terça-feira, 9 de julho de 2019

A liquidação do passado é a única via do Japão para viver com dignidade, insiste Minju Joson


"Recentemente o governo alemão decidiu devolver à Itália uma obra de belas artes que havia sido saqueada pelo exército nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

Julgando que a posse dessa obra de enorme valor corresponde ao museu de belas artes que a preservada inicialmente, as autoridades alemãs realizaram negociações necessárias com o descendente do soldado que roubou a obra.

O fato mostra a correta posição do governo alemão sobre o passado, que ganha consentimento e apoio da sociedade internacional."

Assim assinala o jornal Minju Joson em um comentário individual publicado nesta terça-feira e continua:

"A liquidação do passado criminal não é um assunto de trabalho para o pagamento e recibo de somas insignificantes, mas um sério problema político para não repetir o antecedente desagradável e forjar o futuro saudável e prometedor da humanidade.

Em contraste com a Alemanha, o Japão não reconhece seus crimes do passado e se nega a liquidá-los sendo assim o objeto de ódio e desprezo da sociedade internacional.

Exige até a retirada dos símbolos de seus crimes do passado, que são erigidos em várias partes do mundo, e recorre a todas as artimanhas para disfarçar-se de país vítima.

Tal atitude das autoridades japonesas são um desafio à justiça e consciência da humanidade e demonstração da corrupção moral do país insular.

É imparcial a história e resulta eterna a justiça.

Quanto mais desesperados se façam os esforços do Japão para eludir a responsabilidade pela liquidação do passado, mais difícil se tornará a situação política.

Sua única via para viver com dignidade como membro da sociedade internacional reside na liquidação de seus crimes do passado."

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