seio do Partido do Trabalho da Coreia; mesmo na ciência, trabalharei apenas sob a bandeira vermelha do Partido” — esta voz que pulsa no coração dos intelectuais do país é a síntese e a vivência de seu destino compartilhado com o Partido.

Assim, os novos seres humanos e o novo povo, crescidos respirando o ar e bebendo a água do Partido do Trabalho, preencheram o púlpito da era socialista. Para o nosso Partido, isso foi um orgulho e uma realização incomparáveis.

Foi admirável que o Partido tenha abraçado e guiado dezenas de milhões de pessoas em todo o país; ainda mais admirável foi tê-las protegido durante toda a vida. Mas o fato de não apenas protegê-las, e sim educá-las, elevá-las e fazê-las brilhar — isso é o milagre de um destino grandioso.

A rotação da Terra gira em uma só direção, mas o fluxo e a tonalidade do tempo diferem conforme o país e o povo. Em contraste com a luz desta terra, em muitas partes do mundo pairam sombrias as angústias da crise e do ocaso do destino. Para o nosso povo, a palavra “destino” tornou-se algo quase esquecido. Há dificuldades e provações, mas não há preocupação quanto ao destino.

Por mais que se rogue aos céus, nunca houve, nem há, nem haverá exemplo de alguém que tenha salvo e protegido o destino humano. Somente o Partido do Trabalho da Coreia deu a essa questão inédita na história da humanidade a resposta mais científica e prática.

Nosso Partido do destino!

Em outubro, mês das celebrações, há inúmeros poemas e cânticos de louvor, mas nenhum brado é tão comovente, tão orgulhoso e feliz quanto este grito de vivas. Ele é o monumento do coração do povo erguido diante dos oitenta anos do Partido do Trabalho da Coreia — a mais sublime e bela medalha e condecoração que o povo, com sua vontade unânime, oferece com respeito.


O que é o verdadeiro significado do destino?

O caminho percorrido só tem valor quando existe um caminho a seguir. A glória de ontem brilha apenas quando se vislumbra um futuro radiante. A vitória de ontem é grandiosa, mas o avanço de amanhã é ainda mais importante. O destino nunca permanece imóvel nem por um instante — ele é o fluxo da vida que se realiza avançando para frente. É desejo de todos que, nesse interminável caminho do destino, haja um amanhã mais belo e esplêndido.

O estimado camarada Kim Jong Un é o grande pioneiro, guia e incomparável benfeitor que assume a responsabilidade pelo destino e futuro de nosso povo e os faz brilhar eternamente.

O destino começa com a convicção. Se o destino é uma longa jornada de vida, a convicção é a força motriz e o ponto de apoio que nos faz seguir firmemente até o fim. No mundo, não são poucos os que vivem acreditando no inacreditável e confiando no que não é digno de confiança. Mesmo que isso seja anticientífico e apenas um consolo ilusório, eles não conseguem abandonar essa crença — tanto assim, a convicção é vital na questão do destino.

A convicção de nosso povo no Partido não é mera expectativa. É a mais científica das crenças — a convicção de que tudo o que se entrega completamente ao Partido se concretiza inevitavelmente em uma realidade resplandecente. É a certeza absoluta de que, quanto mais se segue e se caminha junto até o fim, mais alto e mais belo se ascende.

Dos sagrados 80 anos de história, os últimos dez e poucos anos foram os mais graves e severos em termos de destino.

Ao recordar o passado, o coração ainda se aperta diante dos caminhos impossíveis de prever, dos momentos sufocantes em que o destino do Estado e do povo poderia ter ruído em um instante. Sempre que surgiam provações, as linhas e políticas do Partido iluminavam o caminho à frente. Quando parecia que perderíamos o rumo, os ensinamentos sábios e as grandiosas intenções abriram-nos os olhos. Assim, passo a passo, o Partido abriu o caminho e elevou a dignidade e o prestígio do povo — quão preciosa e grata foi essa mão do Partido!

A bênção do destino é a bênção do rumo. O destino busca o caminho, e o caminho decide o destino. Não é apenas o fato de tudo ser pioneirismo e estreia; o essencial é que, dentro disso, o povo ascende mais alto, avança mais rápido e conquista maior felicidade — aqui reside a grandeza de nosso Partido, o Partido do destino de nosso povo, o Partido do Trabalho da Coreia.

Este caminho reto, incessante e vital como a linha da vida de nosso povo, seria impossível sem a força da autoconfiança capaz de o proteger.

A ofensiva dos países hostis contra o nosso destino foi sem precedentes na história. Nunca houve um momento em que nossa segurança não estivesse ameaçada. O mundo atual tampouco conheceu um instante de verdadeira tranquilidade. Destinos lançados como grãos de areia nas tempestades da guerra, procissões de refugiados vagando em busca de sobrevivência — formam uma imensa corrente humana que atravessa continentes e oceanos.

Essa cena ainda não desapareceu. Recentemente, em uma conferência internacional, a imagem de um representante de certo país irrompendo em lágrimas, lamentando-se impotente diante da trágica situação de seu povo e acusando a comunidade internacional, chocou o mundo inteiro.

Uma voz justa sem força não pode senão transformar-se em sangue e lágrimas. Um destino sem força só pode amarrar a si mesmo às correntes da servidão. Essa é a fria e impiedosa realidade do mundo em que vivemos.

Saber que é preciso ser forte — e que isso é uma escolha de destino inadiável — não era algo desconhecido. Que uma pequena Coreia, um país com tantas dificuldades, enfrentasse sozinha a autoproclamada grande potência e a vencesse pela força era algo difícil de acreditar. Mas o nosso Partido avançou corajosamente, com a firme vontade de erguer até mesmo o próprio planeta pela Coreia e pelo povo.

Naquele tempo, ainda não se podia compreender tudo.

O povo percorreu incontáveis vezes o caminho da frente de batalha, marcado passo a passo com o preço do sangue de sacrifícios imensuráveis e de sofrimentos quase insuportáveis. Era um caminho que não se encerrava com uma ou duas confrontações, nem com alguns êxitos; um caminho onde era necessário continuar esmagando, sem limites, um inimigo em constante mutação; um caminho no qual não se podia hesitar nem recuar por um só instante na grande luta de confronto…
Não era um milagre que qualquer um pudesse realizar.

Houve apenas uma pessoa — o estimado camarada Kim Jong Un, nosso grande líder, que assumiu inteiramente o destino da pátria e do povo — capaz de levar a cabo essa grandiosa e histórica obra.

Assim se abriu o céu da pátria, outrora enevoado, agora límpido e azul, para sempre intocável por qualquer força.

Graças ao fato de termos ao nosso lado o mais poderoso dentre todos os seres do mundo, um líder de tamanha grandeza, o destino da Coreia transformou-se novamente, e também em nosso destino ocorreu uma reviravolta dramática.

Há 80 anos, nosso povo era o mais trágico dos oprimidos, vivendo uma existência em total contraste com a independência. Hoje, a medida de nossa dignidade se elevou a alturas incomensuráveis; a autoconfiança tornou-se nosso endereço eterno e imortal, e a invencibilidade, o emblema eterno e imortal da Coreia. Eis a profunda transformação de nosso destino que se deu na grande era de Kim Jong Un.

Nova era! Só de pronunciá-la, o coração se enche de emoção.

É a era em que o povo, que apertou o cinto e suportou privações, desfruta agora da civilização e da felicidade; uma era em que não apenas os anseios sonhados, mas até mesmo os sonhos outrora inimagináveis, tornam-se realidade…

A era mudou — e isso significa uma mudança no destino. O ponto de referência das aspirações se alterou, o alcance da criação civilizatória se ampliou, e o valor e os indicadores qualitativos da vida e do usufruto transformaram-se radicalmente.

Chegou o tempo dinâmico em que os comoventes anseios do Partido — que durante os anos difíceis desejou colocar o povo o quanto antes sobre almofadas de felicidade — se realizam, um a um. A nova era eleva cada vez mais o povo em glória.

Não apenas os habitantes da capital, mas também os das demais regiões encontram-se constantemente com novas expressões da civilização e novas realidades de bem-estar. Da benevolência que se manifesta mesmo nas circunstâncias mais árduas, e da sinceridade do Partido que tudo providencia mesmo quando parece impossível, nasce a convicção inabalável no caminho que trilhamos, e delineia-se com clareza a imagem do futuro que se aproxima.

O ser humano deve viver com dignidade, mas também com felicidade. Se a dignidade é o espírito do destino, a felicidade pode ser chamada de seu fruto.

O sonho e o anseio mais profundos do grande Comitê Central do Partido são não apenas erguer o país mais forte, mas também elevar com orgulho o povo mais civilizado e próspero diante do mundo.
Esse anseio, tão intenso que toca os confins do céu, faz com que, apesar das dificuldades, as novas histórias de felicidade se desenrolem sem cessar.

Neste país, a palavra “órfão” já desapareceu. O seu protetor é o Partido, e seus lares são palácios que se erguem em todo o país. A política de amparo infantil do Partido transcende os limites das regiões e das famílias, fazendo fluir, para todas as crianças da nação, o abundante e doce leite de seu afeto.

No amparo do Partido, que protege e ilumina o destino do povo, não existe sequer um ponto de sombra.

Com o contínuo aperfeiçoamento da lei socialista, cada vez mais detalhada, o âmbito dos direitos do povo vem se ampliando. A vontade popular é plenamente refletida nas decisões das importantes reuniões e até mesmo nas criações individuais. Contra quaisquer atos que prejudiquem os interesses do povo, o nosso Partido declarou não uma simples luta, mas uma verdadeira guerra.

Vivemos hoje uma era magnífica, na qual sentimos com orgulho as transformações surpreendentes que jamais poderíamos ter imaginado. As deslumbrantes e majestosas avenidas, assim como as novas moradias, pertencem aos cidadãos comuns. Além disso, não existe outro país no mundo onde o Estado conceda gratuitamente casas tão modernas e belas — apenas o nosso faz isso.

O significado de “destino” está intrinsecamente ligado à palavra “lar”. É preciso ter um lar para ancorar o destino. Não há dor maior do que a de não ter uma casa.

Ao olhar o mundo, distinguem-se dois caminhos de destino totalmente opostos. Em um, há filas intermináveis de pessoas que perderam seus lares e suas terras natais, vagueando sem rumo — e essas cenas não cessam nem por um instante. No outro, o nosso povo muda-se a cada dia para lares novos, mais esplêndidos e magníficos.

Essas duas linhas de destino — uma conduzindo à infelicidade e ao desespero infinitos, a outra levando à felicidade e à alegria sem fim — formam um contraste tão marcante que faz o coração refletir profundamente sobre quem, e de que modo, preparou a estabilidade e a crescente felicidade que desfrutamos hoje.

O estimado camarada Secretário-Geral, mesmo enquanto proporciona ao povo tantas bênçãos, sente sempre um profundo senso de insuficiência e impaciência, apressando o cronograma e o ritmo da concretização de seus anseios.

Ao visitar os que perderam suas casas, disse-lhes, comovido, para suportarem apenas um pouco mais, prometendo-lhes que, sobre as ruínas varridas pela natureza, ergueriam um paraíso terreno digno de admiração.

E ao abraçar uma idosa encurvada, apoiada em sua bengala, que compareceu radiante à cerimônia de inauguração, expressou o desejo de que todos vivessem felizes e saudáveis em seus novos lares, desculpando-se por só agora poder oferecer moradias tão modernas — bênçãos calorosas do estimado camarada Secretário-Geral.

Destino — não é algo que se possa pronunciar levianamente.

Proteger e cuidar dele é tarefa árdua. Se já é difícil preservar o destino de um único ser humano, quanto mais o é amparar e nutrir os destinos de milhões! Só de imaginar quanto sofrimento, quantas preocupações e quantos sacrifícios são necessários para isso, o coração se enche de emoção.

De fato, o nosso Partido está ao lado de cada pessoa nesta terra, e em seu coração. Com ideais, sentimentos e laços de sangue, estamos unidos como um só destino, um único organismo vivo.

O afeto não se vê com os olhos — sua morada é o coração, e sua linguagem são as lágrimas. Esse afeto profundo e ardente flui como um sangue quente, penetrando intensamente em cada indivíduo.

O estimado camarada Kim Jong Un, como um pai que vive silenciosamente dedicando-se aos filhos, encontra alegria nas dificuldades e nas fadigas enfrentadas pelo povo. Quantos dias e noites de dor e preocupação não terá suportado sozinho, enfrentando todas essas provações e esforços sobre-humanos!

De fato, foram tempos extraordinários.

Quando uma terrível epidemia assolava o mundo e inúmeras vidas inocentes pereciam, enquanto outros viam aquilo apenas como uma crise sanitária, o nosso Partido a declarou como uma guerra antiepidêmica. Há uma diferença clara entre crise e guerra: a crise precisa ser superada, mas a guerra deve ser vencida. Se não se vence, morre-se. Diante do destino, é assim que a questão se impõe.

A guerra contra a natureza, a grande batalha pela reconstrução… Para outros, foram apenas medidas de prevenção de desastres e operações de resgate; para o nosso Partido, porém, eram guerras de outra natureza — guerras de amor — nas quais era preciso erguer mais rápida e magnificamente os lares do povo sobre a terra atingida por calamidades, proteger o povo e oferecer-lhe maiores bênçãos.

Graças ao profundo afeto e amor do nosso grande Pai, as vidas e destinos de milhões de pessoas criaram raízes, floresceram e frutificaram um a um.

O estimado camarada Secretário-Geral, sempre junto ao povo, tornou-se sabedoria universal, mestre benevolente e firme pilar espiritual, conduzindo-o a percorrer até o fim o caminho luminoso da vida.

“O seio do nosso partido-mãe é aquele que, sem repreender o filho doente ou ferido, o acolhe com mais amor e afeição, envolve suas feridas com ternura e o ajuda a se reerguer novamente” — assim disse o estimado camarada Secretário-Geral.

Com esse sentimento sincero, ele acolheu jovens que romperam com um passado desonroso e iniciavam uma nova vida, assegurando-lhes que sempre caminharia ao seu lado e transmitindo-lhes a convicção de que deveriam obter, sem falta, o diploma de uma vida honrada.

Diz-se que são necessárias inúmeras atenções até mesmo para criar um ser humano comum, então quão árduo deve ser levantar novamente alguém que caiu no abismo da vida. Ainda mais grandioso é o Partido do Trabalho da Coreia, que abraça todos os filhos desta terra, mesmo os que erraram, e os eleva a heróis e patriotas, colocando-os no auge da honra. Como poderíamos não chamar de mãe esse Partido tão nobre e generoso?

Essa imagem vigorosa e gloriosa é o maior orgulho e a mais sublime alegria do grande Partido do Trabalho da Coreia, que criou e educou milhões de filhos. É uma força incomparável, mais poderosa do que qualquer tormenta, mais valiosa do que todo o ouro do mundo.

* *

O Partido e o povo compartilham um só destino. No destino do Partido reside o destino do povo, e no destino do povo reside o destino do Partido. Quando a bandeira vermelha do nosso Partido, símbolo das vitórias, tremula inabalável diante de qualquer tempestade, e quando a dignidade, a liderança e a força combativa do nosso Partido se fortalecem centenas de milhares de vezes, também o destino de nosso Estado e de nosso povo brilha com esplendor.

Pelo grande Partido do Trabalho da Coreia, estandarte de incontáveis vitórias!

Pela nossa única e amada pátria!

Este é o juramento de outubro que milhões de pessoas desta terra gravam mais uma vez em seus corações — pelo brilho de nossas vidas e de nossos destinos. Minha vida e meu destino são preciosos, mas não mais preciosos que o destino do Partido e da Pátria. Me tornarei um revolucionário, um patriota, que sabe dedicar tudo de sua vida ao Partido e à Pátria. Este é o clamor da convicção de nosso povo.

Amamos o Partido como amamos nossa mãe, seguimos o Partido como seguimos nossa mãe. Dedicar tudo de nossas vidas a servir com mais fervor e mais firmeza o Partido-mãe, que nos criou com tanto esforço e sacrifício, é a consciência e a vontade de nosso povo.

Sentimos orgulho em afirmar com altivez que somos coreanos, o povo do Partido do Trabalho da Coreia.

Em todos os lugares e a todo momento, arde em nossos corações a chama da sinceridade à vontade do Partido e da lealdade inabalável a ele. O desejo de tornar-se um ardente combatente patriótico, disposto a oferecer tudo de si — até a própria vida — pela honra e pela posição do grande Estado, pulsa no coração de milhões.

Na única estrada que o estimado camarada Kim Jong Un indica, no caminho da luta ao lado do líder, reside tudo o que há de mais luminoso em nossas vidas.

Se é coreano, se é membro da nova era cujo coração pulsa com o sangue e o espírito do Partido, se é cidadão da digna República Popular Democrática da Coreia, então desfruta com orgulho e eleva o direito de viver uma vida gloriosa e nobre. Sobe ao cume do destino mais belo e invejável que a era te abriu amplamente.

Embora existam milhões de escolhas na vida, o caminho do destino do povo coreano que avança junto ao Partido é sempre um só, é sempre imutável.

Assim como o caminho da revolução é eterno, também o esplendor de nosso destino será eterno.

Ó grande Partido do Trabalho da Coreia, conduzi-nos para sempre com vossa força vigorosa e impetuosa de guia!

Para sempre, a nós!

Para sempre, o nosso mundo!

Para sempre, o nosso futuro!

O Partido já vislumbra claramente o destino que nos aguarda no amanhã.

Tong Thae Gwan

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