sexta-feira, 9 de junho de 2023

O colapso da barragem de Kakhovka não é mais que o segundo incidente de "Nord Stream"


O investigador do Instituto de Estudo de Assuntos Internacionais, O Song Jin, publicou em 9 de junho um artigo intitulado "O colapso da barragem de Kakhovka não é mais que o segundo incidente de Nord Stream'".

Seu texto completo segue:

Em 6 de junho, ocorreu o grave incidente de colapso da barragem da Central Hidrelétrica de Kakhovka, situada abaixo do rio Dnipro, o que produz grande inquietude e preocupação na sociedade internacional.

Foram destruídas gravemente mais da metade das comportas da barragem e vazou um grande fluxo de água da barragem. Como resultado, o nível da água do rio Dnipro cresceu mais de 10 metros deixando alagadas milhares de moradias e mais de 20 mil danificados.

A sociedade internacional expressa séria preocupação opinando que a destruição da barragem principal, que fornecia água potável e de uso agrícola a um dos 3 celeiros do mundo, causará graves perdas humanitárias e ecológicas provocando o aumento dos preços dos cereais em todo o mundo.

Quando todo o mundo está preocupado pelos danos humanos e materiais provocados pelo incidente, Ucrânia, EUA e o mundo ocidental se portam sujamente para imputar a responsabilidade total à Rússia.

Especificamente, as autoridades de Zelenskiy tentam culpar a Rússia dizendo que esta explodiu a barragem por dentro.

Enquanto isso, os veículos de imprensa dos EUA e do Ocidente circulam o rumor absurdo de que o incidente é um ato intencional da Rússia para frear o contra-ataque do exército ucraniano que se previa na região meridional.

Contudo, a verdade nunca pode ser ocultada.

Ao confessar que embora a barragem tenha rompido, isso não provocará nenhum efeito negativo à recuperação de territórios, o fanfarrão Zelensky negou por si só a opinião de seus comparsas de que a Rússia destruiu a barragem para deter o avanço das tropas ucranianas.

De fato, o contra-ataque do exército ucraniano, que a camarilha de Kiev tanto fala, não é tão temível a ponto de obrigar a Rússia a destruir a barragem sob seu controle.

Embora as tropas ucranianas tenham empreendido recentemente o ataque terrestre de grande envergadura, sofrem diariamente milhares de baixas e perda de numerosos equipamentos técnicos de combate, inclusive dezenas de tanques e veículos blindados, longe de romper as linhas de defesa das forças armadas da Rússia.

Isso demonstra que a operação de contra-ataque, que segundo a camarilha de Zelensky, foi preparada perfeitamente durante longo período com apoio militar dos EUA e do Ocidente, está condenada ao fracasso trágico ante o cordão de defesa inexpugnável do heroico exército russo.

Em tais circunstâncias, não cabe outra avaliação senão um sofisma carente de força persuasiva, enquanto à insistência das autoridades de Kiev e do Ocidente em que a Rússia tenta enfrentar o contra-ataque do exército ucraniano depois de submergir com as próprias mãos a zona de defesa contundente, estabelecida com muito trabalho.

Pelo contrário, creio que as autoridades de Zelensky têm motivo suficiente para cometer o tremendo crime de explodir a barragem sob o amparo dos EUA se tomamos em conta que como consequência deste caso foi paralisado o sistema de abastecimento de água potável à República da Crimeia parte da Rússia e sofrerão enormes perdas os habitantes pacíficos das regiões recém-integradas à Rússia.

Não por acaso, no dia que a barragem colapsou, Washington Post informou que a CIA conhecia o plano de sabotagem de um comando ucraniano três meses antes da destruição do gasoduto "Nord Stream" no Mar Báltico devido a uma explosão submarina, ocorrida no ano passado por causas desconhecidas.

Este fato constitui uma prova inegável que confirma a opinião da sociedade internacional de que os EUA e a Ucrânia estão por trás do caso de explosão desse gasoduto que transportava gás natural da Rússia à Europa ocidental.

É evidente quem está realmente interessado no desastre humanitário se são comparados a sinistra intenção da Ucrânia, que se vale de todos os meios e métodos para estigmatizar a Rússia como país criminoso de guerra, e o propósito da parte russa que regula a intensidade de sua operação militar para evitar ao máximo os danos à população pacífica.

No fim das contas, o incidente da barragem Kakhovka não é mais que um drama e um segundo incidente "Nord Stream" em que EUA e Ucrânia confabulam para imputar à Rússia a responsabilidade pelo desastre humanitário e preparar um ambiente político-militar favorável à operação de contra-ataque da Ucrânia.

Todos os fatos voltam a comprovar aos olhares do mundo que a camarilha de Zelensky é a de bandidos que não hesitam em sacrificar os inocentes civis pacíficos para manter sua precária vida política.

Vale a pena dizer que recairá em qualquer caso sobre as autoridades da Ucrânia e dos EUA, que as controla, a responsabilidade por todos os casos eventuais que estejam vinculados com o incidente ucraniano.

Embora os EUA e as autoridades de Zelensky tente de toda forma inverter as coisas, não poderão nunca escapar da vigilância aguda da sociedade internacional.

Deve ser castigada sem falta pela justiça a conduta antiética dos EUA e das autoridades de Kiev que causaram um tremendo desastre humanitário para satisfazer seus interesses egoístas.

Será afundada por fim no "dilúvio de Noé" a camarilha de Zelensky que expôs os destinos do país e da nação ao flagelo de guerra sob o amparo das forças estrangeiras.

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