A Guerra da Coreia, provocada pelos imperialistas estadunidenses em 25 de junho de 1950, causou um grande choque à humanidade, que ansiava por uma paz duradoura após o fim da Segunda Guerra Mundial.
Muitas pessoas temiam que aquilo fosse o prelúdio de uma nova grande guerra.
Era algo inconcebível, do ponto de vista comum, que um país recém-libertado do domínio colonial japonês há menos de cinco anos, que acabava de iniciar sua construção econômica e de defesa, enfrentasse os Estados Unidos, que se orgulhavam de mais de um século de história de agressão.
No entanto, a jovem Coreia derrubou completamente os conceitos e expectativas enraizadas das pessoas do mundo e criou um milagre histórico ao derrotar de forma contundente a aliança imperialista liderada pelos EUA, que alardeavam ser a “maior potência do mundo”. A humanidade progressista passou a chamar a Coreia, autora de um feito sem precedentes na história das guerras mundiais, com a palavra “heroica”.
A teoria de que a vitória ou derrota em uma guerra se decide com base na superioridade técnico-militar era, por longo tempo, considerada uma fórmula estabelecida, quase uma lei: ou seja, acreditava-se que o desfecho de uma guerra dependia do número de tropas, do armamento e do poderio econômico de ambos os lados. Os EUA também basearam sua jactância de que ocupariam a Coreia de uma só vez nesse princípio.
Os Estados Unidos eram um país que possuía um poderio econômico gigantesco e uma força militar baseada nesse poder. Foram o primeiro país do mundo a possuir armas nucleares e o primeiro a utilizá-las, sendo o mais arbitrário Estado imperialista.
Na verdade, ninguém imaginava que a Coreia venceria essa guerra, que poderia ser chamada de um confronto entre fuzis de infantaria e bombas atômicas.
O fator decisivo para a vitória em uma guerra revolucionária não está na superioridade de armamentos, mas sim na liderança excepcional do líder e na força unida das massas populares conscientes da justeza de sua causa.
Mesmo sendo um país pequeno, se confiar em sua própria força, se unir firmemente em torno de seu líder e lutar com a determinação de vida ou morte, poderá vencer qualquer inimigo poderoso.
Nossa República comprovou claramente essa verdade no confronto total contra a aliança imperialista, armada até os dentes.
A teoria da onipotência da força e da superioridade técnico-militar, que os EUA exaltavam até a exaustão, foi completamente destruída diante do povo e do exército heroicos, dotados de fidelidade ilimitada ao Partido, ao líder e à pátria.
Naquela época, em que o medo da guerra contra os Estados Unidos se espalhava como um fantasma pelo mundo, nosso exército e povo enfrentaram os invasores com firmeza, sem qualquer temor.
Com métodos militares originais, jamais vistos na história das guerras mundiais — como contra-ataques imediatos, operações de cerco e aniquilação, defesa ativa de posições, movimentos de caçadores de aviões, grupos de atiradores de elite e unidades caçadoras de tanques —, empurraram os invasores para o abismo da derrota.
No mar, cruzadores pesados das tropas invasoras estadunidenses foram afundados de forma retumbante; no céu, os piratas aéreos, que se vangloriavam da "superioridade aérea", despencaram para a morte em queda livre; e, em terra, as chamadas “linhas intransponíveis” ruíram como muros encharcados de água. As ofensivas de verão, de outono e as “novas ofensivas” preparadas com grande esforço pelos invasores tiveram o mesmo destino das folhas caídas ao vento do outono.
Todo o planeta se agitava com os orgulhosos feitos de guerra da Coreia heroica.
Enfurecido, o imperialismo estadunidense mobilizou todos os recursos humanos e materiais disponíveis, lançando-os na frente coreana, e tentou subjugar nosso povo com os métodos mais cruéis e bestiais.
O então comandante do 8º Exército dos EUA declarou: “... mesmo que diante de vocês estejam crianças ou idosos, suas mãos não devem tremer. Matem. Ao fazer isso, vocês se salvarão da destruição e cumprirão seu dever como soldados das forças da ONU”, incitando seus lacaios ao massacre de seres humanos. Esses assassinos vociferavam que “não conseguimos dormir se não matarmos alguma coisa”, e praticaram atrocidades inomináveis — esquartejavam pessoas vivas, abriam o ventre de mulheres grávidas, assassinando inocentes com métodos tão bárbaros e sórdidos que ultrapassavam os limites do imaginável para qualquer mente humana. Sua crueldade faria até os criminosos de guerra nazistas corarem.
Com os bombardeios e ataques de artilharia bestiais dos imperialistas estadunidenses, cidades pacíficas, instalações industriais importantes e o valioso patrimônio cultural criado por nosso povo ao longo de milhares de anos foram cruelmente destruídos. Durante todo o período da guerra, apenas sobre a cidade de Pyongyang, os EUA lançaram mais de 428 mil bombas.
Os imperialistas chegaram ao ponto de utilizar até mesmo armas biológicas e químicas proibidas pelo direito internacional, em tentativas desprezíveis de quebrar a indomável vontade de nosso povo.
No entanto, nosso exército e nosso povo esmagaram impiedosamente essas manobras desesperadas dos imperialistas estadunidenses com sua superioridade ideológico-espiritual e sua superioridade em estratégia e tática.
A superioridade técnico-militar dos imperialistas estadunidenses e sua teoria da onipotência da força foram completamente destroçadas. Os invasores, que rasgavam a terra com seus pesados tanques, cortavam o céu e o mar com seus odiosos piratas aéreos e navios de guerra, vangloriando-se arrogantemente de que “encurralariam os comunistas em cavernas da Idade da Pedra”, acabaram, no fim das contas, atirados nas covas da morte que eles mesmos cavaram.
Nossa República se ergueu diante do mundo como a terra dos heróis, como o país dos milagres que derrotou o monstro imperialista.
Após a explosão das salvas da vitória nesta terra, o jornal estadunidense "The New York Times" publicou um artigo de um comentarista militar ocidental.
“O que levou ao fracasso na Guerra da Coreia? Desde o início, o erro irremediável foi Wall Street ter subestimado a Coreia. Os coreanos eram os fracos? De forma alguma. Como demonstrado pela condução da guerra, embora estivessem em desvantagem em termos de armamentos, eram fortes porque lutavam com táticas e estratégias singulares, com métodos de guerra extremamente variáveis. Os generais estadunidenses ao menos deveriam ter prestado atenção ao fato de que o comandante supremo das forças coreanas, o General Kim Il Sung, era um mestre experiente na guerra de guerrilhas…”
A vitória da Coreia heroica abriu uma nova fase ascendente na luta anti-imperialista e anti-EUA, criando uma virada histórica na luta pela realização da causa da independência mundial.
Com a revelação da falsidade da tão proclamada superioridade técnico-militar dos EUA e da decadência das tropas invasoras estadunidenses durante a Guerra da Coreia, centenas de povos oprimidos do mundo, que estavam sufocados pelo medo e temor aos EUA, se libertaram espiritualmente e levantaram-se na linha de frente da luta anti-imperialista e anti-EUA.
A tradição da Coreia heroica, que criou o milagre militar do século XX, continua viva e inalterada até hoje.
Seja ontem ou hoje, a realidade não mudou: um país fraco, por mais que clame por justiça, não conseguirá ser ouvido nem defender sua soberania.
Nossa República ascendeu à posição de potência invencível que nenhum inimigo ousa desafiar impunemente.
Nosso poderoso dissuasor não foi construído com meras riquezas ou recursos. Ele é a espada de punição forjada pelo ódio acumulado e pela fúria ardente contra os inimigos que só trouxeram desgraça e sofrimento ao nosso povo.
Nossa República, que emergiu como uma potência nuclear suprema em meio a provações e dificuldades sem precedentes jamais enfrentadas por qualquer outro país no mundo, está firmemente defendendo a paz, e, caso os inimigos ousem provocar, está totalmente preparada para arrasar impiedosamente as fortalezas da agressão.
A marcha da Coreia heroica, da Coreia Juche, que proclama a derrota eterna dos invasores estadunidenses e avança com audácia, não pode ser detida por ninguém.
Ho Yong Min
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