O Japão já tirou a máscara de "defesa exclusiva".
Em 10 de outubro, o ministro da Defesa japonês disse que adiantará o tempo de implantação dos mísseis de longo alcance para adquirir a "capacidade de ataque à base inimiga", ou seja, o golpe direto aos países circunvizinhos como a República Popular Democrática da Coreia e a China.
Em 5 de outubro, ele visitou os EUA e suplicou que forneçam um ano antes da data prevista o míssil de cruzeiro de longo alcance de fabricação estadunidense, Tomahawk.
Este fato insinua que chega a uma etapa muito grave o movimento militar do Japão para nova agressão.
Como se vê, as "Forças de Autodefesa" do Japão se encontram desde muito tempo acima do necessário para a "defesa exclusiva".
Servem evidentemente para a guerra de agressão os gastos militares, que a cada ano batem o recorde da história, e a introdução contínua de armamentos sofisticados de ataque tais como porta-aviões e caças Stealth de último modelo, e a disposição militar no espaço sideral, no espaço cibernético e no campo de ondas eletromagnéticas, etc.
Ademais, são empreendidos os exercícios militares de grande envergadura no arquipélago japonês e nas zonas marítimas com o fim de aprimorar e completar a capacidade de ataque.
O Japão já preparou a plataforma para ampliar a todo o mundo o teatro operacional das "Forças de Autodefesa" e, no final do ano passado, foi publicada a diretiva de guerra que estipula a posse da "capacidade de ataque à base inimiga" e o aumento dos gastos de defesa.
Para realizar sua ambição militar, intervém nos assuntos internos de outros países somando-se à estratégia hegemônica dos EUA e realiza com frequência a saída ao exterior das "Forças de Autodefesa".
Busca as disputas com os países vizinhos pretextando o direito à posse, a segurança marítima, etc. e realiza atrevidamente até os treinamentos militares multinacionais dentro e fora do país sob o rótulo de fortalecer a aliança.
Em agosto passado, na residência Camp David, situada no subúrbio de Washington, acordou com os líderes dos EUA e da parte títere sul-coreana pôr em operação dentro do ano o "sistema de compartilhamento em tempo real das informações de alarme pelo míssil da Coreia do Norte" e organizar anualmente os exercícios militares tripartidos.
Esta última medida equivale à "entrada" na Península Coreana porque significa a "justificativa legal" que permite que as "Forças de Autodefesa" exercitem a nova agressão e incorporem na frente coreana no tempo de emergência.
A nova agressão do Japão e sua presença como Estado bélico não é uma ficção, mas uma realidade.
Chega ao extremo a febre bélica do país insular que tentam reproduzir os tempos do século passado em que impôs o ilegal "Tratado da ilha Kanghwa" após fabricar o incidente do navio "Unyo-maru", incorporou a ilhota Tok ao "território japonês" e realizou a anexação da Coreia, a agressão ao continente e o avanço ao sul.
A opção arrogante do Japão gerará novos desafios à segurança e aumentará a tensão da Península Coreana e da região.
O Japão deve atuar com prudência.
As forças armadas da RPDC, que têm a importante missão de defender a paz e a estabilidade da Península Coreana e da região, observam agudamente cada movimento do Japão, inimigo jurado do povo coreano, que esquecido da história de sua derrota na guerra, quer voltar a hastear a bandeira criminosa sobre o território coreano buscando de geração em geração a oportunidade de ocupá-lo.
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