terça-feira, 27 de junho de 2023

A ONU não deve ser o cenário de demagogia política contra um Estado soberano


O investigador do Instituto de Estudos sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, Ri Pyong Dok, publicou em 27 de junho um artigo intitulado "A ONU não deve ser o cenário de demagogia política contra um Estado soberano".

O texto completo assinala como segue:

O Japão tenta abrir novamente na ONU um vídeo-seminário sobre o problema de sequestro em contubérnio com Estados Unidos, Austrália, União Europeia, etc.

Como os anteriores, este seminário não é mais que o último golpe das forças hostis que tentam manchar a imagem internacional da digna RPDC e criar um ambiente de pressão coletiva.

Embora o país insular realize anualmente esse seminário com os países enlouquecidos para hostilizar a RPDC, não serão apagados seus tremendos crimes contra a humanidade cometidos contra o povo coreano no século passado e o culpado tampouco pode se tornar "vítima".

É o cúmulo do cinismo e insulto à história o fato de que o Japão fale de "sequestro" e "direitos humanos" na arena da ONU, apesar de seu antecedente de que depois de ocupar a Coreia com as forças armadas no século passado, sequestrou mais de 8,4 milhões de jovens e adultos coreanos, assassinou mais de um milhão deles e forçou 200 mil mulheres coreanas a viver como escravas sexuais.

O "problema de sequestro", de que falam os japoneses, já foi resolvido de maneira completa, definitiva e irreversível graças à generosidade e aos esforços sinceros da RPDC.

Para a boa fé da RPDC, o Japão deveria ter respondido sinceramente, desculpando-se e indenizando por sua dominação colonial e atrocidades antiéticas do passado.

Contudo, os sucessivos governantes japoneses fomentaram febrilmente o sentimento hostil à RPDC extremando o "problema de sequestro" e abusaram da sinceridade deste país vizinho para realizar sua ambição política de tomar o poder por muito tempo.

No interior do Japão foi inventado o termo "indústria de sequestro" como resultado da propaganda de que é muito provável que centenas de desaparecidos tenham sido "sequestrados" pela RPDC. Em tal ambiente, várias pessoas supostamente desaparecidas se apresentaram em sua casa ou foram esclarecidas as causas do desaparecimento, fato que gerou críticas e condenações.

Valeria a pena para o governo japonês pensar em quanto lucro obtém com a montagem do escândalo de sequestro anti-RPDC, esbanjando o "orçamento do sequestro" preparado com o imposto pago com sangue pela população.

É uma perda de tempo que o Japão apresente como sempre na arena internacional esse assunto. Isso  significa negar por si só a posição do líder japonês que, em cada oportunidade que se presenta, dez esperar a "cúpula incondicional Japão-RPDC".

Embora o Japão trate de internacionalizar o "problema de sequestro", ninguém os dará atenção, exceto os pseudo-especialistas de direitos humanos e os sujeitos que pensam somente em obter ganhos do "orçamento de sequestro" do Japão, e os EUA e seus satélites que estão desesperados para defender seu aliado.

O Japão insiste que se não é realizada a "repatriação de todas as vítimas", não haverá solução do problema de sequestro.

Este país deve se dar conta de que isso é uma vã ilusão, igual a pedir a ressuscitação do morto.

Aproveito esta oportunidade para reiterar que os EUA não têm moral nem direito para questionar os direitos humanos de alguém porque estabelece a cada ano um novo recorde de violação de direitos humanos e o renova constantemente.

A ONU não deve ser mais o cenário de demagogia política contra um Estado soberano.

O cenário da ONU deve ser um cenário para condenar o Japão, país criminoso de guerra que não pede desculpas sinceras embora tenham mudado os séculos e as gerações desde que violou flagrantemente a soberania de um país e nação e cometeu tremendos crimes antiéticos durante mais de 40 anos, e para exigi-lo liquidar seu passado ignominioso.

A fim de cumprir sua missão estipulada em sua sagrada carta, a ONU terá que denunciar e julgar o Japão, que está concentrado em adquirir a capacidade de ataque preventivo de caráter agressivo pretextando a inexistente ameaça do contorno, e os EUA que ameaçam gravemente a paz e estabilidade da região.

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