Na história de invasão à Coreia dos militaristas japoneses está registrado o repugnante crime de haver assaltado o palácio real da Coreia e assassinado a imperatriz Myongsong (esposa de Kojong, 26º imperador da dinastia feudal de Joson) em 1895 (ano de Ulmi), que é conhecido na história como Incidente de Ulmi.
Este evento foi um terrorismo estatal fabricado pelo governo japonês a fim de realizar a todo custo sua política de agressão à Coreia.
As manobras dos militaristas japoneses encaminhadas a colonizar a Coreia enfrentaram grandes obstáculos no final do século XIX pela política pró-Rússia da dinastia feudal de Joson. Ao chegar à conclusão de que era impossível lograr seu propósito sem tomar medidas decisivas, o governo japonês viu sua saída no assassinato da imperatriz que regia o país em representação do então imperador Kojong, e tentou mudar a política pró-Rússia do governo coreano para pró-Japão.
Para isso, designou o feroz e brutal tenente-general Miura Koro como seu ministro diplomático acreditado na Coreia com a missão de traçar o complô. Segundo sua ordem secreta, Miura traçou o plano concreto junto com assassinos no consulado. Na madrugada de 8 de outubro, centenas de bandidos comandados por Miura invadiram o palácio real, encarceraram o imperador e o príncipe herdeiro e entraram no dormitório da imperatriz para encontrá-la. Mataram impiedosamente as mulheres do palácio que tentavam fugir. Em pouco tempo, o palácio se converteu em um mar de sangue.
Ao identificar a imperatriz que ainda respirava e sangrava entre as mulheres caídas, eles a levaram enrolada em um cobertor até uma pilha de lenhas que já haviam preparado na floresta de pinheiros próxima do palácio e colocaram fogo com querosene. Para eliminar os rastros de seu crime, lançaram alguns pedaços de ossos restantes em uma lagoa próxima.
Este assassinato foi um crime brutal que violou a soberania da dinastia feudal de Joson e um ato bandidesco que revelou a brutalidade, a crueldade e o descaro dos militaristas japoneses ante o mundo.
O incidente mostra evidentemente que os imperialistas japoneses são inimigos jurados do povo coreano e assassinos selvagens e devastadores da soberania nacional que ignoram completamente os Direitos Internacionais ou a ética e moralidade.
Depois de assassinar a imperatriz Myonsgong, os imperialistas japoneses perpetraram abertamente as maquinações para colonizar a Coreia e, por fim, a ocuparam com as forças armadas. Durante sua dominação militar (1905-1945), cometeram muitos delitos desumanos: sequestraram mais de 8,4 milhões de jovens e adultos coreanos para usá-los como bucha de canhão para sua guerra agressiva e 200 mil mulheres para servir como escravas sexuais para seu exército.
Transcorreram 78 anos desde sua derrota, porém o Japão segue recorrendo aos truques sujos para camuflar e embelezar seus crimes do passado em vez de pedir perdão à nação coreana por eles, e tenta freneticamente realizar sua ambição de nova agressão.
Tal proceder só acarretará a própria ruína, provocando acusações e condenações da comunidade internacional.
Nosso povo, cheio de rancor e ódio contra o Japão, o fará pagar sem falta por todas as desgraças e dores que ocasionou à nação coreana no passado.
Jo Myong Sun
Naenara
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