Está registrada na história de agressão à Coreia dos imperialistas japoneses a fabricação do "Tratado de 7 Pontos de Jongmi" em 1907, que serviu de pretexto legal para arrebatar do governo feudal da Coreia o direito a administração interna.
Já em novembro de 1905, eles privaram o governo feudal coreano do direito à diplomacia mediante a fabricação do "Tratado de 5 Pontos de Ulsa".
Sob o rótulo de "proteger" o Palácio Real da Coreia, proclamaram o "decreto de controle de entradas no palácio" para manter o imperador coreano Kojong em custódia. E em maio de 1907, dissolveram o gabinete existente e organizaram o outro pró-japonês diminuindo a autoridade do monarca e aumentando a do novo gabinete.
Em tais circunstâncias, Kojong enviou emissários secretos à Conferência Internacional para a Paz efetuada em Haia, Holanda, para denunciar o caráter ilegal e inválido do "Tratado de 5 Pontos de Ulsa"e a injustiça da dominação colonial do Japão sobre o território coreano.
Os imperialistas japoneses tomaram esse incidente como boa oportunidade para expulsar Kojong do trono e arrebatar o direito à administração interna da Coreia.
O então governador geral japonês Hirobumi Ito acusou Kojong do envio de emissários em missão secreta à Haia dizendo que isto foi um ato hostil ao Japão.
Instigou os lacaios pró-japoneses a fazer Kojong abdicar pela força e na noite do dia 23 de julho deste ano, lhes obrigou a por-se de acordo com o projeto do "tratado" elaborado pelos japoneses.
No dia seguinte, 24 de julho, obrigou o gabinete pró-japonês a aceitá-lo.
O "tratado" concedia ao "governador general" japonês muitas prerrogativas tais como dirigir as questões para a "melhora de assuntos políticos" da dinastia feudal da Coreia; que havia de contar com a aprovação dele o tratamento de importantes assuntos administrativos como a instituição de lei; que seriam impossíveis a nomeação e destituição de altos funcionários sem o consentimento dele, etc.
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