sábado, 7 de julho de 2018

Porta-Voz do MINREX se refere às conversações de alto nível RPDC-EUA


O Porta Voz do MINREX da República Popular Democrática da Coreia fez pública no dia 7 a seguinte declaração:

"Depois de efetuado o primeiro encontro e conversações de Cúpula RPDC-EUA a esperança e atenção da sociedade internacional se concentraram nas conversações de alto nível entre os dois países para implementar a Declaração Conjunta, aprovada neste evento histórico.

Tivemos uma esperança de que a parte estadunidense viesse com um projeto construtivo útil para a criação de confiança conforme ao espírito do encontro e conversações de Cúpula RPDC-EUA e abrigamos uma tentativa de presenciar algo correspondente a respeito.

Porém, foram lastimáveis a postura e a posição da parte estadunidense mostradas nas primeirs conversações de alto nível RPDC-EUA efetuadas nos dias 6 e 7.

A partir da invariável vontade de executar com sinceridade o espírito da Cúpula e os artigos acordados, nossa parte propôs as medidas construtivas para implementar de maneira equitativa todos os artigos da Declaração Conjunta.

Com o objetivo de realizar o intercâmbio multilateral para a melhoria das relações RPDC-EUA e estabelecer o sistema de paz na Península Coreana propusemos discutir antes de mais nada o problema de tomar de maneira simultânea as amplas medidas de ação incluindo o assunto de publicar a declaração de por fim à guerra com motivo do 65º aniversário da assinatura do Acordo de Armistício da Coreia, o de dar baixa ao campo de prova de motor de grande potência para confirmar fisicamente o cessar da produção de ICBM como um elo das medidas para a desnuclearização e o de iniciar o quanto antes as negociações de trabalho para o descobrimento dos restos mortais das tropas estadunidenses.

Antes do inicio das conversações, por encargo, o delegado-chefe da parte coreana, Kim Yong Chol, Vice Presidente do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, entregou com cortesia ao delegado-chefe da parte estadunidense, Mike Pompeo, Secretário de Estado, a mensagem pessoal de Kim Jong Un, Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da RPDC, enviada ao Presidente Trump.

O Máximo Dirigente da RPDC expressou a esperança e convicção de que as excelentes relações de amizade com o Presidente Trump estabelecidas mediante ao encontro e conversações de Cúpula em Singapura e a confiança no presidente estadunidense se consolidarão mais através da presente conversação de alto nível e outros diálogos futuros.

Porém, a parte estadunidense insistiu na unilateral e gangsteril demanda para a desnuclearização falando de CVID (desnuclearização completa, verificável e irreversível), a informação e verificação na contra-mão do espírito do encontro e conversações de Cúpula de Singapura.

Não fez nenhuma referência ao problema do estabelecimento do sistema de paz na Península Coreana, ponto principal para prevenir o agravamento da situação e da guerra, mas tomou também a posição de tardar muito o problema da declaração do fim da guerra já acordado sobre tais e quais condições e pretextos.

O problema de publicar o mais breve possível a declaração do fim da guerra trata-se do primeiro processo para aliviar a tensão e estabelecer o sistema de paz duradoura na Península Coreana e, ao mesmo tempo, o elemento primordial para criar a confiança entre a RPDC e os EUA, e a tarefa histórica para acabar com o estado beligerante da Península Coreana que perdura quase 70 anos. Também, é o problema aclarado na Declaração Norte-Sul da Coreia de Panmunjom e assunto o qual o  Presidente Trump mostrou mais entusiasmo na Cúpula.

Os pontos em que a parte estadunidense insistiu obstinadamente nas conversações são o modo canceroso com que as anteriores administrações estadunidenses levaram ao fracasso o processo de diálogo e amplificou somente a desconfiança e o perigo de guerra.

Na presente conversação a parte estadunidense anunciou como uma grande concessão a suspensão temporária dos exercícios conjuntos militares. Porém, a interrupção temporária de uma manobre com exercício no estado em que se mantém intactas todas as tropas em suas posições originais sem eliminar nem um fuzil não passa de ser uma medida reversível que se pode retomar em qualquer momento e não pode comparar jamais com as medidas irreversíveis da RPDC que destruiu totalmente o campo de prova nuclear.

Francamente falando, causa uma grande preocupação o resultado do diálogo.

Resultou muito absurda nossa esperança de que a parte estadunidense viria com projetos construtivos de acordo com o espírito do encontro e conversações de Cúpula RPDC-EUA.

O método caduco não pode criar o novo e a repetição do projeto fracassado trará outro fracasso.

Na Cúpula RPDC-EUA de Singapura, primeiro evento na história das relações entre os dois países foi alcançado em pouco tempo o precioso acordo, o qual se deve à proposta do Presidente Trump de resolver com o novo método as relações entre RPDC e EUA e o problema de desnuclearização da Península Coreana.

Se ambas partes voltem ao velho modo abandonando o novo método acordado na Cúpula, perderá seu significado o secular encontro de Cúpula de Singapura, preparado graças à decisão e vontade dos Máximos Dirigentes de ambos países de abrir o novo futuro de acordo com os interesses dos povos de ambos países e pela paz e segurança do mundo.

Através da presente conversação de alto nível RPDC-EUA se criou a fase perigosa em que se pode mudar nossa firme vontade de desnuclearização em vez de consolidar-se mais a confiança entre os dois países.

Durante vários meses passados observamos com máxima paciência os EUA e tomamos antecipadamente as possíveis medidas de boa fé.

Porém, se parece que os EUA se equivocou de nossa sinceridade e paciência.

Os EUA pensa erroneamente achando que a RPDC aceitaria com paciência até as demandas que refletem sua psicologia gangsteril.

O atalho mais curto para a desnuclearização da Península Coreana é eliminar a desconfiança arraigada e criar a confiança entre RPDC e EUA e, para este fim, solucionar os problemas com o modo completamente novo, ilimitado pela concepção preexistente, liberando-se audazmente do método passado que registrou somente fracassos e resolver um por um os problemas que podem solucionar de maneira escalonada no princípio de ação simultânea antepondo a criação de confiança.

Se a parte estadunidense, movida pela impaciência, trata de obrigar-nos ao modo velho das anteriores administração, nunca dará nenhuma ajuda para solucionar o assunto.

Se não cria o ambiente objetivo conveniente à realização da desnuclearização contra a nossa vontade, pode cair em cáos a corrente de desenvolvimento de relações bilaterais, iniciada positivamente.

O vento contrário que sopra dará um grande desespero não somente para a RPDC e os EUA, mas também para a sociedade internacional que deseja a paz e a segurança do mundo. Então, ambas partes se verão obrigadas a buscar, sem dúvida, outras opções que não produzirão resultado trágico.

Todavia, temos a invariável confiança no Presidente Trump.

Os EUA terá que meditar seriamente que não permitir este vento na contra-mão da vontade comum dos Máximos Dirigentes de ambos países seria conveniente à aspiração e esperança dos povos do mundo e aos interesses de seu país.

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