sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Choe Son Hui rechaça "declaração conjunta" que critica os vínculos RPDC-Rússia


A ministra das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, Choe Son Hui, publicou em 28 de outubro a seguinte declaração:

A "declaração conjunta", publicada em 26 de outubro pelas autoridades diplomáticas dos EUA, do Japão e da "República da Coreia", é um documento politizado que tergiversa gravemente as relações de amizade e cooperação entre a República Popular Democrática da Coreia e a Federação Russa e vai contra os princípios da lei internacional sobre o estabelecimento de vínculos entre os Estados soberanos.

A censura por parte dos EUA e dos seus aliados sobre as relações RPDC-Rússia começou há muito tempo.

Porém, se a vinculamos com a atual situação política internacional e com a crise interna e externa que EUA, Japão e "República da Coreia" enfrentam, fica mais evidente que eles têm interesses geopolíticos em ilegalizar os vínculos RPDC-Rússia.

Se EUA, Japão e "República da Coreia" não tivessem má-fé sobre a RPDC e a FR,  não haveria nenhuma razão para nervosismo e incômodos pelo desenvolvimento das relações igualitárias e normais entre RPDC e FR.

Se quisessem argumentar que o domínio específico da cooperação entre a RPDC e a FR constitui uma "ameaça" para a paz e segurança internacionais, teriam que deixar claro a razão de sua aliança militar trilateral não significar uma ameaça para a paz e segurança da região.

Diferente das relações entre EUA, Japão e "República da Coreia", que são relações de dependência e desigualdade que obedecem totalmente ao estabelecimento da hegemonia estadunidense, os laços RPDC-Rússia são os de amizade e cooperação para o benefício mútuo que se baseiam na igualdade, independência e respeito à soberania.

Em virtude do tratado sobre a amizade, boa vizinhança e cooperação entre a RPDC e a FR, que é um digno componente do direito internacional, as relações bilaterais são fortalecidas e desenvolvidas com base nos reconhecidos princípios da lei internacional como a soberania nacional, o respeito mútuo, a não intervenção nos assuntos internos, a igualdade e os benefícios mútuos. Eis aqui o atributo essencial de tais vínculos.

Segundo os princípios da lei internacional sobre a amizade e cooperação entre os Estados soberanos, consistentes com a Carta da ONU, nenhum Estado ou grupo de países tem direito a intervir no problema que se trata da soberania nacional dos Estados ou dos assuntos externos e internos de outro país.

Portanto, a censura e difamação infundadas sobre as relações RPDC-FR são precisamente a negativa e violação da Carta da ONU e da reconhecida lei internacional.

Como países independentes, RPDC e FR não determinam o que devem fazer segundo o rumo e limite estabelecidos por outros e, além disso, a preocupação infundada dos EUA, do Japão e da "República da Coreia" sobre as relações RPDC-FR não é um assunto que devemos resolver.

Os vínculos RPDC-FR, orientados ao fomento do bem-estar dos povos de ambos países, não apontam a um terceiro país. Mas, se a paz e a segurança da região ficam em perigo devido às obstinadas ações desestabilizadoras dos EUA, do Japão e da "República da Coreia", funcionarão como poderoso fator de estabilização estratégica para neutralizá-las.

Independente do que os outros digam, ampliaremos e desenvolveremos em sentido geral os laços bilaterais com a FR segundo o ideal de independência, paz e amizade com o fim de estabelecer o fundamento eterno das relações RPDC-Rússia na nova época de caráter estável e aspirante ao futuro, essa é nossa vontade e posição invariáveis.

Aproveito esta ocasião para expressar minha segurança de que as tradicionais e estratégicas relações de amizade, cooperação e boa vizinhança entre a RPDC e a FR entrarão na conjuntura de novo auge graças ao cumprimento cabal dos acordos alcançados na histórica cúpula e conversações RPDC-FR de setembro passado. 

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