domingo, 25 de junho de 2023

A Península Coreana não é o teatro de ações das propriedades estratégicas dos EUA


O comentarista de assuntos internacionais, Kang Jin Song, publicou no sábado (24) um artigo intitulado "A Península Coreana não é o teatro de ações das propriedades estratégicas dos EUA".

O texto completo assinala como segue.

Ultimamente, vem aumentando a esfera de movimentos das propriedades estratégicas estadunidenses no ar, no mar e no espaço submarino do contorno da Península Coreana.

Desde o começo deste ano, os EUA introduziram de maneira simultânea, múltipla e sucessiva suas enormes propriedades estratégicas, tais como os bombardeiros estratégicos B-1B, os caças Stealth F-35 e os porta-aviões nucleares Nimitz, dizendo que aumentarão continuamente a frequência e a intensidade de mobilização desses meios na Península Coreana.

Entre 16 e 22 de junho, colocaram o submarino de propulsão nuclear Michigan na base operacional de Pusan na Coreia do Sul.

Os EUA dizem abertamente agora as palavras de ameaça à RPDC anunciando que Michigan é o submarino de máximo nível mundial que transporta mais de 150 mísseis de cruzeiro Tomahawk com um alcance de 2.500 quilômetros.

Como se observa, a escalada de mobilização imprudente dos bens estratégicos contra a outra parte beligerante na Península Coreana, onde existe a delicada estrutura de forças, a de arma nuclear contra arma nuclear, toma como premissa a irreparável consequência catastrófica para a paz e segurança da região e do resto do mundo.

Cientes disso, os EUA introduziram o submarino de propulsão nuclear na Península Coreana logo que foram concluídos os "exercícios combinados de fogo para o extermínio", iniciados em 25 de maio passado com os belicistas sul-coreanos mobilizando as forças terrestres, navais e aéreas em seu conjunto.

Este fato é uma prova evidente da loucura agressiva militar das forças hostis que se torna cada dia mais grave.

O que não se pode ocultar é que a recente entrada do Michigan no porto de Pusan é um ensaio da futura implantação dos submarinos nucleares estratégicos dos EUA na Península Coreana.

A opinião pública interna e externa estima unanimemente que o objetivo da introdução do submarino dos EUA reside em adquirir as experiências operacionais necessárias para a implantação dos submarinos nucleares estratégicos na Península Coreana, segundo a "Declaração de Washington".

Nos fixamos no que significa a chegada do Michigan ao porto de Pusan e na intenção que isso abriga.

Como o prelúdio traz a melodia principal, é uma questão de tempo para que a entrada do Michigan resulte na implantação dos submarinos nucleares estratégicos dos EUA na Península Coreana.

São ampliadas a cada minuto, tanto em sua dimensão como em seu modo, as preocupantes ações militares dos EUA e seus satélites.

Esta realidade demanda que a RPDC tome com prioridade as medidas defensivas de caráter preventivo para preservar a segurança e os interesses do Estado como as ações evidentes que possam fazer com que as forças hostis sintam na própria pele.

Ao mesmo tempo, urge que alcance a toda velocidade as metas-chaves do desenvolvimento do potencial de defesa nacional, destinadas a perseguir e julgar de maneira mais científica e em tempo real o ambiente de segurança da Península Coreana que se renova a cada dia, e superar as iminentes ameaças militares e os desafios perspectivos para a segurança.

Quanto mais se aproxima do alvo, mais amplo e claro se pode vê-lo.

As potências nucleares justiceiras do Nordeste Asiático, incluindo a RPDC, jamais ficarão de braços cruzados diante da obstinada mobilização de meios estratégicos nucleares do imperialismo estadunidense na Península Coreana, o que provoca a nuvem negra termonuclear na região.

Agora não é hora para os EUA se interessarem em satisfazer seus lacaios.

Os EUA devem ter em mente que a Península Coreana é uma zona muito perigosa para o livre acesso de seus bens estratégicos e que tais movimentos produzirão o que menos gostam de ver, ou seja, a medida de incremento das forças armadas nucleares da RPDC.

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