Nascido como um dos sete filhos de uma família de camponeses pobres em Onsong, província de Hamgyong Norte, em 10 de julho de 1910, o camarada O Jung Hup experimentou na pele o infortúnio de ser apátrida sob o domínio colonial do imperialismo japonês na Coreia.
Quando tinha menos de quatro anos de idade, sua família se mudou para o condado de Wangqing, província de Jilin, na China, em busca de subsistência em terras estrangeiras. Em território chinês, após concluir os estudos básicos e trabalhar como agricultor, mesmo muito jovem, juntou-se à Vanguarda das Crianças e, posteriormente, à União dos Agricultores e à União da Juventude Comunista, formando-se politicamente.
Na década de 1930, enquanto se envolvia na luta antijaponesa do povo chinês como secretário da filial de Shixiantuan da União da Juventude Comunista, foi preso pela guarnição japonesa em Xiaobanling e, logo após ser libertado, mudou-se para a zona de guerrilha de Xiaowangqing, servindo como comandante de regimento e instrutor político de companhia, designado pelo General Kim Il Sung, a quem era profundamente leal desde que o conheceu no início da década de 1930.
Participou ativamente das batalhas de Jiansanfeng (1937), Pochonbo (1937) e da região de Musan (1939), antes de cair em combate em 17 de dezembro de 1939, aos 29 anos, enquanto cumpria uma importante missão.
O grande Líder camarada Kim Il Sung sempre recordou o camarada O Jung Hup como “companheiro de armas” e “salvador de sua vida”, e o legado deste, que faleceu antes da libertação da pátria, foi continuado por seu sobrinho O Kuk Ryol, filho de seu irmão O Jung Song — também um combatente antijaponês —, que fez grandes contribuições como comandante militar do Exército Popular da Coreia.
Em sua homenagem, um regimento do Exército Popular da Coreia e uma universidade militar levam seu nome.
Seu busto foi erguido no Cemitério dos Mártires Revolucionários do monte Taesong.
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