Esse período foi precisamente do final do século XIX ao início do século XX.
As principais escolas que surgiram nessa época incluem o estruturalismo, o behaviorismo, o funcionalismo, a psicologia da Gestalt e a psicanálise.
Essas correntes nasceram sob as condições histórico-sociais da época e sob a influência da filosofia idealista subjetiva.
O final do século XIX e início do século XX corresponde ao período em que o capitalismo entrou em sua fase imperialista, e em que a psicologia burguesa começava a se separar da filosofia e das ciências naturais, desenvolvendo-se como uma ciência experimental independente.
Os porta-vozes ideológicos da burguesia, alinhados às orientações e exigências de sua classe exploradora, passaram a se interessar não pelas formas superiores da psique e da consciência humanas enquanto fenômenos sociais, mas sim por mecanismos inconscientes e comportamentos humanos comparáveis aos de escravos obedientes ao capital — guiando-se por uma psicologia do controle do comportamento humano e do inconsciente (instinto).
Como resultado, a psicologia burguesa viu emergir várias escolas que apresentavam diferentes teorias e posições em torno dessas questões, todas com a orientação comum de representar os interesses da burguesia. No entanto, cada uma tinha abordagens distintas sobre os objetos, tarefas e métodos da psicologia.
Ao examinar as bases ideológicas e as doutrinas que essas escolas apresentavam, vê-se claramente que elas refletiam as direções e exigências de classe da burguesia. Seus fundamentos filosóficos estavam ancorados no pragmatismo, no existencialismo e na filosofia idealista subjetiva — uma psicologia burguesa completamente reacionária.
Essas escolas da psicologia burguesa, nas décadas de 1930 em diante, não puderam evitar o colapso devido às contradições internas da própria psicologia burguesa.
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