terça-feira, 20 de junho de 2023

Jong Yong Hak qualifica a visita de Blinken à China de mendigante do provocador


O comentarista de assuntos internacionais, Jong Yong Hak, publicou em 21 de junho um artigo intitulado "Visita mendigante e ignominiosa do provocador".

Seu texto íntegro segue:

Recentemente, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Blinken, realizou uma visita à China, atraindo a atenção da sociedade internacional.

Os EUA, que ameaçavam severamente o interesse principal da China falando quase todo dia da "teoria de ameaça da China", despachou repentinamente seu chefe de diplomacia à China sob o pretexto de "alívio das relações", o que engendra muitas suposições e avaliações.

O núcleo da política exterior traçada pela atual administração estadunidense depois de sua aparição, era a detenção, oposição e isolamento da China.

Tomada pelo veto ao governo chinês, a administração de Biden definiu, desde o primeiro dia no poder, como o núcleo de sua política sobre a China a pressão e detenção em todas as direções, vem infringindo o justo interesse de desenvolvimento do povo chinês, ao aumentar de modo intencional o grau de confrontação, e se valia de todos para impedir a prosperidade da China.

E demonizou o Partido Comunista da China e difamou perversamente a situação de "direitos humanos" da China. Em relação com o assunto de Taiwan, o mais nuclear dos interesses principais da China, cometeu sem titubeio uma grave provocação política-militar, insinuando abertamente até pelo presidente a "intervenção militar" das tropas estadunidenses.

Fortalece "QUAD", "AUKUS" e outras alianças anti-China por uma parte e, por outra, tenta organizar um novo bloco militar com Japão e os títeres sul-coreanos, de maneira que agrava de modo intencional a situação da região.

Porém, nos últimos dias os EUA vêm falando de "troca de opiniões" com a China e da "eliminação do perigo pelo equívoco e mal-entendido", o que faz imaginar um ladrão que quer golpear primeiro a vítima.

Há um ditado que diz: "cada qual responde por seus aos".

Posto que os EUA complicaram as relações com a China, não será agravado o vínculo China-EUA se o segundo país respeita o interesse principal do primeiro e para todos os atos hostis.

O provocador fala primeiro da necessidade de "controlar com responsabilidade a suposta dissidência", o que é uma mostra de dualidade e descaro inerentes aos EUA.

Pela extrema inquietude de que a pressão e detenção da China tenha sido um bumerangue que golpeia a economia estadunidense e o confronto entre os dois países pode causar um desastre irreparável convertendo-se em um conflito militar inaudito, os EUA enviaram seu secretário de Estado à China para mendigar o alívio das relações.

Em outras palavras, a presente viagem do chefe da diplomacia dos EUA não é mais que a mendicância do provocador que reconheceu o fracasso na política anti-China.

É muito natural a demanda da China aos EUA para que parem de falar da "teoria da ameaça da China", pelo levantamento da sanção ilegal e unilateral contra China, pela renúncia da opressão do desenvolvimento das ciências e tecnologias da China e pela não intervenção nos assuntos internos da China.

Aquele que esquece a história volta a cometer o mesmo erro, e aquele que não discerne corretamente a realidade comete um erro ainda maior.

Se os EUA seguem recorrendo à hegemonia e ao confronto nas relações internacionais, esquecendo as lições da história, jamais poderão se livrar do destino de derrotado.

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