sábado, 20 de julho de 2019
As genuínas políticas de bem-estar social não podem ser implementadas na sociedade capitalista
O governo dos países capitalistas muitas vezes fazem alvoroço sobre a implementação da "lei de bem-estar social". Eles alardeiam sobre uma ampla gama de benefícios na condição de vida dos trabalhadores por meio de "políticas de bem-estar social".
Construir uma "sociedade de bem-estar social" em uma sociedade capitalista onde o fosso entre ricos e pobres só aumenta e onde há todos os tipos de males sociais, é uma farsa absurda e uma ilusão irrealizável.
A política de bem-estar social como um conceito político refere-se a uma política que permite ao Estado cuidar da vida das pessoas e proporcionar-lhes uma vida feliz para que possam viver com satisfação.
O capitalismo é uma sociedade baseada no individualismo extremo e na lei da selva. Nessa sociedade, uma "Estado de bem-estar social" nunca pode ser estabelecido, mesmo que o Estado tome todas as medidas necessárias.
A construção de uma "sociedade de bem-estar social" de que os políticos capitalistas falam não é mais do que uma propaganda para cobrir a desigualdade e a natureza antipopular da sociedade capitalista.
A sociedade capitalista é uma sociedade na qual um punhado de pessoa da classe capitalista oprime e controla as massas populares. O poder estatal é mantido pelos monopólios e pelos governantes reacionários que os servem.
Uma agência de notícias estrangeira relatou o seguinte sobre a política capitalista.
"A política na sociedade capitalista é, na verdade, política para os ricos - a política que permite aos ricos a buscar os interesses de sua classe usando sua vantagem do capital para a governança.
Os governante obtém seus próprios lucros afrouxando o controle sobre o setor financeiro.
Os políticos vivem a favor dos eleitores por um certo período de tempo, mas não se importam com os benefícios gerais e de longo prazo da sociedade."
Os governos dos países capitalistas não possui representantes da classe trabalhadora e do campesinato. O mesmo se aplica às agências governamentais.
Figuras políticas nos países capitalistas são porta-vozes dos lucros dos capitalistas e peraltas em grande escala.
Sempre que ocorre uma eleição presidencial ou parlamentar, eles se comprometem governar a favor dos eleitores, mas, uma vez no poder, fazem uso da mesma prática.
A frase seguir é a opinião de um francês:
"Em 2011, houve um movimento 'dos 99%' chamado 'Ocupe Wall Street'. O movimento puniu o acúmulo de riqueza nas mãos de 1% da classe dominante. O movimento foi realizado em todos os lugares, inclusive nas grandes cidades dos Estados Unidos.
Como foi durante o período da campanha, os candidatos que prestaram atenção aos votos da classe média fizeram promessas de reduzir a desigualdade. Eles prometeram mais justiça competitiva, mas meritocracia. Mas nos Estados Unidos, como na França, as promessas de campanha não são cumpridas em grande maioria."
A sociedade capitalista é aquela em que os confrontos e contradições de classe são extremos. A classe capitalista é a classe exploradora, a classe dominante, enquanto a classe trabalhadora é a classe subjugada e a classe governada.
É bastante óbvio que a classe capitalista não pode fazer bem ao povo trabalhador em um relacionamento hostil.
Políticos que foram colocados no poder pelo apoio financeiro em grande escala de capitalistas não podem escrever nenhuma política que contrarie seus interesses.
O destino do partido político que não é apoiado pelos grandes capitalistas é ser varrido pelo forte vento ou afundar como um navio no mar.
Políticos nos países capitalistas constantemente criam leis, decisões e regulamentos através do governo ou outros meios burocráticos em prol da classe capitalista para oprimir e controlar as massas populares.
Um pequeno grupo de capitalistas, protegidos pelo poder do Estado, ocupa uma maioria absoluta da riqueza social e desfruta de uma vida rica.
É impensável que a classe capitalista exploradora, cuja função é governar para si, dirigindo o poder estatal para prover bem-estar ao povo trabalhador.
A discussão dos países capitalistas sobre a construção do "Estado de bem-estar social" é uma tática enganosa para manter o sistema capitalista vivo e para acalmar a crescente resistência das massas trabalhadoras.
Agora, nos países capitalistas, as grandes massas trabalhadoras estão promovendo manifestações de protesto contra todo tipo de desastre e males sociais que o capital está gerando.
Em fevereiro, mais de 15 mil taxistas fizeram greves e protestos em Madri, na Espanha, contra as operações de prestadores de serviços estrangeiros (UBER). No ano passado, um protesto na França contra os impostos sobre combustíveis se transformou em um protesto contra a injustiça social.
Nos países ocidentais, os manifestantes marcham pelas ruas, gritando slogans contra os males do capitalismo.
Os protestos generalizados nos países capitalistas abalaram a classe dominante capitalista, e o sistema capitalista como um todo. Em resposta, a classe dirigente reacionária, que está sentindo uma grande crise e sentimento de inquietação, vem "defendendo" a construção de uma "sociedade de bem-estar social" para diminuir o espírito combativo da classe trabalhadora e manter seu poder.
Os países capitalistas sugam o sangue dos trabalhadores e retiram-lhes, por meio de impostos, o dinheiro que ganham vendendo sua força de trabalho, deixando-os em situação de pobreza e doentes.
Os desempregados estão furiosos nos países capitalistas.
No final de junho, a economia mais avançada da Europa registrava 2.216.000 desempregados, enquanto a Espanha registrava 3.015.680 desempregados.
Na Grécia, o número de desempregados chegou a 83.860 em abril.
Os trabalhadores nos países capitalistas estão ficando mais pobres por causa do aumento dos preços e das despesas de subsistência.
No Japão, o preço de venda de mercadorias subiu 2.2% no ano fiscal de 2018, que terminou no final de março deste ano, em comparação com o ano fiscal anterior subiu 8%.
No Reino Unido, o preço médio das casas subiu 3.2% em comparação com o mesmo período do ano passado. Muitos trabalhadores no Reino Unido estão pagando a maior parte de sua renda insuficiente em aluguel, e sequer conseguem comprar suas próprias casas.
Em janeiro deste ano, o número de moradores de rua na Inglaterra chegou a 280.000.
Em meio à construção de uma "sociedade de bem-estar social" nos países capitalistas, as condições de vida das massas trabalhadoras continuam a deteriorar-se.
A diferença crescente entre ricos e pobres nos países capitalistas mostra que o antagonismo entre os capitalistas e as massas trabalhadoras e o antagonismo de classes estão se tornando mais aguçados.
Nos países capitalistas de hoje, as críticas ao capitalismo vêm sendo intensificadas com frequência e mais jovens anseiam pelo socialismo e querem viver sob o regime socialista.
As verdadeiras políticas de bem-estar social para o povo não podem ser implementadas em uma sociedade capitalista. Somente uma sociedade socialista pode oferecer o bem estar e a vida feliz para todo o povo.
Por: Ri Kyong Su, repórter do Rodong Sinmun
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