quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Comentarista Ri Kwang Song comenta a atual situação do Oriente Médio


O comentarista de assuntos internacionais da RPDC, Ri Kwang Song, publicou em 13 de outubro um artigo intitulado "A atual situação do Oriente Médio prenuncia a maior derrota estratégica dos EUA".

O texto completo assinala como segue:

Enquanto o incidente da Ucrânia se prolonga devido à interferência dos EUA e do Ocidente, ameaçando gravemente a paz e a estabilidade do mundo, ocorreu um choque militar de grande envergadura no Oriente Médio, provocando grande preocupação da sociedade internacional.

A sociedade internacional chega à conclusão de que o presente caso se deve inteiramente aos EUA, que praticaram a mais reacionária política sobre esta região, amparando abertamente seu aliado que ocupou ilegalmente o território palestino e vem violando cruelmente os interesses dos palestinos.

Os EUA aceleraram a normalização das relações entre Israel e os países árabes dizendo preconizar a "paz do Oriente Médio", porém, se destina a pressionar e deter o Irã e outros países independentes anti-EUA e não tem nada a ver com uma paz genuína da região.

Desta maneira, a intermediação dos EUA não fez diminuir a tensão da região, mas levou ao extremo antagonismo e contradição entre as forças, fazendo mais confusa a perspectiva de solução do problema da Palestina, assunto importante do Oriente Médio e fundamental da causa árabe.

Desta vez também, os EUA optaram pela promessa sobre a perfeita assistência militar ao seu aliado em vez dos esforços pela solução política do caso do Oriente Médio, levando assim à beira da guerra a tensão militar da região.

A sociedade internacional levanta a voz de crítica à atitude de padrão duplo dos EUA que falam na Europa do direito à autodeterminação e integridade territorial da Ucrânia enquanto ignoram o sofrimento do povo palestino imposto por Israel durante várias décadas.

A realidade comprova que os EUA não são "intermediário" da paz no Oriente Médio nem parceiro dos árabes, mas o destruidor e inimigo.

O que não se pode ignorar é que os EUA votam a desenvolver a rotineira campanha tendenciosa para vincular a RPDC com o presente incidente do Oriente Médio.

Os meios de imprensa venais e os pseudoespecialistas da administração estadunidense divulgam rumores inventados e falsos de que parece que "armas de fabricação norte-coreana" foram utilizadas no ataque à Israel e que a RPDC realizará a "estratégia de diplomacia de chantagem" que agrava a tensão da região aproveitando a oportunidade em que os EUA focam a atenção no Oriente Médio e na Ucrânia.

É clara a intenção dos EUA.

Este império do mal trata de evitar as críticas internacionais imputando a um terceiro país a responsabilidade do incidente do Oriente Médio, causado por sua errônea política hegemônica.

Observamos atentamente a atitude ilegal e cruel dos EUA que culpam os países soberanos pelas guerras e conflitos provocados por eles mesmos em várias partes do mundo.

Os EUA devem atuar com prudência.

A política hegemônica e de padrão duplo dos EUA sobre o Oriente Médio causa a diminuição de sua influência em vez de ampliação, sendo o mal que arruína a política externa estadunidense como um todo.

O mundo qualifica que o caso do Oriente Médio mostra o fracasso da guerra de inteligência, do julgamento da situação e da estratégia exterior dos EUA.

O incidente do Oriente Médio, que se torna outra carga estratégica dos EUA, além do caso da Ucrânia, serve de motivo decisivo que mostra o limite da estratégia hegemônica de estilo estadunidense de estabelecer a "ordem mundial baseada em regras" mediante o fortalecimento das relações com os países aliados e parceiros, e o futuro cada vez mais obscuro da "única superpotência".

A atual situação do Oriente Médio não passa de um prelúdio da nova derrota estratégica que os EUA se verão obrigados a sofrer.

Quanto mais os EUA tentem exterminar a justiça internacional e perturbar a paz e estabilidade do mundo, mais se multiplicará a vontade de reação internacional de castigá-los resolutamente e os EUA pagarão um preço muito alto.

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