sexta-feira, 19 de julho de 2019

A amizade e a solidariedade entre os Estados socialistas


Artigo publicado na edição de novembro de 1957 da revista soviética Mezudunarodnaya Zhizn.


Transcorreram 40 anos desde a vitória da Grande Revolução Socialista de Outubro na Rússia. Neste curto período foram registradas mudanças radicais na história humana.

Vivemos uma nova época histórica. Sua característica mais importante é a transformação do socialismo em um poderoso sistema de alcance mundial.

Quando o povo soviético triunfante com a Revolução de Outubro começou a construção do socialismo, não existia no mundo outro Estado socialista. Agora a situação mudou radicalmente. O ideal de Outubro, arraigado entre as massas populares, se ha converteu em uma grande força material que transforma a sociedade humana, e o socialismo ultrapassou as fronteiras da União Soviética. O poderio da Soviética cresceu incomparavelmente, mais de um milhão de pessoas —mais de um terço da população mundial— tomou decididamente o caminho pavimentado pela Revolução de Outubro agrupando-se compactamente no poderoso campo socialista.

Hoje os Estados socialistas mobilizam todos seus recursos para a construção socialista pacífica; sua industria e agricultura se desenvolvem a um ritmo muito maior que as dois países capitalistas.
Sua produção industrial aumenta constantemente chegando a representar atualmente um terço da produção de artigos industriais do mundo. É uma eloquente prova material do desenvolvimento histórico, caracterizado pela redução da área de exploração capitalista e da ampliação e fortalecimento da posição do socialismo no mundo.

Os Estados socialistas advogam pela coexistência pacífica, pela amizade e cooperação com todos os países e aplicam invariavelmente uma política de paz nas relações exteriores. Cada dia é maior a credibilidade dos Estados socialistas entre os povos do mundo e mais amplia-se sua influência nas relações internacionais.

As forças unidas que advogam pela paz, integradas pelos povos dos Estados socialistas, dos países antes coloniais ou semicoloniais que agora são independentes e demais países amantes da paz, superam seguramente as forças do campo imperialista.

Hoje, quando mais de 1 300 milhões de pessoas que representam a metade da população mundo se libertaram o jugo colonial, é um fato evidente a derrota total do sistema colonial imperialista. A eliminação definitiva do odioso sistema colonia é uma das questões mais urgentes na ordem do dia.

Como previu o grande camarada Lenin, na história universal se iniciou uma nova época na qual os povos do Oriente tem parte ativa na determinação dos destinos do mundo e representam uma nova e poderosa força no desenvolvimento das relações internacionais.

A existência da União Soviética e de outros Estados socialistas cria uma situação muito favorável à luta de todos os povos oprimidos contra o colonialismo e em defesa da independência nacional. Graças ao enérgico apoio do campo socialista, os povos de países outrora coloniais ou semicoloniais e agora em vias de desenvolvimento independente, estão em condições de defender com toda firmeza sua independência política e econômica frente à agressão imperialista.

O campo socialista agrupado firmemente é um poderoso baluarte para a paz duradoura no mundo e uma força decisiva para impulsionar o desenvolvimento da história contemporânea. Graças à existência do campo socialista as forças amantes da paz não somente puderam contar com apoio espiritual, como também com meios materiais para preservar a paz mundial.

Os agressivos círculos imperialistas encabeçados pelos Estados Unidos fizeram e seguem fazendo esforços insensatos para debilitar o campo da paz, o campo socialista que cresce e se fortalece, e para reparar sua ruinosa posição. Depois da Segunda Guerra Mundial, os imperialistas provocaram mais de uma vez a guerra agressiva e organizou rebeliões contrarrevolucionárias. Exemplo delas são: A guerra coreana que padecemos, a guerra no Vietnã, a revolta contrarrevolucionária na Hungria provocada no ano passado e a agressão ao Egito. Embora os agressivos círculos imperialistas tenham recorrido a tais atos aventureiros para agravar a tensão internacional, não puderam sair vitoriosos. Não há dúvida de que se os Estados socialistas e outras forças amantes da paz reafirmam sua unidade, no futuro também poderão desmantelar os agressivos complôs imperialistas em sua totalidade.

O inicio da nova época na história da humanidade depois da Revolução de Outubro e a atual marcha solene dos povos de grande significância mundial estimula incessantemente a luta de nosso povo pela paz, independência nacional e socialismo. A vitória da grande Revolução Socialista de Outubro e o poderio do campo socialista unido sob sua bandeira exerceram grande influência no povo coreano na edificação de seu destino histórico.

Já desde os anos tenebrosos em que nosso país, de longa história, se viu privado incluso de seu próprio nome convertendo-se em colônia do imperialismo japonês, nosso povo, andrajoso e faminto, esperava com ânsia o amanhecer da liberdade.

Naquela época os impotentes governantes feudais da Coreia e os nacionalistas burgueses tentavam conseguir la independência apoiando-se nos Estados capitalistas do Ocidente. Porém suas tentativas de lograr a independência da Coreia com a ajuda dos imperialistas estrangeiros não passava de uma ilusão absurda e se viram frustrados por completo. As potências imperialistas puseram a Coreia à disposição do imperialismo japonês como ponto de regateio na conquista de colônias, argumentando que era necessário para a “civilização da Coreia”. Unicamente a União Soviética, Estado socialista fundado pelo grande camarada Lenin, se pronunciou pelos interesses do povo coreano e pela libertação dos oprimidos povos do Oriente.

No período mais tenebroso da dominação imperialista japonesa os verdadeiros patriotas coreanos compreenderam que o caminho assinalado pela Grande Revolução de Outubro era o único caminho correto para lograr a libertação nacional da Coreia e que somente por esse caminho poderiam alcançar a liberdade da pátria e a emancipação nacional, e alentados com o exemplo da heroica classe operária e outros setores do povo soviético lutaram durante muito tempo contra a dominação colonial imperialista, pela liberdade e independência da pátria.

A cabo dessa longa e dura luta, nosso povo logrou as tão ansiadas liberdade e independência da pátria.

A libertação do domínio colonial imperialista japonês significou uma mudança radical na história da Coreia. O nosso país, outrora uma sociedade colonial e semifeudal, onde apenas prevaleceram a exploração, a opressão e a humilhação, tornou-se um Estado independente cujo dono é o povo, que desde então pôs todo o seu entusiasmo e talento em alcançar o desenvolvimento livre e democrático e a prosperidade do país, forjando assim o seu próprio destino.

Mas, após a libertação, uma situação complexa foi criada em nosso país devido à ocupação do Sul pelas forças reacionárias do imperialismo ianque. Isto exerceu ali uma política colonial que impedia a construção de um estado independente e unificado, reprimindo as forças democráticas e agrupando as forças reacionárias. Assim foi que a revolução coreana adquiriu um caráter duro, complicado e prolongado.

Esta situação nos deu a tarefa prioritária de estabelecer uma poderosa base democrática revolucionária no Norte, as bases para a reunificação da pátria. Depois de superar todas as dificuldades, aglutinamos as amplas forças patrióticas e revolucionárias em torno da classe trabalhadora, alcançando a vitória histórica que constituiu o estabelecimento do regime democrático popular e a criação da base democrática revolucionária. Hoje, a construção da sociedade socialista está se acelerando em nosso país, um desejo que o povo abrigara por muito tempo.

O regime democrático popular estabelecido na Coreia do Norte constitui uma firme garantia para a reunificação pacífica de nossa pátria e faz grande aporte à ampliação e fortalecimento das forças socialistas mundiais e à preservação e consolidação da paz na Ásia e no resto do mundo. A libertação da Coreia do sistema colonial imperialista e sua incorporação ao poderoso sistema socialista mundial significaram um golpe resoluto ao esquema imperialista de converte-la em ponte para agredir o continente no Oriente. Hoje a República Popular Democrática da Coreia, com seus vizinhos, a União Soviética e a República Popular da China, compõe forças invencíveis para prevenir na Ásia a agressão aos Estados imperialistas.

Depois da libertação, mudanças realmente grandes foram registradas na vida de nosso povo, mudanças que não podem ser concebidas à margem do apoio das forças revolucionárias internacionais.

Ao longo de sua história contemporânea, atormentada por dificuldades e provações, particularmente no decorrer da luta pela libertação nacional e pelo desenvolvimento democrático do país, o povo coreano entendeu claramente a importância e o poder indestrutível da solidariedade internacionalista com os Estados do campo socialista.

A União Soviética não só ajudou a libertação de Coreia mas possibilitou também que nosso povo usufruísse efetivamente de seus frutos. O apoio e ajuda do povo soviético, sendo como eram condição importante para o êxito das tarefas da revolução democrática na Coreia do Norte, impulsionaram e facilitaram o processo revolucionário das reformas democráticas.

A guerra coreana foi prova patente do poder da solidariedade internacionalista.
Com o propósito de ocupar a parte Norte, converter toda a Coreia em colônia e, posteriormente, agredir outras regiões da Ásia, os imperialistas estadunidenses lançaram à frente coreana suas forças armadas mais poderosas. Todavia, sofreram uma derrota vergonhosa graças à luta comum dos povos coreano e chinês; nosso povo repeliu a alarmante agressão dos Estados Unidos escoltado por numerosos países satélites e defendeu com honra a liberdade e a independência da pátria e o regime democrático popular.

A vergonhosa derrota sofrida na guerra coreana mostrou palpavelmente aos círculos agressivos estadunidenses o poderio do campo socialista e das forças amantes da paz, maiores ainda depois da Segunda Guerra Mundial, e que ante essas forças unidas para prevenir a agressão não podem lançar-se ao seu gosto contra nenhum outro país como faziam impunemente nos tempos passados.

A guerra coreana demonstrou que um povo erguido na luta contra a agressão imperialista pela liberdade e independência de sua pátria e pela paz pode contar sempre com o poderoso apoio do campo socialista e das forças amantes de la paz, e que sua vitória é inevitável.

Os Estados socialistas consideram dever sagrado defender juntos os ganhos da revolução frente à agressão imperialista, assim como cooperar e ajudar-se mutuamente. O envido do Corpo de Voluntários por parte do grande povo chinês para ajudar a luta do povo coreano é um novo exemplo de cooperação, estreita amizade e solidariedade entre os Estados do campo socialista.

Esta cooperação e solidariedade nunca antes vistas nas relações internacionais deixaram também clara constância de seu poderio no ano passado, quando a surgiu revolta contrarrevolucionária na Hungria. Logo ao ser provocada esta rebelião destinada a derrubar o regime socialista na Hungria, criar um foco de guerra no centro da Europa e derrotar por separado os Estados socialistas, a União Soviética prestou ajuda ao povo húngaro cumprindo fielmente com seu dever internacionalista ante a esse país e ao povos dos demais países socialistas. Esta foi uma ação justa, enfatizo, em correspondência com os interesses do socialismo e da paz mundial.

A unidade e coesão entre os países do campo socialista constituem não somente uma arma para a luta comum contra a agressão imperialista, mas também uma condição essencial para desenvolver sua economia e sua cultura por igual.

Os Estados do campo socialista cooperam com pleno independência e soberania tanto no terreno político como no econômico. A estreita cooperação econômica entre si lhes permite combinar corretamente os interesses de cada país com os do conjunto do campo socialista e desenvolver a economia de cada país conforme suas condições naturais e econômicas, utilizando de maneira mais eficiente as instalações de produção e as fontes de matéria prima.

Os círculos agressivos dos países imperialistas se esforçaram malignamente para impedir a marcha vitoriosa dos países do campo socialista e estrangular sua economia, porém suas tentativas foram frustradas ante à colaboração econômica destes.

As relações comerciais, a ajuda mútua e o intercâmbio de experiências tecnológicas em todas as ordens entre os países socialistas, baseadas nos princípios de igualdade e beneficio mútuo, constituem uma garantia para o progresso e a prosperidade constantes da economia socialista no mundo.

A colaboração econômica entre ditos países tem suma importância, especialmente para as nações atrasadas nesse aspecto. Durante meio século, nosso país foi uma sociedade colonial semifeudal e, portanto, sua base econômica era muito débil. Com a libertação começamos a eliminar o desequilíbrio colonial e o atraso técnico da economia e a criar uma indústria moderna. Porém, a guerra nos obrigou a interromper esta tarefa. Os três anos de guerra destruíram totalmente as forças produtivas do país e arruinaram ao extremo a vida do povo.

As principais tarefas que enfrentamos após o cessar fogo foram: elevar o quanto antes o nível de vida do povo, restaurar rapidamente as destruídas bases da produção industrial e agrícola, e assentar as  bases para o futuro desenvolvimento de uma economia nacional independente. Estas tarefas eram muito difíceis e complicadas porque as cidades e o campo do país haviam sido reduzidos a cinzas e todos os setores da economia nacional haviam sido destruídos por completo. Todavia, as cumprimos brilhantemente e em curto tempo.

Graças ao cumprimento exitoso do Plano Trienal de pós-guerra foram restauradas mais de 280 empresas medias e grandes sobre a base dos novos avanços em técnica, e foram criadas mais de 80, dotadas com instalações modernas.

Atualmente nossa indústria produz uma quantidade de artigos mais de duas vezes maior que no pré--guerra, e este ano produzirá mais artigos industriais que durante os 4 anos anteriores à guerra, ou seja, de 1946 até 1949.

Na Coreia do Norte foi eliminado em grande medida o atraso da economia colonial, herdada do imperialismo japonês, e são produzidas mudanças qualitativas na estrutura e na base técnica da economia. Também o setor da agricultura alcançou o nível do pré-guerra na produção de cereais e este ano ultrapassou em centenas de milhares de toneladas, portanto, está previsto resolver no fundamental o problema dos alimentos.

Na Coreia do Norte se leva a cabo hoje com êxito a transformação socialista das cidades e do campo, e a cooperativização socialista alcançou sua etapa culminante no meio rural, onde durante muito tempo prevaleceu a economia camponesa privada.

Com o restabelecimento e o desenvolvimento da indústria, da agricultura e de outros ramos da economia nacional, a vida do povo melhorou notavelmente.

Todos estes êxitos são inconcebíveis à margem da ajuda internacionalista dos Estados socialistas, e em especial, da União Soviética e da República Popular da China, que nos prestaram assistência econômica e técnica no período mais difícil da restauração e construção do pós-guerra, contribuindo para a reconstrução das fábricas e empresas destruídas e com a construção de outras novas.

Aplicamos com êxito a linha de fomentar prioritariamente a indústria pesada e, ao mesmo tempo, desenvolver a indústria leve e a agricultura, aproveitando melhor a valiosa ajuda dos países socialistas. Já hemos cicatrizamos no fundamental as feridas da guerra e estabelecemos as bases para o desenvolvimento econômico independente, estamos em condições de converter a nosso país, em lapso de 4 ou 5 anos, em um Estado industrial-agrícola socialista, com uma sólida base econômica independente, e de resolver fundamentalmente os problemas de alimento, roupa e moradia da população.

A história não conhece todavia outro exemplo de ajuda voluntária dos países desenvolvidos no plano econômico e técnico à restauração da economia de outro país, nem a construção das bases econômicas independentes de outra nação atrasada. Isso somente pode ser visto no fraternal campo socialista, que luta pela prosperidade e objetivos comuns.

Os imperialistas somente veem os países atrasados como fonte de maiores lucros e em consequência dominam e subjugam com sua denominada “ajuda”.

As relações entre os Estados que integram o campo socialista se baseiam, independentemente de seu tamanho, nos princípios de igualdade total, beneficio mútuo, respeito à independência estatal e ajuda fraternal e recíproca. Como demonstra a experiência da Coreia, a cooperação e ajuda mútuas aceleram o desenvolvimento de todos e cada um, garantem a defesa de sua independência nacional frente à agressão imperialista e seu desenvolvimento soberano e independente no terreno político e econômico. O fortalecimento e desenvolvimento de cada um dos países do campo socialista são benéficos aos interesses gerais desses países. Apoiado por eles, nosso país avança com passo seguro pelo caminho socialista e se fortalece cada dia mais. Isto responde inteiramente aos interesses da paz mundial e à consolidação do campo socialista.

A diferença das relações existentes entre os países do campo socialista, das que imperam entre os Estados regidos pela classe capitalista que somente persegue a máxima ganância, se caracterizam pela renhida luta pela posse dos mercados e das fontes de matéria prima, pela agressão e ocupação de Estados pequenos e débeis por parte dos fortes, e pela exploração e saque das colônias e semi-colônias.

Encontramos seu modelo típico nas relações entre a camarilha de Syngman Rhee e os Estados Unidos. Na Coreia do Sul, sob o vistoso rótulo de “liberdade” e “igualdade” os imperialistas ianques violam a soberania nacional, e com seu lema de “ajuda” levam a cabo impunemente o saque colonial. Depois de ocupar a Coreia do Sul, se apoderaram totalmente das instalações de produção e dos organismos econômicos principais e dominam a economia, havendo convertido esta parte do país em um mercado para suas mercadorias. A população sul coreana se converte em escravo devedor cada vez mais absoluto dos Estados Unidos, e o governo títere atravessa uma crise financeira grave. Devido à opressão do capital monopolista estadunidense, a indústria nacional da Coreia do Sul segue irremediavelmente às ruínas. Ali somente aumentam a pobreza, a miséria, a opressão e a privação dos direitos. Tal é o resultado da “ajuda” dos Estados Unidos.

Esta “ajuda” está destinada a submeter a Coreia do Sul no plano político, econômico e militar, e a arrojar sua população ao abismo da pobreza e à vassalagem.

Os Estados Unidos segue realizando manobras insensatas para estender até o Norte o regime colonial imposto no Sul. Esquecendo-se da amarga lição de sua ignominiosa derrota na guerra coreana, volta a agravar a tensão na Coreia e faz esforços frenéticos para incrementar o armamento em sua metade meridional. Em efeito, reduz a nada o Acordo de Armistício, garantia para a preservação da paz na Coreia. Revogou unilateralmente o artigo mais importante desse Acordo que proíbe todo incremento de armamento em ambas partes, e ultimamente vem introduzindo na Coreia do Sul novas armas de extermínios massivo.

Com nenhuma manobra aventureira os Estados Unidos poderá assustar o povo coreano. Este já não é escravo colonial como no passado. Foram-se os tempos em que as potências imperialistas decidiam aos seu gosto o destino da Coreia.

A Coreia, libertada do jugo colonial imperialista, defende a bandeira da paz, da independência nacional e do socialismo. Seu povo tem o poder em suas mãos e conta com uma sólida base democrática que resistiu à dura prova da guerra. Esta base é hoje a força decisiva capaz de repelir toda agressão e de acelerar a reunificação pacífica da pátria. O povo coreano está orientado em sua luta pelo Partido do Trabalho da Coreia, herdeiro das excelentes tradições revolucionárias de nossa nação e forjado no crisol de uma árdua luta.

A batalha do povo coreano pela reunificação pacífica da pátria está estreitamente vinculada à luta dos povos do mundo inteiro pela paz e socialismo, e é um meio importante no combate dos povos da Ásia contra a política de agressão do imperialismo ianque e na defesa da liberdade, da independência nacional e da paz duradoura. Os Estados do campo socialista e os países amantes da paz estão ao nosso lado e apoiam por todos os meios a luta de nosso povo pela reunificação pacífica da pátria. O apoio e solidariedade internacionais para com o povo coreano constituem um dos fatores importantes que permitem acelerar a reunificação da pátria e a absoluta vitória de nossa revolução.

A amizade e a solidariedade com a União Soviética, com a República Popular da China e outros países do campo socialista nos proporcionaram e seguem nos proporcionando uma força invencível. Ao logo de sua vida o povo coreano chegou a aquilatar em sua justa medida o que significa a bandeira do internacionalismo proletário.

Consideramos um dever sagrado nosso promover ainda mais a amizade e a solidariedade com os Estados do campo socialista.

Recentemente os reacionários imperialistas, preconizando um “comunismo nacionalista”, desataram uma virulenta campanha “anti-soviética e anticomunista” e armaram um grande alvoroço tratando de semear a divisão e confusão no seio do campo socialista e inventar uma “crise” da doutrina do marxismo-leninismo. A ponta de lança desse complô e demagogia são dirigidas também contra o povo coreano.

Nesses momentos o povo coreano se uniu, mais compacto que nunca, em torno de nosso Partido e Governo sem confusão nem vacilação alguma, e hasteando a bandeira do internacionalismo proletário combateu os manejos da reação internacional junto aos povos dos demais Estados do campo socialista. Os demagogos se desalentaram ao não poder ver no seio do campo socialista os sintomas de “crise” que tão angustiosamente esperavam. A divisão e a confusão não operam no seio do campo socialista, mas nos círculos agressores imperialistas. 

Prova disso são os acontecimentos dos últimos meses, a nível mundial. Unindo suas forças os países do campo socialista fizeram fracassar o plano de agressão do imperialismo e estreitaram as filas sob a bandeira do marxismo-leninismo revolucionário. Não há força capaz de debilitar a amizade nem a solidariedade entre os Estados do campo socialista, unidos na luta conjunta contra o imperialismo e na tarefa comum da construção do socialismo e do comunismo.

Tal como a competição, o saque e a hostilidade entre os Estados capitalistas emanam da própria natureza do capitalismo, assim também a amizade e a solidariedade entre os Estados socialistas derivam legitimamente da essência da sociedade socialista.

A força do campo socialista radica na comunidade de regimes socio-estatais e das tarefas políticas, econômicas e culturais dos países que o integram, assim como na comum concepção de que do mundo tem seus trabalhadores. As relações fraternas, a estreita cooperação econômica e a amistosa ajuda mútua entre os Estados socialistas é uma nova forma de relações internacionais nunca antes vista na história da humanidade; o campo socialista é uma união amistosa baseada nos princípios revolucionários do marxismo-leninismo e da voluntariedade de seus respectivos povos.

Entre os Estados do campo socialista, baseados no internacionalismo proletário e nos princípios leninistas sobre a igualdade entre as nações, não pode haver nenhuma contradição nem enfrentamento por diferença de interesses, que conduza à divisão. Sé deve haver amizade e prosperidade comum.

As constantes manobras subversivas e provocadoras dos círculos agressores imperialistas contra os Estados socialistas e as forças amantes da paz nos impõe a necessidade de fortalecer ainda mais a solidariedade e a cooperação com as forças amantes da paz. Com o propósito de deter o propósito de ruína total do sistema colonial, os círculos governantes das potências do Ocidente tratam de provocar a guerra colonial na qual fracassaram recentemente na Síria, no resto do Oriente Médio e em outras regiões. A unidade das forças amantes da paz centrada no campo socialista constitui um poderoso meio para a luta contra os círculos agressores que desafiam as forças de libertação nacional.

Temos que agudizar ainda mais a vigilância ante às destrutivas manobras de sabotagem e agrupar o mais solidamente possível todas as forças que enfrentam as forças agressoras imperialistas.

A ideia da paz, da amizade e da solidariedade internacional dos trabalhadores se propaga com grande força de atração por todas as regiões do planeta. Todos os que desejam a felicidade da humanidade avançam hasteando no alto a invencível bandeira do internacionalismo proletário, a bandeira da paz duradoura e da amizade entre os povos.

Promoveremos por todos os meios a amizade e a solidariedade com os Estados do campo socialista e seremos fiéis até o fim ao internacionalismo proletário para a vitória definitiva de nossa revolução e pelo triunfo da causa comum da classe operária mundial.

Aceleraremos a reunificação e a independência da pátria e a construção socialista e defenderemos firmemente a base oriental do campo socialista, contribuindo assim à luta pela paz no mundo e à vitória da causa comunista.

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