quinta-feira, 17 de julho de 2025

O mito da "supremacia" jogado na lama da história

Observando os espólios e materiais que demonstram a derrota dos imperialistas estadunidenses, expostos no Museu Comemorativo à Vitória na Guerra de Libertação da Pátria

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"Se, desde a década de 1950 até hoje, a vergonhosa tradição dos imperialistas estadunidenses tem sido apenas sofrer duros golpes e se derreter diante de nós, então a tradição orgulhosa da Coreia heroica é esmagar implacavelmente, a cada passo, os EUA que se exibem confiando em sua força excessiva."

Os visitantes que entram na Sala da Derrota do Imperialismo Estadunidense do Museu Comemorativo à Vitória na Guerra de Libertação da Pátria não conseguem conter o alívio e a satisfação diante da miserável imagem da derrota dos agressores estadunidenses.

As fotos dos generais derrotados, com expressões lastimáveis tomadas pelo medo e pela apreensão; o corvo sobre a árvore estilhaçada por balas e projéteis; a estátua do “general dos túmulos” Smith, em aparência abatida diante do cemitério sem fim de seus subordinados; ao lado dele, um soldado estadunidense agachado com a cabeça baixa e o corpo de um mercenário morto estendido; as armas dos agressores reduzidas a um monte de sucata…

Entre esses itens, há exposições que chamam especialmente a atenção do público.

São as bandeiras militares tomadas de seus inimigos pelo Exército Popular, pertencentes às tropas invasoras que, com arrogante jactância, ousaram pisar esta terra sujas de intenções agressivas dizendo que tomariam café da manhã em Haeju, almoçariam em Pyongyang e jantariam em Sinuiju.

As bandeiras de um exército que dizia jamais ter sido derrotado em seus mais de cem anos de história de guerras de agressão tornaram-se, ao longo das últimas décadas, troféus que destacam ainda mais a grande vitória da heroica Coreia, sendo objeto de zombaria por parte de incontáveis pessoas.

Durante a Guerra de Libertação da Pátria, o mito da “supremacia” dos EUA foi assim completamente destruído pela Coreia heroica e jogada na lama.

Smith, comandante da 1ª Divisão de Fuzileiros Navais dos EUA, que aparece na Sala da Derrota do Imperialismo Estadunidense com um aspecto miserável, havia acumulado “méritos militares” desde a Primeira Guerra Mundial, em Guam, e na Segunda Guerra Mundial, na região do Pacífico Sul.

A 1ª Divisão de Fuzileiros Navais que ele comandava havia sido organizada em meados do século XVIII e atuava como tropa de choque em invasões a diversos países, incluindo o México, sendo vangloriada como a “elite dos fuzileiros navais”. Durante a Guerra do Pacífico, essa unidade recebeu mais de 18.300 "Corações Roxos", estabelecendo um recorde na história de condecorações do exército de agressão dos EUA.

Mesmo considerando apenas o período da Guerra da Coreia, os oficiais da divisão tinham, em média, entre 35 e 40 anos, e, no caso dos soldados, a maioria eram “veteranos” que haviam participado da Segunda Guerra Mundial. Mesmo os recém-incorporados já tinham mais de dois anos de serviço militar. Em suma, a 1ª Divisão de Fuzileiros Navais dos EUA, comandada por Smith, era uma “tropa de elite” que havia trilhado apenas um “caminho ascendente” em inúmeras guerras de agressão.

Foi justamente à frente dessa “divisão ascendente” que Smith, movido por ilusões vãs de exaltar o nome de sua unidade e o seu próprio, avançou rumo ao lago Jangjin com o sonho de cumprir vitoriosamente a ordem da “ofensiva geral de Natal” de MacArthur.

Os inimigos estavam arrogantes. Antes mesmo do início da batalha, já entoavam cânticos de vitória e preparavam até uma pista de pouso para voltar de avião à terra natal.

No entanto, os inimigos desconheciam completamente seu oponente. Os combatentes do Exército Popular, com táticas engenhosas de ataque surpresa e emboscada reveladas pelo grande Líder, fragmentaram os agrupamentos inimigos em múltiplas partes e aniquilaram todos os que resistiam como ratos encurralados numa armadilha. Só na 2ª Companhia do 5º Regimento da 1ª Divisão de Fuzileiros, por exemplo, dos 170 soldados presentes à margem do lago Jangjin, 120 pereceram, e outras companhias, como a 2ª do 7º Regimento, também sofreram pesadas baixas.

Assim, a “divisão ascendente” de Smith perdeu completamente sua capacidade de combate na batalha do lago Jangjin, deixando 3.918 mortos entre os 23.215 homens, além de 7.313 congelados e numerosos outros feridos. Os jornalistas estadunidenses que haviam sido enviados para cobrir os resultados do combate noticiaram a destruição da divisão com escárnio, dizendo que se tratava da “primeira retirada na história dos fuzileiros navais”.

Um repórter escreveu o seguinte no jornal:

“...Eu vi os soldados espancados. Naquele momento, suas roupas estavam em farrapos, seus rostos inchados pelo vento cortante e gelado, e sangravam. As luvas estavam rasgadas… alguns não tinham chapéu e suas orelhas haviam congelado, ficando roxas. Também havia aqueles cujos pés, inchados pela gangrena, não cabiam mais nas botas, e caminhavam descalços…”

Smith, que fugia às pressas da armadilha da morte, enterrando de uma vez os cadáveres e os feridos graves incapazes de se mover, explodindo o solo congelado para enterrá-los, teria derramado lágrimas, lamentando nos bastidores enquanto levava consigo os poucos sobreviventes: “Em 175 anos de história dos fuzileiros navais, jamais houve um comandante que partisse abandonando tantos cadáveres de seus subordinados.”

Os soldados da “divisão ascendente”, que se vangloriavam dizendo que comeriam a ceia de Natal em casa, acabaram dormindo para sempre sob o solo gelado, e Smith recebeu da opinião pública mundial o humilhante apelido de “general dos túmulos”.

No fim das contas, a “honra” da 1ª Divisão de Fuzileiros Navais dos EUA, que vinha se gabando de “méritos militares” onde quer que atuasse como tropa de choque de invasão e pilhagem em outros países, foi enterrada sob a cruz durante a Guerra da Coreia.

No Museu Comemorativo à Vitória na Guerra de Libertação da Pátria, também está exposta uma “solicitação de proteção de vida” que um piloto inimigo abatido carregava consigo.

Na época, todos os pilotos estadunidenses possuíam esse tipo de “solicitação de proteção de vida”, um documento em coreano e inglês no qual imploravam pela preservação de suas vidas caso fossem capturados como prisioneiros.

A suposta “supremacia” desses covardes, que apostavam suas vidas em meros pedaços de papel pensando apenas em salvar a própria pele, foi completamente destruída por nosso heróico Exército Popular, que se lançava sem medo da morte pela causa do Partido e do Líder, por sua terra natal, pais, irmãos e sua amada pátria. E isso não seria algo absolutamente justo?

Por isso, não apenas os presidentes dos EUA da época, Truman e Eisenhower, mas também generais como MacArthur, Bradley, Ridgway, Van Fleet e Clark, todos tiveram que provar o amargo cálice da derrota.

Até mesmo a mãe de Clark, que assinou o Acordo de Armistício reconhecendo a derrota deles, confessou assim ao ver a aparência do filho que voltava como um general derrotado:

“Fiquei assustada ao vê-lo. Wayne (Clark) havia mudado completamente.
Sua vivacidade desaparecera, e até a disposição que o sustentara durante aqueles terríveis dias de trabalho tenso por tanto tempo também havia se esvanecido…
Naquele momento, eu o vi chorar.”

Sobre a desastrosa derrota sofrida pelos EUA diante de nosso Exército Popular, uma revista estadunidense revelou:

“As perdas das forças armadas estadunidenses… foram mais que o dobro da soma das baixas sofridas nas cinco grandes guerras — a Guerra da Independência, a Guerra de 1812, a Guerra contra o México, a Guerra Hispano-Americana e a Guerra das Filipinas.”

Já se passaram mais de 70 longos anos desde que os imperialistas estadunidenses, que se gabavam de serem os “mais fortes do mundo”, provaram pela primeira vez na história o amargo gosto de uma derrota vergonhosa frente à jovem República e ao Exército Popular da Coreia.

No entanto, os EUA, esquecendo a amarga lição de ontem, enlouquecem novamente em manobras de guerra para trazer mais uma vez para esta terra as nuvens sombrias da agressão.

Os espólios e os materiais exibidos no Museu Comemorativo à Vitória na Guerra de Libertação da Pátria afirmam com clareza: àqueles que esqueceram — ou tentam esquecer — como começou sua história de derrota, só restarão cadáveres e morte.

Encerramos este texto com a confissão feita por um oficial da 24ª Divisão de Infantaria dos EUA, que foi aniquilada durante a passada Guerra de Libertação da Pátria:

“...A vitória era impossível desde o início. De fato, o Exército Popular era muito mais poderoso do que imaginávamos, enquanto nós não éramos o exército forte que pretendíamos ser — e a realidade provou isso.”

Pak Chun Gun

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