quarta-feira, 9 de julho de 2025

A derrota no confronto com a RPDC é o destino eterno dos EUA

Em certo momento, uma personalidade do Ocidente afirmou o seguinte em seu artigo:

“O dia 25 de junho de 1950 foi o dia em que o exército imperialista estadunidense e os soldados de Syngman Rhee invadiram a RPDC. Este é um dia que deve ser lembrado não apenas pelo povo da República Popular Democrática da Coreia, que lutou corajosamente naquela guerra sangrenta, mas também por toda a humanidade. Porque o 25 de junho de 1950 foi, com certeza, o início do fim do imperialismo estadunidense.”

É um texto que nos leva mais uma vez a refletir sobre o significado da brilhante vitória conquistada por nosso povo na Guerra da Coreia e da irreparável derrota sofrida pelos EUA.

Na década de 1950 do século passado, os imperialistas estadunidenses, com o objetivo criminoso de esmagar nossa República ainda em sua infância e realizar a dominação mundial, mobilizaram uma enorme força de invasão e atearam fogo ao estopim da Guerra da Coreia.

Na época, os EUA vangloriavam-se do mito da “supremacia", não tendo sofrido sequer uma derrota em mais de cem anos de guerras de invasão, e muitos no mundo os idolatravam como “um país onde o deus do ouro e o deus da guerra se tornaram um só”. O mundo acompanhava com inquietação e preocupação o confronto desigual entre a potência imperialista e nossa jovem República.

No entanto, nosso povo derrotou e aniquilou implacavelmente os invasores armados que atearam fogo em nosso sagrado território pátrio, impondo ao imperialismo estadunidense a primeira derrota vergonhosa de sua história.

As tropas invasoras dos EUA, que haviam se tornado notórias com nomes como “Divisão Invencível” e “Regimento de Rocha”, foram dizimadas uma após outra na Guerra da Coreia. Os equipamentos de última geração que haviam sido anunciados ruidosamente como “ilhas móveis” e “fortalezas do céu” foram reduzidos a montes de ferro-velho. Generais assassinos que se vangloriavam de suas proezas acabaram mortos sem sepultura ou tornaram-se prisioneiros de guerra, e os oficiais sobreviventes, por sorte, não puderam evitar a destituição por sua responsabilidade na derrota.

O mito dos Estados Unidos foi completamente consumido pelas chamas da Guerra da Coreia, sem deixar sequer sombra, enquanto a Coreia heroica fez ressoar com vigor por todo o mundo sua indomável força e invencível poder sem jamais ser derrotada.

A grandiosa vitória conquistada por nosso povo na Guerra da Coreia e a desastrosa derrota do imperialismo estadunidense não foram meras coincidências, mas sim uma inevitabilidade histórica.

A Guerra da Coreia confirmou de maneira clara e inegável, como uma verdade histórica que nada pode negar, a verdade de ferro de que um povo armado com o espírito da independência pode derrotar plenamente as brutais manobras de agressão do imperialismo, enquanto os imperialistas, por mais que mobilizem forças imensas, jamais conseguirão vencer um povo dotado de poderosa força espiritual.

O fator decisivo que determina a vitória ou derrota em uma guerra não está na escala das forças armadas ou no nível dos equipamentos militares, mas sim na força político-ideológica e na firmeza moral e espiritual do exército e do povo.

Na época, os imperialistas estadunidenses mobilizaram na Guerra da Coreia um terço de seu exército terrestre, um quinto de sua força aérea, a maior parte da Frota do Pacífico, tropas de países aliados, mais de dois milhões de soldados no total e um orçamento militar superior a 20 bilhões de dólares. Em comparação com isso, o potencial de nosso país, recém-libertado do domínio colonial do imperialismo japonês há menos de cinco anos e apenas dando os primeiros passos em seu desenvolvimento democrático, era extremamente limitado.

No entanto, nosso povo, com um ardente amor e firme confiança em seus próprios valores, demonstrou coragem inigualável e espírito de sacrifício em todos os campos de batalha, derrotando impiedosamente os invasores.

Os imperialistas estadunidenses, para compensar suas repetidas derrotas na frente de batalha e alcançar a todo custo seus objetivos criminosos, violaram abertamente as normas do direito internacional de guerra e cometeram massacres em massa de civis inocentes por métodos tão bárbaros como jamais vistos na história, a leste ou oeste. Não satisfeitos com isso, recorreram ainda a atos vis como o uso de armas químicas e bacteriológicas.

Os invasores não conseguiram, por nenhum meio ou método, quebrar a firme vontade de nosso povo de defender a pátria. Pelo contrário, revelaram de forma ainda mais crua diante do mundo inteiro sua natureza bestial, moldada pelo extremo ódio à humanidade e pela crueldade, bem como sua baixeza moral e espiritual.

A delegação de investigação da Federação Democrática Internacional das Mulheres, que examinou as atrocidades cometidas pelos EUA durante a Guerra da Coreia, apontou em seu relatório:

“As matanças em massa e as torturas coletivas cometidas pelo exército dos Estados Unidos e pelas tropas de Syngman Rhee nas áreas temporariamente ocupadas são ainda mais atrozes do que os crimes perpetrados pelos nazistas de Hitler nas regiões europeias que ocuparam temporariamente.”

A selvageria e brutalidade do imperialismo estadunidense inflamaram como um vulcão a fúria, o ódio e a vontade de aniquilar o inimigo por parte de nosso exército e povo, e os inimigos, acumulando derrota após derrota, acabaram por não ter escolha senão levantar a bandeira branca.

Comentando sobre a humilhante derrota dos Estados Unidos na Guerra da Coreia, um cidadão estadunidense afirmou:

“Somente depois da morte de inúmeros estadunidenses e do gasto de mais de 20 bilhões de dólares, os Estados Unidos perceberam que a vontade do povo coreano de proteger o que é seu era excessivamente forte. A razão mais grave da fragilidade militar dos EUA não estava em seu poderio armado, mas sim nos desastrados formuladores de políticas em Washington. Eles foram incapazes de explicar claramente aos soldados estadunidenses por que deveriam ir à Coreia. A única coisa que os soldados conseguiam entender era a declaração do chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, que afirmou que a Guerra da Coreia era uma guerra errada, no lugar errado, na hora errada, contra o inimigo errado.”

Através da Guerra da Coreia, a humanidade progressista pôde ver com clareza que o bloco imperialista não é forte, mas apenas uma desprezível colcha de retalhos que se movimenta unicamente conforme seus interesses.

Subestimando nosso país, cuja extensão territorial não é grande e cuja população não é numerosa, os imperialistas avançaram, mas acabaram sendo duramente golpeados e levados à extrema defensiva, o que aprofundou as contradições no interior do campo imperialista. No campo de batalha, os conflitos entre as tropas invasoras dos EUA e as forças dos países aliados se agravaram. Diante da poderosa ofensiva do Exército Popular da Coreia, os soldados invasores estadunidenses, tomados de medo, empurravam sempre as forças dos países aliados para a linha de frente, como escudos humanos no campo onde balas e granadas choviam sem cessar. O destino lamentável das tropas aliadas era servir de escudo: na linha de frente ao atacar, e na retaguarda ao recuar, em benefício das tropas invasoras dos EUA.

Durante a “retirada total de dezembro”, em que os invasores dos EUA e as tropas dos países aliados acumulavam derrotas sucessivas, os fuzileiros navais britânicos e a 29ª Brigada britânica foram quase aniquilados ao tentarem cobrir a retirada das tropas estadunidenses.

O exército francês, encarregado da retaguarda na chamada “operação martelo de ferro de Wonju” dos EUA, sofreu duríssimos golpes, e as tropas gregas foram completamente destruídas. Não foi por acaso que um oficial francês, lançado à frente coreana, desabafou em seu diário: “Os soldados franceses estão sendo literalmente utilizados como mulas estúpidas na Coreia”, e “o pesado fardo das batalhas ferozes recai sobre todos, exceto os estadunidenses, que tentam se aproveitar descansando às nossas custas”.

Durante a Guerra da Coreia, o número de desertores e evasores das tropas dos EUA bateu recordes mundiais.

O procurador-geral da Marinha dos EUA confessou que, até o final de 1952, “apenas entre os marinheiros, o número de desertores já havia alcançado 46 mil”. No Exército, surgiam em média 20 mil desertores por mês, e em certos dias o número chegava a 3 mil. Os tribunais militares funcionavam diariamente para lidar com os fugitivos, e o Exército chegou a solicitar 2 milhões de dólares para cobrir os custos de captura dos desertores.

Assim como um oficial superior da 1ª Divisão de Fuzileiros Navais dos EUA havia declarado que estava na frente coreana “para ganhar 700 dólares por mês”, o exército da aliança imperialista não passava de um bando de mercenários vendidos por dinheiro. A aliança entre os países imperialistas nada mais era do que uma conspiração mesquinha e instável, ditada exclusivamente por interesses.

Proclamam “aliança” quando lhes é conveniente, mas em situações desfavoráveis surgem inevitavelmente conflitos e contradições — tal é a natureza intrínseca do campo imperialista, que continua inalterada até hoje. Por mais que esses mercenários, empunhando armamentos de última geração, avancem em massa, jamais poderão enfrentar a força de um povo unido por uma mentalidade firme, um patriotismo ardente e uma vontade inquebrantável de lutar até o fim.

A amarga derrota sofrida pelos EUA e seus aliados na Guerra da Coreia foi a punição merecida para os provocadores insensatos que ousaram enfrentar o heroico povo coreano sem conhecê-lo devidamente. Foi uma consequência inevitável da política de agressão contra a RPDC, adotada pelo imperialismo estadunidense, que não pode escapar à sua própria ruína.

Em vez de tirar lições da humilhação da derrota da década de 1950 e fazer a escolha correta, os EUA passaram as décadas seguintes do pós-guerra recorrendo a todo tipo de manobras desesperadas para tentar esmagar nossa República.

Com atos provocadores como a infiltração do navio espião armado "Pueblo" em águas territoriais de nossa República, o caso do avião espião "EC-121" e o incidente de Panmunjom, os EUA perpetraram diversas provocações militares e manobras de guerra, ameaçando gravemente a soberania e a segurança de nosso país. A história de confrontos entre a RPDC e os Estados Unidos, ao longo de mais de 70 anos desde o pós-guerra, tem sido outra guerra intensa, ainda que sem troca direta de tiros.

No prolongado confronto de forças com o imperialismo estadunidense, não nos enfraquecemos — tornamo-nos ainda mais fortes. Conquistamos vitórias em todas as ocasiões, enquanto os invasores foram obrigados, repetidamente, a provar o cálice amargo da rendição.

Se a vergonhosa tradição dos EUA desde a década de 1950 até hoje tem sido a de receber golpes pesados e acabar esmagado, a gloriosa tradição da Coreia heroica tem sido a de, a cada passo, castigar com prazer os EUA, que se agitam confiando em sua força descomunal.

A história comprova de forma eloquente que a derrota no confronto conosco se tornou um destino inevitável para os Estados Unidos.

Hoje, a força de nosso Estado atingiu um patamar incomparavelmente superior àquele da década de 1950, quando enfrentávamos as forças agressoras imperialistas empunhando simples fuzis.

Nossa República acumulou, por meio de esforços indomáveis, uma força absoluta capaz de dissuadir as provocações de guerra nuclear dos EUA. A era em que os Estados Unidos brandiam armas nucleares para ameaçar e chantagear nosso país chegou ao fim, para sempre.

Fundamentado na força unida de um povo armado com o espírito da independência e possuindo um poderio militar absoluto capaz de aniquilar qualquer força invasora com um único golpe, nosso Estado brilha hoje como uma força irresistível na defesa da paz na Península Coreana e da justiça no mundo.

Se os EUA e suas forças seguidoras esquecerem seu destino de derrota e ousarem provocar nossa República, isso será uma escolha insensata que apenas antecipará o momento de sua destruição final.

A lei da história foi imutável ontem, permanece inalterada hoje e jamais mudará.

Un Jong Chol

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