quinta-feira, 1 de junho de 2023

Os EUA estão sendo isolados e rechaçados no Oriente Médio


Recentemente, a agência de notícias Xinhua da China assinalou que o retorno da Síria à Liga dos Estados Árabes e a normalização das relações com a maioria dos países árabes demonstra que a intervenção dos EUA no Oriente Médio está debilitando-se, e publicou o seguinte artigo.

O retorno da Síria à Liga dos Estados Árabes se deve a que os países árabes compreenderam que a intervenção dos EUA só provoca instabilidade e caos à região.

Na reunião extraordinária dos chanceleres da Liga dos Estados Árabes realizada em Cairo em 7 de maio, os chanceleres dos países árabes decidiram recuperar a posição da Síria como país membro da Liga que esteve suspensa por 12 anos.

Depois do retorno à Liga dos Estados Árabes, o Ministério das Relações Exteriores da Síria ressaltou que na próxima etapa são necessários o diálogo, o respeito mútuo e a aproximação substancial e construtiva com base nos interesses comuns do mundo árabe.

Ademais, o Ministério aclarou que “A Síria está observando atentamente a tendência positiva e as interações que ocorrem hoje em dia na região árabe e está convencida de que isso trará benefícios a todos os países árabes e que contribuirá à estabilidade, segurança e bem-estar dos árabes”.

A decisão árabe foi anunciada ao mesmo tempo que o restabelecimento das relações entre Síria e Arábia Saudita. Antes disso foram normalizadas as relações entre Damasco e a maioria dos países árabes, as quais ficaram suspensas durante um longo período desde o começo da crise da Síria.

A Síria também recebeu o convite oficial da Arábia Saudita para que participe na cúpula da Liga que começa em 19 de maio.

Durante um entrevista concedida à agência de notícias Xinhua, um analista político da Síria avaliou positivamente sobre a criação de uma nova situação na região e disse que os países árabes começaram a priorizar os interesses nacionais e regionais. Em seguida, ele destacou que já não será tolerada qualquer intervenção externa.

Ademais, os países árabes decidiram fortalecer os esforços para “ajudar a Síria para que se livre da crise”.

Contudo, os EUA estão aplicando como sempre as cruéis sanções econômicas contra a Síria e perseguem continuamente a política de isolamento sobre este país destruído pela guerra.

Um analista político da Síria disse como segue.

“Podem continuar por vários anos as tentativas de todo tipo dos EUA para isolar a Síria e cortar suas relações com os países vizinhos. Contudo, ao final será estabelecida a estrutura de relações que concorda com os benefícios mútuos dos países árabes e os EUA nunca lograrão o que desejam."

Os EUA ignoram obstinadamente o modo variado de aproximação do mundo árabe com a Síria e insistem em que o governo de Bashar al-Assad não é um objeto que merece a normalização das relações.

O porta-voz assistente do Departamento de Estado dos EUA aclararam como segue.

“Do ponto de vista atual, não consideramos como algo conveniente o retorno da Síria à Liga dos Estados Árabes. Nós não normalizaremos as relações com o governo de Assad. Nós tampouco desejamos a normalização das relações dos Estados aliados e parceiros nossos com a Síria.”

Ademais, os especialistas enfatizaram que as sanções e a política de isolamento dos EUA não podem ser admitidas durante longo período em uma região onde estão enredados os interesses mútuos e as culturas.

Um especialista sírio que é jornalista e analista político disse à agência de notícias Xinhua que está claro que a política externa dos EUA está criando constantemente caos e instabilidade em vez de servir de ajuda à busca dos modos de solução pacífica das crises que ocorrem em todos os lugares do mundo.

Ele, dizendo que “hoje em dia está claro que se não existem forças que incitam por trás não ocorrem os conflitos”, acrescentou que os EUA não prestam atenção aos interesses das pessoas locais mas somente ao objetivo geopolítico que serve aos seus interesses.

Por outra parte, um analista político, dizendo que os EUA seguem abrigando a ilusão de que eles são a única superpotência no mundo e continuam impondo sua vontade a outros países, assinalou que hoje em dia o mundo está se convertendo em um mundo multipolar.

Ademais, enfatizou que o mundo “não pode ser por mais tempo vítima ou objeto da cobiça dos EUA.”

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

Nenhum comentário:

Postar um comentário