Em um dia de novembro de Juche 34 (1945), o presidente da Associação de Jovens Cristãos de Sinuiju chegou ao lugar onde estava o General Kim Il Sung.
O presidente o pediu perdão pelos religiosos que não haviam cumprido com seu dever como “anjos” e ocasionaram preocupação a ele que estava muito ocupado com os assuntos do Estado.
Convidando-o a sentar-se do seu lado, Kim Il Sung o perguntou sobre as opiniões públicas referentes ao recente incidente estudantil.
O interlocutor respondeu: A situação é muito complicada, porque os cidadãos comum falam mal do partido comunista sem fundamento algum, e os reacionários atuam com muita malícia circulando rumores contra ele. Alguns religiosos acreditavam que o partido comunista é mau, tomando como base o comportamento de funcionário da província, porém agora falam unanimemente que esta organização não é contrária à intenção do cristianismo e à obrigação moral humana depois de escutar o discurso do General.
Após escutá-lo, Kim Il Sung disse: Nós, os comunistas, apreciamos, antes de tudo, a dignidade do homem e estamos versados na moralidade humana. Não é razoável julgar que o próprio partido comunista é mau pelos atos perversos de alguns elementos estranhos infiltrados no partido.
O visitante o disse que alguns religiosos se sentiam muito preocupados, dizendo que seria abolida a liberdade de crença com o estabelecimento de um governo comunista.
O interlocutor, com um amplo sorriso no rosto, o disse que os comunistas não creem em religião, mas que qualquer um é livre para acreditar na religião que deseje e que os religiosos deviam crer no Deus da Coreia, não no dos EUA.
E continuou: Devemos construir um paraíso nesta terra confiando em nossa própria força. Todos os religiosos, independentemente da crença que professem, devem contribuir ativamente a construir um Estado próspero, democrático e independente onde todos viverão felizmente geração após geração, com o amor à pátria.
A notícia sobre o encontro de Kim Il Sung com o presidente da Associação de Jovens Cristãos de Sinuiju se estendeu imediatamente ao longo da cidade, tendo grande repercussão entre os religiosos.
Naenara
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