[Despacho da Agência Central de Notícias da Coreia] Pequim, 29 de abril - Um acordo sobre a chamada "questão tibetana" foi assinado entre o governo da República Popular da China e o governo da República da Índia em 29 de abril de 1954, em Pequim.
O acordo foi assinado pelo Primeiro-Ministro Zhou Enlai, representando o governo da República Popular da China, e pelo Ministro das Relações Exteriores V. K. Krishna Menon, representando o governo da República da Índia. O documento revela que as duas partes concordaram em desenvolver as relações bilaterais com base nos cinco princípios de coexistência pacífica - respeito mútuo, não agressão, não interferência nos assuntos internos, igualdade e benefício mútuo, e coexistência pacífica.
O acordo também garante que a Índia manterá certos direitos de comércio, viagem e comunicação que exercia na região do Tibete no passado, dentro de certos limites, ao mesmo tempo em que reconhece que a região do Tibete é parte integrante da República Popular da China.
A assinatura deste acordo não só fortaleceu ainda mais a tradicional amizade e confiança entre os dois países, mas também teve grande significado político na defesa da paz e estabilidade na Ásia.
Entrega de carta de Zhou Enlai ao Primeiro-Ministro Nehru sobre a assinatura do Acordo do Tibete
No texto, o Primeiro-Ministro Zhou Enlai enfatizou o seguinte:
"Este acordo foi estabelecido com base na amizade e cooperação que nossos dois povos alcançaram através da luta anti-imperialista, e, no futuro, devemos tratar todas as questões internacionais de acordo com os cinco princípios de coexistência pacífica."
Ele também expressou o desejo de que os intercâmbios culturais, o comércio econômico e as relações civis entre os dois países se tornem mais ativos, elevando as relações bilaterais a um nível superior.
Em resposta, o Primeiro-Ministro da Índia, Nehru, expressou sua aprovação positiva.
Ele elogiou a postura do governo chinês no acordo, afirmando que isso contribuirá para a preservação da paz na Ásia e no mundo.
Nehru também mencionou que o acordo fortalecerá a amizade e a confiança de longa data entre os povos dos dois países, e se tornará um valioso exemplo de como resolver pacificamente os conflitos e confrontos que as potências coloniais haviam criado no passado.
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