Segundo despacho da agência de notícias Xinhua em Nova Delhi, o primeiro-ministro da Índia, Nehru, reiterou em 31 de março que a Índia não intervirá nas questões relacionadas à rebelião no Tibete.
Naquele dia, Nehru encontrou-se com os líderes da rebelião que fugiram do Tibete e afirmou que a Índia não possui nenhuma base ou justificativa para se envolver nos assuntos referentes à rebelião no Tibete, e que também não tomará nenhuma medida que possa agravar a situação no território tibetano.
Os líderes rebeldes entregaram a Nehru um “memorando” relacionado à questão tibetana, solicitando que a Índia interviesse no problema da rebelião no Tibete, além de pedirem apoio às suas ações, dizendo que isso visava manter a amizade sino-indiana estabelecida com base nos cinco princípios da convivência pacífica.
[Agência Central de Notícias da Coreia, 3 de abril de 1959]
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