sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Os abertos atos de intervenção nos assuntos internos de um Estado soberano


Os EUA estão exercendo pressão sobre Bangladesh em vésperas da eleição geral do congresso que será realizado em 2024 neste país.

Recentemente, os parlamentares dos EUA exigiram repetidamente ao Presidente e ao Secretário de Estado dos EUA que tomem medidas para fazer com que o governo de Bangladesh oferece ao máximo a oportunidade de uma "eleição livre e justa” ao seu povo e o Departamento de Estado dos EUA anunciou até as regras de restrição de vistos de entrada aos EUA para figuras "responsáveis" pela obstaculização do “processo de eleição democrática” em Bangladesh e seus familiares.

O que provoca consternação é que os EUA estão justificando a intervenção nos assuntos deste país soberano dizendo que a “assistência à livre e justa eleição geral do congresso” em Bangladesh não persegue a intervenção nos assuntos internos mas o fortalecimento da democracia.

O governo de Bangladesh está rechaçando energicamente os atos de intervenção nos assuntos internos dos EUA que são perpetrados em nome da “democracia”.

O Primeiro-Ministro de Bangladesh revelou em um encontro oficial que algumas potências estão maquinando para fazer seu governo obediente com base na importância geopolítica de Bangladesh e criticou dizendo que os EUA ignoram a demanda da extradição do criminoso que assassinou o primeiro Presidente de Bangladesh e serve como refúgio para assassinos.

O chanceler de Bangladesh, dizendo que as forças externas querem o mal e a intranquilidade de Bangladesh porque assim pode obter proveitos, expôs que os EUA somente questionam o assunto da eleição geral do congresso de seu país, embora sejam previstas eleições gerais em 22 países em escala mundial, perseguindo o propósito de introduzir Bangladesh na realização da estratégia do Indo-Pacífico.

Acerca dos abertos atos de intervenção dos EUA, que exercem um injusta pressão sobre o governo de Bangladesh que aplica uma independente política externa e interna em conformidade com os interesses do povo de seu país, a sociedade internacional levanta a voz de crítica.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia criticou dizendo que a pressão dos EUA e da União Europeia sobre Bangladesh é um ato de grosseira intervenção nos assuntos internos e um pensamento neocolonialista e o embaixador chinês em Bangladesh enfatizou que a escolha de quem tomará o poder neste país é algo que deve ser decidido pelo povo deste país.

A Índia, vizinha de Bangladesh, também transmitiu aos EUA a sua posição de que a tomada de várias medidas pelos EUA que estão preocupando o governo de Bangladesh não é positiva para a segurança geral da região do Sul da Ásia.

Na carta da ONU está regulada claramente que a igualdade e a não intervenção nos assuntos internos são princípios que devem ser observados pelos países membros da ONU e não podem existir países "maiores" e "menores", ainda que territorialmente o possam ser.

A intervenção nos assuntos internos dos EUA sobre os países soberanos não pode ser justificada de nenhuma maneira.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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