De acordo com a Agência de Notícias Xinhua, em 17 de outubro, importantes jornais da Bulgária publicaram artigos condenando a convocação da reunião sob a influência dos Estados Unidos. O artigo do "Rabotnichesko Delo" aponta que este ato é uma provocação aberta contra a paz mundial, uma intervenção brutal nos assuntos internos da China, e uma violação da autoridade da ONU.
O jornal também afirmou que o objetivo dos imperialistas é insultar o governo do povo chinês e dificultar a recuperação dos direitos legítimos da República Popular da China na ONU.
O "Trud" escreveu que a definição ilegal da "questão do Tibete" vai totalmente contra o princípio de respeito à soberania nacional, pois o Tibete sempre foi parte do território chinês desde os tempos antigos.
Por sua vez, o jornal "Narod" ressaltou que a questão do Tibete é uma questão interna da China e ninguém tem o direito de interferir.
De acordo com o despacho de Hanói da Agência de Notícias Xinhua, o jornal vietnamita "Nhân Dân" escreveu em sua edição de 17 de outubro que a tentativa dos Estados Unidos de levantar a "questão do Tibete" na Assembleia Geral da ONU é uma tentativa maliciosa de prejudicar a crescente prestígio da República Popular da China e semear discórdia. O jornal também mencionou que os Estados Unidos, ao interferirem nos assuntos internos de países como o Laos e outros, estão colocando esses países em risco de instabilidade nacional. O artigo conclui dizendo que os Estados Unidos representam uma das maiores ameaças à paz e segurança dos povos da Ásia, África e do mundo em geral.
De acordo com o despacho da Agência de Notícias Xinhua em Jacarta, em 16 de outubro, durante uma reunião do governo da Indonésia, foi afirmado que a "questão do Tibete" é, acima de tudo, um assunto interno da China. O governo indonésio reiterou sua posição de que se trata de uma questão interna e que qualquer envolvimento externo seria inaceitável. A representação da Indonésia na ONU também expressou firme oposição a qualquer ação relacionada, sublinhando que esta postura reflete a posição consistente do governo indonésio em relação a assuntos internos de outros países.
De acordo com a Agência de Notícias Xinhua, no dia 18, Daniel Latif, um advogado de direito internacional e membro do Comitê Executivo da Associação Internacional de Advogados Democráticos, que participou das comemorações do 10º aniversário da fundação da República Popular da China, afirmou em entrevista à Xinhua que a tentativa de discutir a "questão do Tibete" na ONU é uma ação irresponsável e sem fundamento. Ele afirmou que a discussão sobre o Tibete na ONU é absurda e que é incompreensível que a ONU tenha dado espaço para essa proposta ilegal.
Agência Central de Notícias da Coreia, 20 de outubro de 1959
Nenhum comentário:
Postar um comentário