sábado, 30 de setembro de 2023

Declaração da ministra das Relações Exteriores da RPDC


A ministra das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia. Choe Son Hui, publicou em 30 de setembro a seguinte declaração:

Em 29 de setembro, os Estados Unidos e seus Estados seguidores convocaram as negociações a portas fechadas do Conselho de Segurança da ONU, onde difamaram as invioláveis atividades constitucionais e as medidas de fortalecimento da capacidade de autodefesa nacional da RPDC.

Rechaço categoricamente a conduta ilegal dos EUA e outras forças hostis que classificaram o justo exercício da soberania de nosso Estado como "provocação" e "ameaça", qualificando-a de desafio frontal à soberania da RPDC e uma intervenção aberta nos assuntos internos de um Estado soberano.

É uma pauta de padrão duplo o fato de que o CS da ONU questiona somente o exercício do direito soberano de nosso Estado, fazendo vista grossa sobre as incessantes provocações militares dos EUA e seus seguidores que tomaram como política estatal o "fim do regime" da RPDC, as quais perturbam a paz e a estabilidade da região da Península Coreana.

A conduta anormal do CS da ONU, que critica as atividades constitucionais, o uso legítimo do espaço e o desenvolvimento normal das relações exteriores do Estado soberano, evidencia que, em sua essência, a insistência das forças hostis na "execução da resolução" da ONU significa a renúncia completa do regime estatal da RPDC.

A fixação em máximo nível da posição legal da República como responsável país possuidor de armas nucleares é um resultado inevitável do processo histórico para reforçar a capacidade de defesa nacional e elevar a posição da RPDC.

A legalização da posição de país possuidor de armas nucleares não é apenas um trabalho para emendar os artigos do supremo código estatal, mas também possui grande importância em garantir a eterna prosperidade da RPDC e preparar a poderosa arma legal de defesa da soberania nuclear.

A posição e o papel que as armas nucleares jogam em garantir a segurança de nosso Estado, refletem corretamente a ameaça hostil proveniente do exterior e a mudança da estrutura geopolítica do mundo no presente e no futuro.

É uma realidade inegável que as incessantes ameaças nucleares anti-RPDC, impostas pelos EUA e suas forças seguidoras durante mais de meio século, constituem um fator decisivo e premissas que levaram o país socialista a possuir armas nucleares e fortalecer suas forças armadas nucleares.

Desde várias décadas antes da RPDC possuir estas armas, os EUA nuclearizaram a região da Península Coreana e vieram recrudescendo a ameaça nuclear contra a RPDC, motivo pelo qual o país socialista se viu obrigado a dispor de armas nucleares. Essa é a história que não pode ser apagada ou negada.

Para fazer frente aos EUA e seus satélites, que tomaram como sua política o uso das armas nucleares contra a RPDC, esta presta mais importância ao papel destas armas na segurança do Estado e consolida sua posição legal e institucional, o que é um direito independente inquestionável de um Estado soberano.

Enquanto exista o ente imperialista como os EUA, a posse de armas nucleares será a opção inevitável de nosso Estado.

Se os EUA e outras forças hostis tentam negar ou retirar a posição constitucional de nosso Estado, nos impondo a desnuclearização, consideraremos como violação mais flagrante à soberania e à constituição, que nos impõe a renúncia da Constituição e do regime.

Aproveito esta oportunidade para emitir a advertência ao Conselho de Segurança da ONU que, desprovido de imparcialidade e igualdade, aplica sem hesitação alguma a pauta de padrão duplo obedecendo cegamente os EUA.

Frearemos com reação mais forte e esmagadora todas as tentativas das forças hostis contra os direitos soberanos da RPDC e defenderemos dos atos hostis do exterior a posição de país possuidor de armas nucleares, que é o máximo interesse de segurança nacional.

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