O investigador da Associação de Estudo de Políticas Internacionais, Kim Tong Myong, publicou em 17 de outubro um artigo intitulado "Os exercícios de guerra nuclear da OTAN voltam a pôr em relevo a existência dos EUA como maníaco nuclear".
O texto íntegro do artigo segue:
No período de 16 a 26 de outubro, a OTAN, liderada pelos EUA, realizará um exercício de lançamento da bomba nuclear "Steadfast Noon".
A respeito disso, o secretário-geral da OTAN disse que a guerra da Ucrânia indica que a arma nuclear da OTAN joga um papel importante em frear a agressão.
Prosseguiu que facilitará a garantia da confiabilidade, efetividade e segurança do dissuasivo nuclear da OTAN e esta servirá de mensagem clara para proteger e defender os países aliados.
"Steadfast Noon" era realizado em segredo com o objetivo de aprimorar os pilotos dos países-membros da OTAN no uso da bomba nuclear tática dos EUA, em virtude da "política de compartilhamento nuclear da OTAN", elaborada e publicada em 1966.
Porém, desde o ano passado, é realizado de maneira muito perigosa expondo seu caráter agressivo.
Se trata de um ensaio real de guerra nuclear em que os caças da quarta e quinta gerações, aviões de espionagem, o avião-taque e até os bombardeiros estratégicos nucleares estadunidenses B-52 exercitam o lançamento de bombas nucleares táticas "B61", implantadas na região europeia.
Para piorar, tratam de lançar sobre a humanidade até "B61" com um poder destrutivo 20 vezes maior que as bombas atômicas que, em um abrir e fechar de olhos, reduziram a cinzas Hiroshima e Nagasaki, deixando centenas de milhares de mortos. Este perigoso jogo de azar é algo típico dos maníacos de guerra nuclear.
O mais sério é que tudo isso é cometido com participação ativa e patrocínio dos EUA, único país criminoso de guerra nuclear do mundo.
Ninguém pode negar o fato de que este país ameaça e chantageia obstinadamente com armas nucleares os países independentes anti-imperialistas e transfere sem titubear às forças satélites a tecnologia nuclear.
São precisamente os EUA que entregam tecnologia nuclear mediante a organização da aliança de enfrentamento nuclear "AUKUS" e violam e destroem sistematicamente os tratados internacionais de desarme nuclear.
Sua loucura nuclear ultrapassa muito o limite perigoso e se manifesta de maneira coerente na Península Coreana.
Desenvolvem com frequência os exercícios independentes e conjuntos de grande dimensão, que tomam como fato consumado o golpe preventivo nuclear contra a RPDC e os países vizinhos, implantando habitualmente diversos meios de ataque nuclear na Península Coreana, zona mais candente do mundo.
Recentemente, um submarino nuclear estratégico dos EUA, equipado com dezenas de ogivas nucleares, deixou seu rastro sujo de navegação nas águas da região dos títeres sul-coreanos e ontem chegou ao Porto de Pusan o porta-aviões nuclear Ronald Reagan.
Devido às provocações nucleares muito perigosas dos EUA, que são cometidas não só no Nordeste da Ásia, inclusive na Península Coreana, mas em todas as partes do planeta, este transita cada vez mais da zona desnuclearizada à termonuclear e se aproxima de igual maneira o abismo de guerra e enfrentamento, distante da paz e estabilidade.
Não é casual que a sociedade internacional levante a voz de inquietude e preocupação opinando que o "Armageddon" vai se tornando realidade devido à nuvem negra de guerra termonuclear, proveniente de Washington.
A realidade confirma novamente que enquanto existam os EUA, assassinos de guerra nuclear que tomam as armas nucleares como fundamento de sua política externa, jamais será dissipada a nuvem horrível de guerra termonuclear.
A sociedade internacional em geral, que aspira fortemente à justiça e à paz, deve compreender bem o caráter agressivo da aventura de guerra termonuclear dos EUA e da OTAN e frustrá-la tangentemente, passo a passo, com a força da unidade monolítica.
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