quinta-feira, 10 de julho de 2025

O apoio armamentista do Ocidente que incita o massacre

O sangue continua sendo derramado em várias partes do Oriente Médio devido aos massacres cometidos por Israel.

Somente no dia 3, 80 palestinos foram mortos na Faixa de Gaza em consequência dos ataques israelenses. Um ataque com mísseis direcionado contra uma escola resultou na morte de 13 pessoas e deixou vários feridos.

Sob o pretexto de “erradicar o Hamas”, Israel está cometendo massacres contra civis inocentes na Faixa de Gaza, especialmente contra mulheres e crianças indefesas. Toda a região foi transformada em um mar de sangue e ruínas.

A voz da comunidade internacional é clara ao exigir que essa tragédia horrenda seja urgentemente interrompida.

No mesmo dia em que Israel matou 80 palestinos, foi realizada a 59ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Durante a sessão, um representante das Nações Unidas afirmou que Israel “cometeu o massacre mais cruel da história moderna”, e pediu que todos os países imponham um embargo total de armas contra Israel e suspendam todos os acordos de comércio e investimento com o país.

Essa não é a primeira vez que tal denúncia é feita no cenário internacional.

Em 20 de junho do ano passado, mais de 30 especialistas das Nações Unidas emitiram uma declaração conjunta apelando para que países e empresas interrompessem o fornecimento de armas e munições a Israel. A declaração ressaltou que os ataques militares israelenses na Faixa de Gaza se caracterizam por ataques indiscriminados contra civis e infraestruturas civis.

Os países que fornecem armas a Israel são os do Ocidente.

Estados Unidos, Alemanha e outros países ocidentais votaram contra a proposta de embargo de armas a Israel durante a sessão da ONU realizada em abril do ano passado.

Embora a decisão de impor um embargo de armas a Israel tenha sido adotada com apoio da esmagadora maioria, a realidade revelou claramente quem são os verdadeiros cúmplices que instigam os crimes contra a humanidade cometidos por Israel.

Os Estados Unidos são o maior fornecedor de armas para Israel. Segundo dados do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo, entre 2019 e 2023, os EUA foram responsáveis por 69% das importações de armamentos de Israel.

De acordo com um acordo que garante a manutenção da "superioridade militar qualitativa" de Israel em relação aos países vizinhos, os Estados Unidos concedem a Israel uma ajuda militar anual de 3,8 bilhões de dólares. Com esses recursos, Israel adquiriu modernos caças furtivos "F-35" e estabeleceu sistemas de defesa antimísseis como o “Domo de Ferro”, o “Arrow” e o “Estilingue de Davi”.

Fontes da imprensa estadunidense informaram que o governo anterior realizou mais de 100 vendas de equipamentos militares a Israel, incluindo mísseis guiados de precisão e bombas para destruição de instalações subterrâneas.

A Alemanha é apontada como o segundo maior fornecedor de armamentos para Israel. Entre 2019 e 2023, 30% das importações de armas de Israel tiveram origem na Alemanha. Outros países ocidentais também forneceram diferentes tipos de armas a Israel.

Israel possui um vasto arsenal, incluindo um depósito de armamentos construído em 1984 para armazenar, antecipadamente, suprimentos militares destinados às forças dos EUA em caso de conflito no Oriente Médio. Com o agravamento da situação em Gaza, muitos desses armamentos foram repassados a Israel.

Com o apoio ativo dos EUA e das forças ocidentais no fornecimento de armas, Israel tem provocado repetidamente conflitos no Oriente Médio e transformado a Faixa de Gaza em um matadouro humano que faria até mesmo carrascos fascistas corarem.

Se o Ocidente continuar ignorando o apelo da comunidade internacional pelo embargo de armas a Israel, deixará exposta sua condição de cúmplice direto e consciente nos crimes contra a humanidade cometidos por Israel.

Pak Jin Hyang

Rodong Sinmun

Nenhum comentário:

Postar um comentário