No próximo dia 15 de agosto, o povo coreano celebrará com grande entusiasmo o Dia da Libertação da Pátria ao longo do precioso território de 3000-ri que acolhe calorosamente a era de paz, prosperidade, reconciliação e reunificação na Península Coreana.
Nesta ocasião, os coreanos no Norte, no Sul e no exterior relembram a vitória de grande significado na história recente da nação de 5000 anos e recordam os caminhos tomados em meio às vicissitudes apresentadas pelo tempo.
Embora separados artificialmente por mais de sete décadas, um povo que viveu tanto tempo junto em um mesmo território jamais desistirá que lograr o objetivo máximo perante a nação, a reunificação da pátria, que reatará os vasos consanguíneos de irmãos, membros de uma mesma família que apoiam e ajudam uns aos outros.
Em virtude disso, os coreanos levam a cabo a luta pela implementação das Declarações Norte-Sul com grande fervor patriótico e espera-se uma celebração exitosa e magnânima em todo o território nacional para mostrar ao mundo o verdadeiro aspecto da nação coreana e seu desejo de forjar seu destino por conta própria.
Solenizar a presente data não será somente olhar para o presente momento que desenvolve-se positivamente, mas relembrar a renhida luta daqueles que combateram o imperialismo japonês para prover ao povo com a liberdade e construir um novo Estado democrático.
Foram numerosos aqueles que não abaixaram a cabeça frente à baioneta dos imperialistas e derramaram seu sangue em prol da nação, mantendo sempre o comportamento altruísta sob quaisquer circunstâncias.
Embora figuras patrióticas tenham feito esforços no campo diplomático, pedindo ajuda às grandes potências e a sociedade internacional, quem realmente foi capaz de derrubar o regime colonial foram os guerrilheiros e o bravo povo coreano, que lidaram com violência contra os agressores, mesmo em condições inferiores em vários aspectos.
Somente quem portou armas na mão ou auxiliou, de alguma forma, os combatentes, tem seu nome gravado na história como verdadeiro patriota, que dedicou esforços imensuráveis em prol da pátria e não por status ou reconhecimento.
Foram estes grandes homens e mulheres, jovens e adultos, que levaram em consideração a vida das gerações futuras e a eles deve agradecer as gerações atuais que desfrutam de uma vida livre da exploração colonial brutal dos imperialistas japoneses.
Se hoje os coreanos tem uma pátria para chamar de sua, isto é graças aos combatentes antijaponeses que livraram seus descendentes de uma vida de apátrida, uma vida amarga e sem perspectivas.
Os coreanos, por quatro décadas, viveram o martírio de serem privados de seu próprio país, sendo escravos coloniais de um inimigo sem escrúpulos que usava da brutalidade sem hesitar. Perderam seus direitos básicos como seres humanos, trabalhando forçosamente para benefício de outro país, sendo privado da própria língua e cultura, e vendo os recursos nacionais sendo abertamente saqueados.
Porém, nunca foram submissos frente à opressão, embora pensamentos caducos oriundos da sociedade feudal prevalecessem nas mentes das pessoas. Desde os primeiros dias que os japoneses pisaram em solo coreano, impondo leis aos dirigentes de forma coercitiva, as manifestações populares já eram realizadas.
Com a "anexação" da Coreia ao Japão ratificada em 1910, a repressão do imperialismo japonês tornou-se mais intensa com o passar do tempo e as expressões de insatisfação popular foram reprimidas e sufocadas, causando terrível infortúnio ao povo que perdia sua esperança.
Entretanto, figuras patrióticas e combatentes indomáveis foram corajosos o suficiente para organizar a luta armada clandestinamente e unir as amplas massas sob o ideal comum da libertação da pátria. Entre eles figuram o professor Kim Hyong Jik, considerado o precursor da histórica luta de libertação nacional por vias da força das armas.
Organizando organizações em várias partes do país e até mesmo fora dele, Hyong Jik conseguiu conquistar muitos companheiros fiéis de luta e quebrar as barreiras de pensamentos divergentes que dividiam aqueles que buscavam o mesmo objetivo. Com a Ideia de Jiwon (almejar alto) promoveu atividades massivas que renovaram as esperanças do povo e, ademais, deixou a preciosa herança da continuidade da luta até que a vitória fosse alcançada.
Seu filho, grande homem sem igual e destacado patriota, levou adiante o legado de seu progenitor e resolveu perfeitamente as questões que surgiam em meio à luta para derrotar as forças invasoras e alcançar o grande objetivo.
Com grande sabedoria e extraordinária arte de liderança, desde sua adolescência ganhou a confiança das massas e as mobilizou a usar suas forças criativas através das enérgicas atividades político-ideológicas que deu ao povo a valiosa consciência de classe e a esperança por dias melhores nos braços da República.
Conclamado General pelo povo, o grande Líder Kim Il Sung liderou à vitória as históricas batalhas da Guerrilha Popular e do Exército Revolucionário Popular da Coreia, incluindo as de Pochonbo, Kouyushuishan e Jiansanfeng, que incutiram grande golpe nos imperialistas japoneses.
Com apoio do Exército Vermelho, varreu as forças agressoras em agosto de 1945 na batalha final travada contra os japoneses, e a partir de então uma nova história seria escrita na Península Coreana.
O povo livre do jugo colonial imperialista pôde desfrutar da posição de mestres do seu destinos e donos do Estado, trabalhando duro para a construção econômica do país atrasado frente ao mundo, que não contava com as condições mais favoráveis, todavia, contava com a poderosa força do povo coreano.
Embora os invasores imperialistas estadunidenses tenham invadido a parte sul do país e imposto mais infortúnios aos habitantes locais, no Norte da República o progresso rápido e inimaginável foi alcançado para a surpresa de muitos.
A base democrática foi firmemente estabelecida e os direitos genuínos foram garantidos por lei e postos em prática no território setentrional, onde o povo edificou sua República Popular com enorme orgulho. Também, fortaleceu suas forças auto-defensivas para garantir sua soberania e direito à existência ante ao mundo que virou palco de agressões inescrupulosas das forças dominacionistas.
Foi a sólida base democrática, antifeudal e antiimperialista que estimulou toda a população a lutar pela reunificação pacífica da Coreia através da retirada das forças imperialistas, luta que ainda é empreendida, em nova fase, nos dias atuais. Foi esta também que motivou os sul coreanos a se levantarem novamente contra as forças títeres e levantar no alto a bandeira da independência e democratização ao longo das décadas.
Embora os compatriotas do Norte e do Sul tenham se enfrentado na guerra fratricida, está claro, passado 74 anos que o inimigo da nação coreana são os imperialistas estadunidenses e os militaristas japoneses, e aqueles que apoiam estas forças agressoras são, independentemente da época, traidores e lacaios.
Neste momento de mudanças históricas em torno da Península Coreana, todo o povo coreano deve mobilizar-se para por em prática as Declarações Norte-Sul e fazer vigorar o sentimento patriótico, negando resolutamente a interferência das forças estrangeiras.
15 de agosto é o momento de todo o povo coreano fazer mais firme a convicção na reunificação da pátria, a realização completa da libertação nacional que seus antepassados tanto lutaram.
Por: 레난
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