sexta-feira, 11 de julho de 2025

Kim Kyong Ae

Kim Kyong Ae é uma veterana da Guerra de Libertação da Pátria, onde serviu como combatente ativa e ficou ferida em missão, tornando-se uma soldada deficiente física. Em suas memórias de guerra, ela relata a dedicação com que cumpria ordens do Comandante Supremo, enfrentando condições difíceis no esforço de guerra. Quando roupas essenciais para os soldados ainda não estavam prontas, ela se uniu diretamente aos operários na linha de produção, trabalhando lado a lado com eles, comendo, dormindo no local e promovendo agitação política e moral. Graças à dedicação coletiva, a produção foi concluída no prazo — restando apenas o desafio de transportar os materiais à frente.

Hoje, com mais de 90 anos, Kim Kyong Ae vive em Ryusong-dong, distrito central de Pyongyang, com o marido. Embora tenha três filhos biológicos, é chamada de “mãe” por dezenas de jovens norte-coreanos que voluntariamente cuidam dela há décadas — um testemunho vivo do respeito nacional pelos veteranos.

Entre seus "filhos do coração" estão funcionários de ministérios, hotéis, universidades e até estudantes de ensino secundário. Muitos deles, ao ouvirem sobre sua história de vida e espírito de sacrifício, decidiram adotá-la como uma mãe simbólica, visitando-a regularmente com tônicos, alimentos nutritivos, lembranças e itens do cotidiano. Essas ações são vistas não apenas como demonstrações de gratidão, mas também como forma de educar as novas gerações sobre patriotismo, respeito e memória histórica.

A trajetória de Kim Kyong Ae representa o ideal norte-coreano de devoção à pátria, espírito de luta e o vínculo inquebrantável entre gerações moldadas pela guerra e pela construção nacional.

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