Nascido em uma família de camponeses pobres, o camarada Kim Ji Sang veio ao mundo em meio à miséria e à humilhação da ocupação colonial do imperialismo japonês. Desde cedo conheceu a fome, a opressão e a dureza da vida sob o jugo estrangeiro. Quando ainda era apenas uma criança, puxava o arado nos campos com as próprias mãos e carregava cargas tão pesadas que seus ombros se feriam — um retrato vivo da juventude coreana sob o colonialismo.
Sua família, como tantas outras, nada possuía. Sem terras, sem teto próprio, sem sequer saber se o amanhã traria alimento ou castigo, o jovem Kim Ji Sang cresceu em meio à revolta de seu povo. Mas o amanhecer de uma nova era chegou em 1945, com a libertação da pátria liderada pelo General Kim Il Sung. E foi sob a bandeira da jovem República Popular Democrática da Coreia que Kim Ji Sang encontrou não apenas um ideal pelo qual lutar, mas também asas para voar.
O Voo da Lealdade
Com a fundação da Força Aérea do Exército Popular da Coreia, Kim Ji Sang, ainda jovem, ingressou como voluntário. Não o moveu a ambição, nem a promessa de glória — o que o impulsionava era a gratidão inabalável ao General Kim Il Sung, a quem considerava um verdadeiro pai e salvador. Ele não foi formado apenas como piloto, mas como combatente político e soldado leal do socialismo.
Durante a Guerra de Libertação da Pátria (1950–1953), o camarada Kim Ji Sang se destacou como o piloto mais célebre e temido dos céus coreanos. Em apenas três meses de combates intensos, pilotando um caça armado com convicção e honra, abateu 18 aviões inimigos e danificou outros 6 — um feito sem paralelo entre os combatentes aéreos de seu tempo.
Mas o que tornava Kim Ji Sang verdadeiramente singular não eram apenas seus reflexos ou técnica de voo. Em sua cabine de voo, entre os instrumentos e alavancas, havia algo mais precioso que qualquer equipamento militar: um retrato do General Kim Il Sung. Onde outros pilotos colocavam fotos da família, ele levava o rosto de seu líder. Isso era a expressão mais pura de uma devoção que guiava seus atos com a força de um juramento vitalício.
Herói do Céu e da Revolução
Cada batalha era, para ele, uma missão de vida ou morte em defesa do Líder, da pátria e do povo. Seu avião não era uma simples máquina, mas o lar simbólico da Coreia socialista, e defendê-lo significava proteger o futuro de toda a nação. Segundo testemunhos da época, Kim Ji Sang dizia que "voar com o retrato do General Kim Il Sung é voar com a pátria inteira ao meu lado."
Sua atuação heroica durante a guerra não apenas causou baixas significativas entre as forças inimigas, como também inspirou uma geração inteira de combatentes aéreos, soldados e jovens coreanos a servirem ao país com o coração em chamas pela fidelidade revolucionária.
Por seus méritos heroicos, Kim Ji Sang foi reconhecido como Herói da República Popular Democrática da Coreia. Seu nome foi imortalizado no Museu Comemorativo à Vitória na Guerra de Libertação da Pátria, onde é possível ver a imagem da cabine de seu avião, com o retrato do Líder ainda no lugar de honra.
Em sua homenagem, há o Regimento de Aviões de Perseguição Herói Kim Ji Sang, que mantém vivo seu legado de defesa dos céus da pátria.
Seu nome vive entre os ventos do céu coreano, gravado nos manuais da aviação revolucionária e no coração de todos aqueles que aprenderam com seu exemplo que a lealdade ao Líder é a fonte suprema da força invencível do povo coreano.
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