No outono de 1950, quando a retirada estratégica temporária da Guerra de Libertação da Pátria começou, os estudantes do condado de Kowon se reuniram em um só lugar. Eram jovens meninos que ainda estavam na idade em que poderiam ser chamados de imaturos. No entanto, ao olhar em silêncio para a escola, que não tinha mais nada além de ruínas, e para a aldeia onde não havia sequer a sombra de uma pessoa, seus olhares ferviam com ódio.
Os inimigos haviam posto seus pés sujos na terra natal que amavam e na escola que tinham tanto carinho. O rancor amargo e profundo, alimentado pela perda de pais, irmãos e amigos devido aos bombardeios dos imperialistas estadunidenses, fervia em seus corações. Eles estavam plenamente conscientes de que, se não lutassem contra os inimigos, perderiam para sempre sua terra natal, seu destino e seu futuro.
Naquele dia, prometeram lutar até o fim contra os invasores imperialistas estadunidenses que haviam roubado seus pais, irmãos e amigos. A partir do dia seguinte, os meninos se levantaram para a luta.
Eles espalharam muitos panfletos pela aldeia, infundindo convicção na vitória, e atacaram o túnel que os inimigos usavam como depósito de munições, confiscando muitas balas. Quando souberam que os inimigos estavam tentando retirar os tanques do túnel, correram imediatamente até o local e, em um piscar de olhos, desmontaram os dispositivos de vigilância e as peças dos tanques, além de instalar explosivos.
No final, os inimigos não conseguiram alcançar seus objetivos e foram expulsos pela ofensiva das tropas do Exército Popular. A luta dos jovens vingadores de Kowon, que enfrentaram os invasores imperialistas estadunidenses com a determinação de lutar até a morte, ainda hoje fortalece a vontade das novas gerações de erradicar os inimigos com cem vezes mais força.
Nenhum comentário:
Postar um comentário