domingo, 1 de outubro de 2023

Política fascista repressiva para a eliminação da nação coreana


Após apoderar-se da Coreia com a fabricação do “Acordo Coreia-Japão” (Tratado de cinco pontos de Ulsa) em 1905, o império japonês primeiro pôs em prática a política de supervisão e, a partir de 1 de outubro de 1910, aplicou durante 36 anos a cruel política de governador-geral com o nome de “regime militar” e depois “dominação cultural”, causando inenarráveis desgraças, sofrimentos e infortúnios ao povo coreano.

Fabricou a “Lei de segurança”, a “Lei de publicação” e outros regulamentos infames para retirar impiedosamente dos coreanos todos os direitos como a liberdade de expressão, a de publicação, a de reunião e associação e a de crença.

Atemorizados ante o fervor antijaponês dos coreanos depois do Levante Popular de 1 de março de 1919, os japoneses mudaram a dominação militar para “dominação cultural” a fim de encobrir o objetivo criminoso da “política de governador-geral”.

Sob o rótulo de “dominação cultural”, incrementaram extensivamente os aparatos repressivos, como a polícia, e os utilizaram para reprimir duramente a luta antijaponesa dos coreanos.

A crueldade do imperialismo japonês pode ser vista claramente pelas seguintes palavras de Terauchi, primeiro governador-geral da Coreia: “Os coreanos devem obedecer as leis japonesas ou morrer.”

Os japoneses, sob lemas demagógicos tais como “mesmo tronco e mesma casca” e “mesma nacionalidade de Japão e Coreia”, aplicaram forçadamente a política de “conversão em súditos do império japonês” e atuaram freneticamente para provar os coreanos do idioma e das letras, dos nomes e sobrenomes.

Ademais, fabricaram consecutivamente a “lei de recrutamento militar”, a "lei de trabalho forçado”, a “lei de recrutas estudantes” e outras leis infames, fazendo com que 8,4 milhões de jovens e homens de meia idade fossem recrutados como bucha de canhão da guerra e levados aos locais de trabalhos duros e mais de 200 mil mulheres foram convertidas em escravas sexuais para as tropas japonesas.

Em resumo, a “política de governador-geral” era uma política fascista e mortífera encaminhada a aniquilar a nação coreana.

Apesar de tudo, os reacionários japoneses, vociferando que a passada dominação colonial do Japão ofereceu civilização à Coreia e tal dominação foi demanda dos coreanos, tentam encobrir seus delitos cometidos ante a nação coreana.

Realmente é o cúmulo do descaro o ato do Japão que tenta evadir a responsabilidade legal e moral de seus delitos passados embora já tenham sido revelados ao mundo seus crimes de haver aplicado a mais bestial lei de sequestro e o sistema de servilismo sexual contemporâneo.

O povo coreano cobrará, custe o que custar, por todos os sofrimentos e infortúnios que o imperialismo japonês causou à nossa nação.

Kim Yong Gwang

Naenara

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