quinta-feira, 11 de julho de 2019
Funcionário do IAE critica a introdução de caças Stealth na Coreia do Sul
O chefe do escritório de assuntos políticos do Instituto para Assuntos Estadunidenses do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia publicou no dia 11 a seguinte declaração:
"Ao igual que em março passado, as autoridades sul coreanas tratam de introduzir outra vez a meados deste mês 2 caças Stealth F-35A vindo dos EUA.
Não cabe dúvida que o objetivo da introdução de F-35A, conhecido como 'arma mortífera invisível', reside em assegurar a superioridade militar sobre os países vizinhos na região e em particular, abrir as 'portas' da agressão ao Norte no tempo de emergência na Península Coreana.
Desta maneira, as autoridades sul coreanas desafiaram frontalmente o 'acordo de execução do domínio militar da Declaração de Panmunjom' que estipula claramente o cessar total do aumento armamentista contra a contraparte.
Gostaríamos de perguntar se por acaso é produto de 'imaginação além do sentido comum', aludida pelo mandatário sul coreano, aceitar a entrada de armas letais, que tem como alvo os compatriotas, quando se cria o ambiente positivo na Península Coreana graças à histórica Cúpula RPDC-EUA de Panmunjom.
São incoerentes as autoridades sul coreanas que não conhecem outro meio que não seja adular seu amo estadunidense, embora estejam bem cientes de que a decisão de introduzir caças constitui um ato perigosíssimo que provoca a reação da RPDC e impulsiona a situação da Península Coreana à agravação da tensão militar.
É cínica e miserável a atitude daqueles que apesar de tudo, falam tanto de reconciliação e cooperação Norte-Sul.
Não se poderá esperar nenhum avanço nas relações N-S se as autoridades sul coreanas não se livrem da fatalidade de depender das forças estrangeiras, ou seja, dar um passo adiante quando haja indício de melhoramento das relações RPDC-EUA e dois atrás no caso de que a Casa Branca lhes ponha a barreira.
A RPDC se vê obrigada a desenvolver e testar o armamento especial capaz de destruir os equipamentos letais com os quais a Coreia do Sul se reforça.
As autoridades sul coreanas deverão repensar seus atos deixando de lado a ilusão de que seu servilismo aos EUA propiciaria a oportunidade de melhoramento dos vínculos intercoreanos."
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